Fracasso; a guerra continua, é interessante para muitos, menos para a população.

Siria, tudo volta como antes, mais mortes, mais deslocados, mais refugiados e lágrimas, muitas lágrimas. Fica muito claro; Como a Síria não tem interesse comercial para o ocidente, ninguém se interessa para acabar com o conflito, nem mesmo o mundo árabe! Toda guerra traz muito lucro para alguém ou para muitos! Quem não se lembra da Bósnia-Herzegovina(1992/1995)?. É preciso entender que este conflito pode ter um desdobramento de maiores proporções, pode levar a uma guerra de maiores proporções entre a maioria sunita e a minoria xiita do Mundo Árabe,e poderá envolver todos os países da região, inclusive sobrando para o Estado de Israel, que está na região, e tem inimigos de ambos os lados no Islã. O Governo Sírio é alauita, credo religioso ligado ao xiismo, a oposição é sunita (80% da população da Síria). O Governo Sírio tem apoio financeiro do Irã (os persas são xiitas)e militar da Rússia. Os números de 3 anos de conflito crescem; 130 mil mortes, 6,5 milhões de deslocados e 2,5 milhões de refugiados. Não basta neutralizar armas químicas contra civis é preciso mais! Paz e Bem! Prof. Vilmar

Siria; continuação. Os históricos Mujahedins

Sempre presentes na história recente do Oriente Médio, foram decisivos no combate aos invasores soviéticos no Afeganistão na década de 80, estão presentes em várias frentes de combate, no Iraque, na Libia, no Iêmen, enfim acreditam que vale a pena lutar pelo paraiso.Na Síria, se destacam pela convicção de que lutam pela pátria, pelo povo. Mujahedins são laicos e nacionalistas, é aquele que se empenha na luta como um combatente a defender a pátria, sua família, o povo e o Estado. Entrega a vida ao martírio. Sua recompensa será o paraiso, defendem os ideais do Islã. Todo Mujahedin deve ser solteiro(a), sem filhos, sem família, sem bens, não destroem casas habitadas ou em vias de ser ocupada, não mata mulher, idoso e crianças, não luta por dinheiro ou por qualquer outro benefício vindo do Estado.São encontrados em vários países do Oriente Médio, não são mercenários, como alguns acreditam serem. Alguns grupos são considerados terroristas. Foram liderados por Osama Bin Laden na resistência contra o invasor soviético no Afeganistão a partir de 1979, tiveram apoio financeiro e material dos EUA na época. Paz e Bem! Prof. Vilmar

Finalmente! Após 3 anos de conflitos, uma possibilidade remota de paz; Siria.

Patrocinado pela ONU, 40 países sentarão numa mesa para ouvir o Governo da Siria e do outro lado os opositores do Governo Sirio.Não será fácil, os opositores reclamam da presença do representante russo, pois a Rússia apoia o governo Sirio. O Irã, foi descartado da Conferência pois é declaradamente um aliado do Governo Sirio. O começo não é da nada promissor...de qualquer maneira é preciso debater, envolver países, buscar alternativas e correr para uma paz duradoura. A UNICEF, recentemente publicou um documento sobre as crianças sírias; 9.000 estão mortas e cerca de 40.000 estão fora de suas casas e das escolas(esses dados requerem de veracidade-fiz a pesquisa em jornais internacionais,em tese, fontes de credibilidade,em todo caso, desconfie). Vejo a questão sob um outro ângulo, e vou descrever; Quem é quem no conflito; De um lado um Governo Alauita de Bashar Al Assad, para a oposição um ditador, para seus eleitores, um benfeitor, um mandatário escolhido democraticamente. O rebeldes, uma incógnita a origem deles, muitos são ex-combatentes do Iraque, Afeganistão, Libia Iêmen, soldados profissionais, financiados por grupos que tem interesses econômicos, políticos e religiosos no Oriente Médio-formam o Exército Sirio Livre Democrático e os Islamitas radicais. Nesse tabuleiro é preciso destacar os Jihadistas, que tem a apoio da Al Qaeda. Quem são os jihadistas? São radicais islâmicos e praticam um terrorismo religioso. São radicais. Os jihadistas chegam ao extremo da guerra e da morte deliberada usando práticas terroristas para alcançar os seus objetivos politico e religiosos; ataques suicidas,homem e mulher bombas, sequestros. Na próxima postagem, postarei sobre os Mujahedins, que são laicos e nacionalistas. Utilizei para pesquisa; Voz da Rússia, BBC, Le Monde e Estado de São Paulo. Paz e Bem! Prof. Vilmar

Brasileiros não gostam de pensar ou foram doutrinados para isso?

Um título pouco sugestivo, mas muito real. Veja a avaliação dos estudantes brasileiros no PISA; foram avaliados 65 países, o Brasil ficou em 58 em Matemática, 55 em Leitura e 59 em Ciência, para muitos houve avanços, para nós não e o que é pior, aceitamos qualquer resultado com um conformismo aterrador; -Quantos alunos na 8a. série sabem interpretar um texto? ou escrever corretamente. -Alunos aprendem ou acumulam conhecimentos? -Alunos são capazes de construir algo com o que recebem na Escola? -Tudo em se tratando de educação deve ficar a cargo do Estado? Até de oferecer o pior ou o mínimo como acontece hoje? -Escola ensina. Família educa. Como fazer se o sistema empurra todos - pai, mãe e filhos para o mercado de trabalho. Dessa forma os filhos são educados pelas regras do Estado. O Estado brasileiro e eficiente e responsável? O que você acha? Há creches suficientes para todas as crianças do seu Município? Não? Pois é assim que começa a desigualdade entre aqueles deveriam ser tratados como iguais e não são. Para poucos tudo, para muitos quase nada. Muitos afirmam que estamos melhorando na educação formal, há avanços, E daí? Qual é a novidade? É preciso ousar, uma formação continuada de qualidade; professores com formação contínua, laboratórios equipados, biblioteca, currículos construídos pela comunidade, atividades complementares com uma maior permanência do aluno na escola produzem boas escolas e bons alunos, não há fórmulas mágicas. É possível com muita vontade politica e recursos efetivos. Até. Paz e Bem! Prof. Vilmar

Estamos vivendo uma transição demográfica, que os especialistas e demógrafos designam de "janela demográfica"- expressão usada para classificar países que atravessam um momento de crescimento populacional favorável ao crescimento econômico. Acompanhe; no Brasil, em 1990 a pirâmide etária apresentava uma base larga - muitos jovens e PEA de 60% - em 2013, uma base mais estreita - menos jovens e a PEA de 68% e está projetado para 2050 - uma base muito estreita e a PEA de 64%;São previsões altamente favoráveis para os interesses do País. A "janela" ocorre devido a uma REDUÇÃO DA TAXA DE FECUNDIDADE - na base da pirâmide etária é que se pode observar; taxa de natalidade cada vez menor, logo menos filhos por mulher, essa é a tendência no Brasil. Em todos os países, esse fenômeno proporciona uma oportunidade demográfica com efeitos benéficos ao desenvolvimento econômico. No caso brasileiro a projeção aponta que em 2050 a PEA AINDA será maior que a soma da população até 15 anos e com mais de 60 anos. O período em questão se caracteriza pela queda da taxa de fecundidade com redução dos índices de crescimento natural ou vegetativo (Tx nat - Tx mort)com um ritmo para não comprometer o rejuvenescimento da população. No topo, população idosa, projeta um aumento ainda maior nas expectativas de vida, ou seja maior longevidade da população. O alerta; cada vez mais é preciso maior investimento educacional- mais recursos e menos alunos, logo, maior disponibilidade de recursos para a educação de qualidade- para a formação de uma população jovem de qualidade, visando a formação de cidadãos e sua inserção no mundo do trabalho. Investimentos em saúde pública e em políticas previdenciárias. Sim! É possível. Não há tolice maior que subestimar uma cultura (Terry Eagleton).Paz e Bem! Prof. Vilmar

Coréias; um passado e um presente com marcas profundas numa etnia dividida.

1950 uma guerra; de um lado os comunistas sino-soviéticos e do outro lado os norte-americanos e aliados, resultado; uma Nação dividida sem muitas escolhas, fica de uma lado ou do outro. Assim os anos passaram, o mundo mudou, quem era inimigo hoje não é mais, até alianças são feitas em nome de interesses econômicos que se interpõe aos interesses políticos e as ideologias apenas sobrevivem nos relatos da história. Desigualdade é a marca desta Nação dividida; compare a renda per capita, expectativa de vida, gastos militares e acesso a internet, são indicadores colhidos aleatoriamente; Renda per capita; C. do Sul- 32.400 U$ - C. do Norte - 1.800 U$. Expectativa de vida; C. do Sul - 79 anos - C. do Norte - 69 anos. Gastos militares; C. do Sul- 2.300 U$(per capita) - C. do Norte - 22.300U$(per capita). Acesso a Internet; C. do Sul - 81,5 para cada 100 hab. - C. do Norte - 0,1 para cada 100 hab. Questão Nuclear; C. do Sul é signatária do TNP (Tratado de Não Proliferação de Armas Nuclearesa0, apesar de investimentos em tecnologia de defesa e possuir vários acordo nucleares com os Estados Unidos. C. do Norte não assinou o TNP e desenvolve ogivas nucleares destrutivas, apesar dos atrasos na tecnologia de lançamentos de misseis. C. do Sul foi o principal Tigre Asiático, apresenta uma notável economia no contexto mundial, grande exportadora de bens industriais, com destaque para eletroeletrônicos, mecânica e automotrizes. Possui um Parque Industrial em território da C. do Norte. C. do Norte depende de importações e ajuda econômica, inclusive para abastecimento(alimentos).Paz e Bem! Prof. Vilmar

Drusos; comunidade pouci conhecida e difundida. Confira.

Os Drusos constituem um grupo étnico religioso e que vivem em comunidades pelos países do Oriente Médio, principalmente no Líbano, Israel, Síria, Jordânia e Turquia e em outras partes do mundo, como Europa, Américas. Falam a língua árabe. Muitos se consideram árabes, outros não. Sua crença é basicamente maometana. No conflitante Líbano, tiveram um importante desempenho, pois combateram as milícias cristãs maronitas. Em 2006, um batalhão formado por Drusos foi o primeiro grupo a entrar no Líbano para combater e o último grupo a sair. Em geral são pacíficos. Em Israel, um Estado judeu, portanto, não árabe e não islâmico, os Drusos Israelenses, é assim que gostam e são identificados, vivem no norte de Israel, bem próximo a fronteira com o Líbano, são comerciantes e agricultores, no passado chegaram a sofrer perseguições por parte do muçulmanos radicais, que os consideravam praticantes de seita herética. O Oriente Médio, juntamente com o Cáucaso é um imenso tabuleiro étnico religioso e com seus desdobramentos políticos e econômicos são áreas sujeitas as turbulências que contribuem para uma geopolítica de difícil compreensão. Paz e Bem! Prof. Vilmar EM TEMPO;Está sendo lançado o romance Imaculada, da jornalista Denise Assis, permite leitura interessante e rica em história do passado recente.

ESTADO LIVRE E SOBERANO DE CHIAPAS - 1994-2014 - 20 anos depois.

Chiapas fica no sul/sudoeste do México, um Estado miserável,que sempre foi abandonado pelo poder central - a pobreza é extrema, a subnutrição também, mortalidade infantil uma marca difícil de apagar.Mudanças ocorreram, mas é preciso muito mais. São cerca de 3,8 milhões de habitantes e que vivem numa região geográfica espetacular! Vale a pena conhecer,rios, cachoeiras, montanhas, florestas, uma incrível diversidade também de empresários, fazendeiros, sem terras, soldados, burocratas, políticos, guerrilheiros e índios, muitos índios,1/3 da população é de origem maia e não fala o espanhol. Exclusão social e pobreza predominam em Chiapas. A economia é baseada na agricultura, pecuária, coleta, nas áreas mais valorizadas pelos brancos planta-se café. O artesanato e o turismo arqueológico, são inúmeros os sítios maias têm dinamizado um pouco, claro que pouco fica para os locais; lixo em abundância. É histórico o abandono da população pelo governo central. Um pouco de história;na madrugada de 31 de dezembro de 1994 ocorre o Levante Zapatista- Guerra de Chiapas; confronto armado entre o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) contra as forças armadas(exército)mexicano, foram 12 dias de luta, os revoltosos defendiam o direito a justiça, defesa dos direitos indígenas e dos pobres não índios, ou seja a maioria.A guerrilha conseguiu bons resultados, os EUA, que neste mesmo dia criava o NAFTA (Acordo Comercial entre EUA, Canadá e México)solicita ao governo central uma trégua, que foi vista pelos zapatistas como uma vitória! Estava sendo criado um Estado Rebelde, controlado pelo subcomandante Marcos. "Tudo para todos, nada para nós". "O povo comanda, o governo obedece", slogans que lembram em muito os movimentos de junho no Brasil - sem hierarquia, rostos cobertos, sem um comando - a marca zapatista é a horizontalidade nas relações - sem comando, sem comandado. Na Carta Maior, um artigo de Eduardo Fabbro de 02-01-2014, um trecho interessante que reproduzo; " Estas são terras rebeldes e muito pobres. Aqui, as palavras cheias de símbolos e poesias do subcomandante Marcos não têm lugar. Essa é a realidade. respira-se a dupla força da humildade e da dignidade. Hoje há festa. O ano velho se vai em meio a névoa, a garoa e o frio cobrem o local onde o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) organizou a celebração dos 20 anos do Levante Zapatista (1994/2014). Quer saber mais? Acesse www.brasildefato.com.br. Paz e Bem! Prof.Vilmar

Líbano e as guerras eternas.

Vários conflitos marcaram o Líbano no século XX; 1975, 1990 e 1997, além de algumas incursões de autoria desconhecida, como a que foi cometida nos acampamentos de refugiados palestinos, Sabra e Chatila, até hoje de autoria "desconhecida", onde centenas de refugiados foram massacrados, ninguém foi punido! Em 1997 uma guerra envolvendo de uma lado muçulmanos e aliados palestinos versus cristãos; a causa principal; mudanças no texto Constitucional do Líbano, claro que o sectarismo, a intolerância e a busca pelo poder falaram mais alto, o povo, sofreu com perdas materiais e humanas, muitos se refugiaram em países vizinhos e até mesmo no Brasil, onde a comunidade é representativa como vimos anterior. Esta guerra tem na verdade seus antecendentes em 1958 quando muçulmanos sunitas e drusos do Líbano, apoiaram o Egito e a Siria no chamado movimento pan-arabismo de inspiração nacionalista, e era pró União Soviética e contra o Governo Libanês, que na época era maronita e pró Estados Unidos e que buscava a hegemonia dos cristãos sobre os demais grupos étnicos e religiosos no Líbano. Era a Guerra Fria, atrás deste conflito; armas, dinheiro, e influências externas ditavam as regras de uma região rica em petróleo e era determinante definir lados. Essa guerra durou 15 anos! Dá para imaginar as consequências? Atualmente, a guerra civil na vizinha Siria,tem reflexos no Líbano; Sunitas libaneses da corrente salafista apoiam os rebeldes sunitas contra o regime do Presidente sírio Bashar Al Assad. Os xiitas libaneses do Hezbollah, são pró governo sírio.Até. Paz e Bem! Prof. Vilmar

Líbano; para entender é preciso...

Este lindo país do Oriente Médio, culto, com uma capital conhecida como a "Paris do Oriente Médio", Beirute é fantástica,apesar das guerras e atentados sofridos, mantém-se em pé, apesar das bombas que são comuns no cotidiano de um povo trabalhador. Com seus 4 milhões de habitantes que vivem numa pequena área de 10.400 Km2 tem vínculos com o Brasil desde o inicio do século XX, com a chegada dos primeiros imigrantes que se estabeleceram em São Paulo e no Paraná, principalmente. Somos surpreendidos por noticias que de um modo geral atingem todos nós - morte de uma jovem nascida, em Foz do Iguaçu, que aqui aprendeu, com certeza o pacifismo e a igualdade, a liberdade de escolhas e opções e ser dona do seu próprio destino. Morreu! Para entender o Líbano é preciso recordarmos alguns ensinamentos aprendidos numa boa escola, vamos começar por SECTARISMO-dogma admitido sem contestação, configura intolerância e intransigência nos seus pensamentos. Isso ocorre em muitos países e regiões deste planeta, lamentavelmente! Os sectários defendem suas posições de formas extremas e assim alguns grupos políticos e religiosos atuam!E ensinam! e multiplicam seus seguidores! A visão proselitista das verdades que pregam no convertimento de alguém. É muito lamentável. Voltemos ao Líbano; sua população é constituída por 60% de muçulmanos sunitas, xiitas, alauítas ou drusos.40% são cristãos. O poder é assim distribuído segundo a Constituição do País; o Presidente é cristão (obrigatório), o Primeiro-Ministro e muçulmano sunita (obrigatório)e o Presidente da Câmara de Deputados é muçulmano xiita. São praticadas cerca de 17 religiões no Líbano! As guerras que aconteceram no Líbano e seus vizinhos fragilizaram as relações dos grupos que atuam no país e o governo. Vamos ver no próximo post. Está sendo lançado no mercado o livro Imaculada, da jornalista Denise Assis, as críticas são muito boas. Vamos conferir e depois contar os detalhes. Paz e Bem! Prof. Vilmar

Uma África marcada por conflitos, é desconhecida e pouco explicada

É o segundo continente em extensão e o segundo em população absoluta; é recordista mundial em número de conflitos, segundo a ONU.Atualmente as mais devastadoras batalhas,ocorrem na Somália, Ruanda, Mali, Rep. Centro Africana, Darfur (Sudão), Libia, Nigéria, Somalilandia e Puntlandia(independentes da Somália em 1991 e 1998,respectivamente).O continente vive uma proliferação de conflitos armados, violência endêmica e caos humanitário. As razões? Frutos da herança colonial e pós colonial e dos anos infindáveis de guerras e suas consequências. Refugiados, miséria, infectados pelo HIV, pobreza, estupro, crianças-soldados, instabilidade politica, embate entre governos legítimos e ilegítimos contra rebeldes, grupos separatistas, facções criminosas, disputas inter tribais é a marca da África e particularmente da África Subsaariana. Quando o "colonizador" europeu se apropriou do continente, delimitou fronteiras aleatórias, sem levar em consideração a identidade e tradições tribais, confrontando inúmeras etnias; como exemplo; Zulus X Xhosas, na África do Sul e Tutsis X Hutus em Ruanda. Sempre um componente étnico, econômico, político e religiosa está presente na vida do africano. Paz e Bem! Prof. Vilmar

África; um continente,muitas controvérsias e problemas.

Vamos nos dedicar ao continente africano neste mês de janeiro, para divulgar suas principais questões que o tornam uma vítima de um modelo econômico submisso aos grandes interesses internacionais, foi fruto de um devassador modelo colonial cujas raízes aí se fazem presente na maioria do Estados. Ex- Congo Belga, depois República do Congo, depois Zaire e agora República Democrática do Congo (RDC)incrível, como se mudar o nome resolveria todos os seus problemas; sempre foi alvo de disputas devido as suas imensas riquezas minerais. Foi duramente disputado durante a guerra fria e posteriormente pelo grande capital, controlar o seu subsolo era vital aos interesses mercantis.São mais de 200 etnias, no terceiro maior país africano que vivem com menos de um dólar por dia e um IDH de 0,239.Seus conflitos ocorrem na parte leste, na fronteira com Ruanda e Uganda, principalmente na Provincia do Kivu do Norte, capital Goma, onde atua de forma intensa o M23-movimento de 23 de março, grupo que surgiu a pós a guerra de Kivu e é formado por ex-combatentes, rebeldes do CNPD-Congresso Nacional em Defesa do Povo) e que foram reintegrados ao exército congolês após acordo firmado em 23 de março de 2009