quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vazamento de petróleo; De quem é a responsabilidade?

A empresa operadora, é ela que assume os compromissos operacionais, tais como; contratação de pessoal, equipamentos, estudos geológicos , perfuração, extração quando o campo começa a produzir. Sómente a operadora pode ser processada criminalmente e punida pelo orgão de regulação. As suas sócias arcam com despesas de indenizações. Muitas vezes, ocorrem a formação de consórcios entre duas ou mais empresas para adquirir determinado bloco (área) de exploração. Em geral a empresa operadora detém o maior percentual de participação.
No caso de acidentes que afetem municipios situados nas áreas das operações com sinistros, esses municipios podem receber 7,5% nas áreas de embarque e desembarque de petróleo ou gás natural, além do que lhes cabe na divisão dos royalties, cerca de 7,5%. Cidades ficam com 22.5%, os Estados com 22.5% e a União com 40%.
Fonte; Folha de São Paulo - 25 de novembro de 2011 - caderno B13. Até. Paz e Bem! Prof. Vilmar

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

COP 17- Durban - África do Sul

Começa a 17a.Conferência da ONU (COP 17) em Durban, na África do Sul, reunirá 20 mil delegados e observadores e 200 paises, inclusive o Brasil. Serão abordados temas que se relacionam as ameaças que o planeta sofre, principalmente com a temática; Mudanças Climáticas; um desafio para o desenvolvimento com sustentabilidade. A busca por políticas públicas eficazes para reduzir emissões que contribuem com as mudanças climáticas é o maior desafio e com a a certeza da viabilidade econômica dessas politicas. O Protocolo de Kyoto será concluido em 2012 é preciso avançar na sua renovação.
É bom relembrar; os EUA não ratificou o Protocolo - é o segundo maior poluidor do planeta. A China, o principal poluidor está excluida do Protocolo por tratar-se de uma economia emergente. Até quando vai perdurar essas posições dos maiores responsáveis? Paz e Bem! prof. Vilmar

domingo, 27 de novembro de 2011

O litoral paranaense e a economia

São 7 municípios situados entre a Serra do Mar e o oceano Atlântico, a saber;Antonina, Matinhos, Morretes(O único que não é banhado pelo oceano)Guaraqueçaba, Guaratuba,Pontal do Paraná e Paranaguá. O equilibrio entre as atividades econômicas e o meio ambiente, a áreas é de uma imensa riqueza em biodiversidade é a sua principal característica, apesar de problemas, como a poluição das baías, a ocupação humana das encostas da Serra do Mar, a poluição produzida pelos balneários e rios, entre outros. Inúmeros santuários ecológicos, Parques Nacionais e várias unidades de preservação, contribuem com a preservação e conservação, mas é pouco, é preciso mais, fiscalizar e conscientizar a população é um desafio permanente. Na agricultura, as áreas cultivadas são marcadas por pequenas propriedades, exigindo do produtor uma maior diversificação nas atividades. As bananeiras e as palmáceas (palmito) são os destaques da região. A mandioca, o arroz, o gengibre e uma grande variedade de hortaliças e frutíferas contribuem com a preservação e com a sustentabilidade. Quanto a pesca, destaca-se a captura de siri e carangueijos, a captura de pescados e a captura de camarão. Projetos de cultivo de mexilhões e ostras estão presentes, em Guaratuba e Guaraqueçaba.Na atividade industrial; a tradicional bala de banana, a famosa cachaça de morretes, a farinha de mandioca, com amido, o palmito e as compotas de frutas. O turismo gastronômico, de lazer e aventura, além das tradicionais "temporadas" de férias, contribuem com a renda desses municipios. Paz e Bem! Prof. Vilmar

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Commodities- metais de terras raras

Os metais de terras raras, possuem elementos químicos essenciais para as industrias de computadores e smartphones. São caros os preços no mercado internacional, e em alguns casos, como o cério e o lantânio, usados para polimento de TVs de tela plana e refino de petróleo, respectivamente, tiveram a sua produção diminuida, aumentando o preço desses elementos químicos no mercado mundial. Nas terras raras de alto magnetismo, a exemplo do neodímio, usado em produtos como celulares inteligentes, computadores e turbinas eólicas, seus preços cairam, o que é muito bom para a industria de eletroletrônicos.
O maior produtor de terras raras é a China Continental que minera 94% dos metais. Exportou até 2008, 55 mil toneladas para a Europa, EUA, Coréia do Sul, Taiwan e Japão. A china vem reduzindo suas exportações para pouco mais de 30 mil toneladas, além de aumentar os impostos de exportação, gerando escassez no resto do mundo. As grandes empresas européias e americanas, além do Japão e que utilizam terras raras vêm transferindo suas operações para a China, ou adotando matéria-prima alternativa. A China é a bola da vez. Paz e Bem! Prof. Vilmar

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quem vai pagar a conta?

Mudanças políticas na Europa, com eleições, renuncias, partidos de centro direita no poder, não vão alterar em nada a vida do cidadão contribuinte; ele vai pagar a conta.O caminho da recuperação passa pela austeridade, nos cortes de despesas.Quais serão os setores que sofreram esses cortes; retirar subsidios da agricultura européia?retirar incentivos do combate as emissões de CO2?Diminuir salários e cortar bônus e dividendos pagos aos executivos das grandes instituições?Não!Os cortes deverão acorrer, como sempre; Congelamento de pensões;aumentar a idade para aposentadoria, redução de salários de funcionários e é claro aumento de impostos. Alguma novidade?Especialistas afirmam, que, por exemplo, no caso da Grécia, a recuperação vai demorar muitos anos. Paz e Bem! Prof. Vilmar

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amazônia e a hidroenergia e o seu potencial

Numa entrevista para a Revista Época, o Professor Célio Bermann, da USP e ex-colaborador dos governos Lula e Dilma, faz um alerta sobre o rio Xingú e a polêmica usina de Belo Monte. Ele afirma; a usina de Belo Monte, vai funcionar a plena carga durante no máximo 4 meses e aí vai poduzir 11.200 megawatts, pois vai depender do regime de chuvas. Em outubro, época da estiagem, a produção será de 1.100 megawatts, ou seja vai produzir apenas 1/10 da sua capacidade plena.A pergunta que fica é; Vale a pena construir uma usina desse porte, quando a média anual de geração de energia será de 4.300 megawatts?O Professor afirma que outras usinas serão construida à montante (rio acima) par segurar a água, assim Belo Monte não irá depender das chuvas sòmente, mas também de outras usinas que liberarão a água na estiagem. Ou seja teremos um forte impacto ambiental ao longo o rio Xingú. Segundo o Professor é o único jeito dessa potência de 11.200 megawatts existir de fato. Paz e Bem! Prof. Vilmar

domingo, 20 de novembro de 2011

Soberania Nacional;terras brasileiras para brasileiros

O governo prepara um projeto para dificultar a compra de terras por parte de empresas de capital estrangeiro com áreas superior a 50 módulos fiscais, com um limite máximo de 5.000 hectares (variável por região) ou seja, as mesmas restrições aos estrangeiros que possuem terras no Brasil. Entendemos que é uma questão de Soberania Nacional, a proteção dos interesses brasileiros na produção de commodities agrícolas e minerais. A preocupa reside; Investidores criam várias empresas; Estrangeiros possam assumir outras empresas no Brasil, assim, limitando a área, a procura será menor. O projeto tem por objetivo tornar mais rígida a legislação, assegurando direitos aos brasileiros. Dados do INCRA e do próprio Governo Federal, embora não precisos apontam que 4,3 milhões de hectares no Brasil, estão em nome de estrangeiros. O maior interessado em terras brasileiras são os chineses, por motivos óbvios, produzir alimentos e matéria prima de origem primária, hoje o maior mercado consumidor do mundo! Paz e Bem! Prof. Vilmar

sábado, 19 de novembro de 2011

Censo 2010 - a tristeza continua

Fim das desigualdades no Brasil?Ainda não temos muito a comemorar...um dia talvez. O Censo de 2010, assusta qualquer mortal brasileiro. Vamos ver alguns dados;
1 em cada 4 brasileiros vive com uma renda mensal de ATÉ R$ 188- É um teimoso
50% dos brasileiros recebe R$ 375 por mês- É um guerreiro
Os homens recebem R$ 1.395. As mulheres R$ 954. Os homens recebem 42% a mais que as mulheres- Dá para a cesta básica, mas não dá para a pasta de dente, papel higiênico,etc.
Brancos e Amarelos ganham mais que o dobro do que os Pardos, Pretos e Indios- todos muito contentes, afinal a civilização é branca e os outros, bem, são sòmente os outros.
Os mais ricos ganham 39% a mais que os pobres que ganham menos-pense quem constitui os mais ricos e pense nos que são mais pobres, não é dificil perceber.
A fotografia atual (Censo 2010) precisa ser comparada com as fotografias do passado e vamos perceber claramente o histórico do nosso atraso, das nossas desigualdades. Não se conforme com a melhorias e com os avanços, é preciso navegar, navegar, navegar. Paz e Bem! Prof. Vilmar

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O avanço da desertificação no sertão nordestino

O adensamento populacional, a utilização de técnicas rudimentares na agropecuária, a criação extensiva predatória, os projetos de irrigação, o desmatamento indiscriminado e a mineração provocaram o avanço da desertificação no sertão nordestino, uma áreas de chuvas escassas,à ausência de massas e ventos úmidos, intensificados em alguns anos pelas influências do El Niño contribuem para agravar o quadro local. Um cenário preocupante. Olhando os dados do Censo de 2010, verifica-se que os problemas sociais continuam a exercer um papel importante. As desigualdades prevalecem. Para minimizar os problemas, a construção de tubulações e canais para levar água aos açudes do interior de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraiba- Transposição do rio São Francisco, ajudam, mas não resolvem todas as questões, nem com o Bolsa Familia, que miniminiza os problemas sociais,apenas.É preciso muito mais! Paz e Bem! Prof. Vilmar

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Subsídios-protecionismo;uma luta de David X Golias

Obrigado Alexandre pela sugestão, aliás eu já conhecia e é muito bom. Continue sugerindo e opinando.
Vou começar com um texto de um ex-ministro de governo, Marcus Vinicius Pratini de Moraes (http://radobras.gov.br)"Em recentes reuniões internacionais, eu estive reiterando que o tesouro brasileiro não pode competir com os Tesouros das economias desenvolvidas em termos de dar subsidios agrícolas à exportação. Estimativas da OCDE indicam que são dados mais de 360 bilhões de dólares anuais como subsidios à agricultura nos paises desenvolvidos". Os subsídios dados à agricultura nos paises desenvolvidos constituem uma politica extremamente CARA e, aparentemente, contraditória com o fato de que o setor primário dessas nações responde por uma fatia pequena do PIB. Qual a razão dessa politica?A resposta não é dificil; Preservação dos empregos rurais; Politica de segurança alimentar, dessa forma evita a TOTAL dependência da importação de alimentos; força politica e a capacidade de mobilização dos produtos rurais (agricultores); alto custo da ~produção agropecuária, o que torna a agricultura nesses paises pouco competitiva frente aos paises periféricos, como o Brasil, México, Argentina. Também há um interesse de fortalecer toda a cadeia produtiva e a circulação de produtos (agronegócio), envolve sementes, tratores, armazenagem, etc. Concluindo, para paises agroexportadores, como o Brasil, restringe as nossas vendas para esses paises que subsidiam e para aqueles paises que compram os produtos subsidiados dos paises desenvolvidos.Fica muito dificil romper esses protecionismo. Paz e Bem! Prof. Vilmar

É fato; a agricultura brasileira dá bons sinais

A produção de grãos no Brasil, a cada safra, apesar dos pesares, preço, infraestrutura, clima, impostos tem demonstrado um aumento na produção e uma diminuição da áreas cultivada. O aumento de produção de grãos em área menor indica um aumento da produtividade que é explicada pelos seguintes fatores; uso de sementes de melhor qualidade, maior utilização de insumos agrícolas e maquinários, mão de obra predominantemente assalariada e uso intensivo do solo. O produtor agradece, o mercado externo também, mas é preciso atenção! Não devemos depender da nossa agricultura para justificar crescimento nos negócios. Muito ainda precisa ser feito; assentamentos de trabalhadores sem terra, combater os conflitos no campo, aprovar e aplicar o novo Código Florestal e aumentar a produção sem aumentar a área cultivada. Paz e Bem! Prof. Vilmar

terça-feira, 15 de novembro de 2011

APEC - A Cúpula de Honolulu (Havai-EUA)

A reunião da APEC- Cooperação Econômica da Ásia e Pacifico realizada em Honolulu, reafirmaou que a região será a vanguarda do crescimento global, status que reafirma o compromisso de todos os paises da APEC na busca da integração econômica regional (é o maior mercado do mundo) e de livre e aberto comercio e investimentos. Lembro que fazem parte deste grupo, paises como a China, Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Russia, EUA, Canadá, Chile e outros. Reforça a integração econômica regional e a expansão do comercio e o mais importante; UM CRESCIMENTO VERDE, emrelação ao meio ambiente, com crescimento sustentável, cooperação regulatória no futuro desenvolvimento regional. A próxima Cúpula será realizada em 2012 na Russia. Vamos aguardar. Paz e Bem! Prof. Vilmar

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Brasil; a desigualdade no campo-muito por fazer.

As atividades agropecuárias no Brasil apresenta duas realidades; Uma, o agronegócio (agribusiness) moderna e de muita produtividade, e está entre as mais competitivas do mundo, embora com muitas barreiras que o mercado internacional impõe. A outra, se caracteriza pela miséria dos pequenos produtores rurais, que ainda mal conseguem suprir as suas próprias necessidades; são trabalhadores desassistidos, empregados, sem terra, com baixa produtividade e que ficam a mercê de esmolas e da boa vontade do governo para atender suas necessidades, nem a escola satisfaz aos filhos desses trabalhadores, até porque é dificil chegar a ela, pela distância, pelas estradas intransitáveis, ou pela falta de transporte, serão no futuro o que seus pais são agora, miseráveis analfabetos. destino traçado.
Portanto no espaço rural brasileiro são percebidas duas realidades que se contrapõem. De um lado o meio científico/informacional e de outro o tradicional histórico. Paz e Bem! Prof. Vilmar

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Brasil; o transporte ferroviário e a realidade

Apesar de antigo, o modal ferroviário no Brasil nunca constituiu uma rede integrada. A modalidade foi abandonada de forma que hoje correponde a cerca de 20% de toda a rede de transporte. Pertence a na sua maioria a iniciativa privada, foi privatizada na década de 90 e só nos últimos anos o governo federal vem investido na construção de novas ferrovias, com destaque para a norte- sul. É uma modalidade para cargas e deve contemplar passageiros, sobretudo nas áreas urbanas e suburbanas integradas ao modal rodoviário, é uma saída para os problemas da mobilidade de trabalhadores, estudantes e usuários em geral. Novos metrôs e ampliações de linhas deverão acontecer nos próximos anos.
É bom lembrar que as estradas de ferro brasileiras, nunca constituiram uma rede nacional. Mesmo durante o seu tempo de esplendor, modesto é verdade,resumiam a uma coleção de linhas de exportação de minerais e produtos agrícolas, que raramente tomavam a forma de uma rede regional, exceto, parcialmente, no Nordeste ou no Estado de São Paulo. Sempre ligava o interior aos portos, visando a exportação.
Paz e Bem! Prof. Vilmar

Brasil; Transportes e Comunicação

Sabemos que os transportes e as comunicações estão estritamente ligados ao desenvolvimento de uma região, de um país e do próprio mundo. Conforme as especificidades da área onde são usados, os transportes obedecem uma hierarquia de economia e rendimento. Por exemplo, o transporte marítimo é fundamental na movimentação de grandes cargas como o petróleo e granéis (grãos) em geral. O gasto de nergia é baixo e a capacidade de carga é elevada. O Brasil faz o seu comercio intercontinental através do Oceano Atlântico, o que falta são portos mais eficientes e uma industria naval nacional compatível com as nossas necessidades.
Já o tranporte rodoviário é passivel de maior desgaste e consome mais combustível. Entretanto não necessita de baldeações (troca de veículos) leva vantagem nas distâncias curtas, com entrega porta a porta. O nosso maior problema é uma malha rodoviária péssima em conservação, buracos, sinalização, pista simples dificultam e encarecem o que é produzido e transportado, com exceções na malha rodoviária do Estado de São Paulo. Volto amanhã. Paz e Bem! Prof. Vilmar

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pradarias - um domínio morfoclimático do sul

Situado no extremo sul do Brasil, mais exatamente no sudoeste do Rio Grande do Sul;detém importantes reservas biológicas (Uruguaiana, São Borja e Quaraí). As condições ambientais são preocupantes pois a um processo de desertificação em andamento, muitos estudos e projetos estão tentando conter o avanço desse fenômeno. O uso do solo pelo homem, o mal uso, como a monocultura, a pecuária secular e as queimadas, deram origem as ravinas, que por sua vez transformaram-se em voçorocas. Como o solo é muito arenoso e a morfologia do relevo é levemente ondulado-coxilha, rapidamente os montantes de areia se espalham na região ocasionadas pela ação eólica. Esse processo erosivo, não contido, pode tomar toda a pradaria, tornando-a uma imenso deserto.É urgente investimentos para conter esse processo. Reflorestamento com eucaliptos e pinus não é a solução ideal, dizem os especialistas. Recuperar a vegetação original, os lençois d'água e vales florestados além de uma moratória nas atividades de agropecuária seriam a melhor solução para não criarmos um deserto no Brasil Meridional. Paz e Bem! Prof. Vilmar

terça-feira, 8 de novembro de 2011

BIOMAS; Mata Atlântica e o fim

Já a grande floresta costeira do Brasil. Ia do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Em alguns Estados adentrava o território, como no Paraná em que chegou a ocupar 98% do território. Hoje é o mais devastado bioma brasileiro; Restam cerca de 7% da sua cobertura original. São manchas isoladas; Foi desse bioma que saquearam o pau brasil e depois instalaram os canaviais e outras monoculturas; café, cacau, côco, além de um intrincado complexo portuário urbano industrial. Quem vive onde já foi esse bioma, muitas vezes não conhece seus vestígios, tamanha sua devastação. Por mais precarizado é desse bioma que a população de cerca de 70% do Brasil depende para beber água e ter um clima ameno.Existem inúmeros programas para a proteção da Mata Atlântica; SOS Mata Atlântica e a Fundação Boticário, mas é pouco, muito pouco. A solução para este dominio seria a paralização de todas as atividades agrícola e extrativas, pois o solo encontra-se desgastado com muitos problemas erosivos. Deixando assim a terra "descansar" e iniciar um projeto de reconstituição da vegetação nativa. Não é proibido sonhar! Paz e Bem! Prof. Vilmar

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Brasil;Problemas de um país com um vasto território

Uma grande dificuldade qundo nos defrontamos com um vasto território, como é o caso do Brasil, é delimitar as suas paisagens naturais, sobretudo quanto aos seus limites, pois os seus elementos em geral não coincidem. Em determinadas paisagens de relevo, por exemplo, nem sempre a vegetação e o clima são semelhantes, pode ocorrer um planalto, uma planicie e a vegetação não ser a mesma nas duas unidade de relevo, como foi citado acima. Claro que é usado a chamada área de transição ou ecótono, faixas de terras que não tem homogeneidade dos elementos naturais.
Outra dificuldade para dividir um território em paisagens naturais é o fato de não existir nenhuma regra geral para isso. Não há um elemento determinante. Antigamente era costume utilizar o clima como determinante. Em alguns casos a vegetação ou clima é que vai explicar o conjunto da paisagem. Hoje sabemos que um clima não depende apenas da latitude, mas principalmente da dinâmica atmosférica da ação das massas de ar.. Por causa do exposto acima, não utilizamos mais no mundo e no Brasil, o termo ZONA e sim Dominio, conjunto natural com a interação dos elementos da paisagem, relevo, clima, vegetação que são determinantes, e é claro uma forte atuação antrópica. No Brasil, só para recordar são 6 os Dominios Morfoclimáticos; Amazônico, Cerrado, Caatinga, Mares de Morro, Araucária e Pradaria. Até mais. Paz e Bem! Prof. Vilmar.

sábado, 5 de novembro de 2011

Quem paga a conta?

No berço da democracia, nega-se ao povo grego o direito de decidir o seu futuro econômico.A não realização do referendo, mostra mais uma vez que o poder econômico; a ganancia do sistema econômico que prepondera no mundo capitalista, associado a interesses politicos, e aí mora o perigo, coloca toda uma sociedade refém. Afinal quem vai pagar essa conta é a sociedade grega, através de sacrificios como emprego, salários decentes, investimentos em infraestrura, não vai deixar de atingir os aposentados, os jovens, os funcionários públicos, enfim toda uma sociedade que foi e é responsável. Gostei da Presidente Dilma, ajudar? Sim através do FMI, que é o canal para essas situações, aliás, criado em Bretton Woods, ainda no final da 2a.Guerra Mundial. Diz o ditado; "quem pariu Mateus, que o embale". Paz e Bem! Prof. Vilmar

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

IDH - Nada a comemorar. Até quando?

A ONU publicou o IDH dos paises, a respeito do Brasil nenhuma novidade, pulamos para 84 lugar, estavamos na 85 posição em 2000. Agora nosso indice é de 0,718, em 2000 foi de 0,665; os piores são; Niger 0,295 e a Rep. Democrática do Congo(Ex-Zaire) 0,286; Noruega com 0,943 é o primeiro e com 0,929 a Australia, o segundo país com IDH mais elevado. Continuamos atrás do Chile, Argentina e Uruguai. Entre os membros do BRIC, somos os últimos, superados pela China, India e Russia. São considerados 3 dimensões no IDH,saúde, educação e renda. Sabemos que da forma como enfrentamos esses indicadores, vai demorar para atingirmos uma situação favorável; Investir em educação de qualidade, ciência, tecnologia e inovação é a única saída possivel.Enquanto tratarmos as questões da saúde e da educação como fazemos hoje. Fracasso assegurado. Até quando?Paz e Bem! Prof. Vilmar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Respeito humano; a lei e o homem

A morte de Gadhafi, as cenas cruéis, os apelos do ditador e a violência exibidas para o mundo ver preocupa a qualquer ser humano dotado de um mínimo de compaixão e respeito aos familiares, aos pacifistas e o clamor por um gesto de humanidade mínima. A prisão e o julgamento por um tribunal internacional ou do próprio país seria o caminho correto a seguir e demonstraria como um fato que marcaria o reordenamento jurídico nacional. Não foi o que aconteceu. Como será no futuro neste Estado?
O DIH (Direito Internacional Humanitário) ramo do Direito Internacional, é aplicável em conflitos armados e assegura o respeito ao ser humano. É dividido em duas categorias; As Convenções de Haia-regulamenta os métodos e os meios de combate, e as Convenções de Genebra, referentes à proteção de pessoas, solados, feridos, doentes e prisioneiros de guerra. parece que tudo isso foi esquecido neste lamentável fato exposto pela midia de todo o mundo. Para que servem as Leis? As Convenções? E o homem?
Um hazará(Afeganistão) expressou no passado uma frase curiosa; Quem vai chorar pelos nossos velhos, crianças e mulheres, após um bombardeio da aviação ocidental sobre a cidade de Kandhaar, logo após ao atentado das torres gêmeas de Nova York e em Washington.
Paz e Bem! Prof. Vilmar

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Paraguai, ontem e hoje

A histórica disputa pelo controle geopolitico da Bacia do Prata colocou em guerra, no período de 1864 a 1870, o Brasil, o Uruguai, a Argentina contra o Paraguai. Envolveu distintos interesses; a questão da livre navegação dos rios Paraguai e Paraná, caminhos naturais de acesso ao estuário do Prata; e o expansionismo do Paraguai, efetivada na ápoca pela conquista de áreas do Mato Grosso. Atualmente, um novo problema se apresenta; os brasiguaios, muitos vivem de forma irregular no Paraguai, onde são agricultores sem títulos de propriedade (muitos deles) e que os sem terra paraguaios exigem do Governo de Fernando Lugo uma retirada desses brasileiros, que em muitos casos, vivem no país deste a década de 70, remanescentes das áreas da represa de Itaipú.Além desse problema, o governo paraguaio enfrente um movimento guerrilheiro no norte do país, preocupa o Brasil e a estabilidade regional. Vamos torcer para que soluções inteligentes atendam todas as partes. Paz e Bem! Prof. Vilmar.