domingo, 20 de março de 2011

Energia Nuclear após Fukushima

É curiosa a história da energia nuclear em nosso mundo, já teve seus momentos de glória e passou por outros momentos como vilã.
Com a crise do petróleo nos anos 70, houve um considerável aumento nos investimentos em usinas atômicas, inclusive no Brasil, Angra I e II( Angra III está sendo instalada). Esse crescimento foi freado na década de 80 e começo dos anos 90 por questões ambientais.
A energia nuclear ganhou um novo fôlego após o Protocolo de Kyoto (1997), por não emitir gás carbônico em seu processo de geração; A energia nuclear já foi odiada em função de acidentes, como o de Three Miles, nos EUA, Chernobyl, na Ucrânia.Depois foi adorada, por causa de seu baixo nivel de gases poluentes. Agora é o "patinho feio" no Japão. Depois que o susto passar, a energia nuclear deve se erguer novamente. Energia nuclear é uma boa opção. Agora a questão que se coloca é se essas usinas são seguras. Hoje pode se afirmar que não se pode garantir 100% de segurança.
O Brasil também teve um acidente com material radioativo no passado - Césio 137, em Goiania, na década de 80.
Devemos entender que produzir energia será cada vez mais caro e sempre vai ter risco. Bom domingo ! Paz e Bem! Prof. Vilmar.

Um comentário:

Fabio disse...

As usinas nucleares, estão presentes no mundo todo, pelo fato de muitos países hoje, não possuírem recursos para a produção da energia elétrica de outra forma.
Esses países deveriam contribuir mais para com as fontes renováveis de energia, ou energias limpas. Estamos falando de países como Japão, EUA, Rússia, Suiça, países de primeiro mundo, onde os investimentos em novas tecnologias deveriam ser altíssimos.
Sou a favor do desligamento das usinas nucleares no mundo todo, pois esses países quando se trata de um problema de países mais fracos politicamente, viramos notícia internacional, e quando acontece algo com eles, é abafado pela mídia internacional.
Um ótimo exemplo para isso são os EUA, que após o derramamento de petróleo no Golfo do México, saiu ileso de indenizações e críticas de outros países.

Fabio Arimori 3 8