terça-feira, 15 de março de 2011

Dalai Lama atual é o 14 numa tradição iniciada a mais de mil anos

Neste ano de 2011 - o Tibete e o mundo livre comemora os 52 anos de exilio do Dalai Lama, que vive em Dharmsala (India) e é o lider espiritual e politico do Tibete no exilio. A China não reconhece o governo tibetano no exilio. No último dia 10, o Dalai Lama informou que vai continuar como lider espiritual mas vai renunciar a liderança politica. Suas palavras a esse respeito; "Nenhum sistema de governo pode assegurar estabilidade e progresso se depende de uma só pessoa, sem apoio e participação do povo no processo politico. O governo de uma só pessoa é anacrônico e indesejável". essa mensagen ele enviou ao Parlamento Tibetano no exilio.
A questão é a seguinte;Será que a China dará a soberania ao Tibete?Que país atualmente ousaria a defender a causa tibetana com uma China que compra tudo e de tudo?A China cederia um território estratégico, como é o Tibete em termos geopolitico no continente asiático?Permitiria liberdade religiosa plena aos tibetanos budistas?Quem vai ousar?Paz e Bem! Prof. Vilmar

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa tarde professor!

A decisão do líder(Ex-líder?) político do Tibete nos chama a atenção para refletir um pouco mais na situação dos tibetanos. Dalai Lama da um significativo passo ao se desligar politicamente do Tibete e sua decisão pode ser vista como um passo para modernizar o governo e preparar jovens tibetanos para uma diferente realidade, uma futura realidade sem ele. Porém, o próprio confirmou que continua sendo o líder espiritual da comunidade, o que se esperava, tendo em vista o que sua imagem representa ao povo. A forte religião presente na população com certeza é a grande causa que dificulta para a China transformar o Tibete em uma província como outra qualquer. Acho difícil que a China conceda soberania ao Tibete, que para eles é de grande importância econômica, militar e diplomática ou aceite o culto a religião que também os assusta já que acreditam que isso facilite a ideia separatista. Não acredito que algo mude muito nesse quadro, a ocupação chinesa se dá por interesses estratégicos, ambições territoriais, e isso pesa. E como foi falado, dificilmente ousaram contra um país, populoso, que "compra tudo e de tudo".

Abraço!
Thayna 3 9