terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Cidades - Brasília comemora 55 anos,jovem senhora.

Brasília completa 55 anos,é um marco urbano do século XX,uma cidade viva,em construção permanente - a cidade do eterno candango,o operário construtor.
Não foge à uma regra quase universal na América Latina; crescimento desordenado,transporte público ineficiente,excesso de veículos particulares e oficiais.
Uma guerra permanente; garantir qualidade de vida para todos.
Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1987(Unesco).
Tem suas distinções:
Os pilotis - que permite livre trânsito das pessoas entre os blocos de moradias,é uma de suas marcas.
Os puxadinhos - são invasões de áreas públicas por comerciantes para a pratica do comércio popular.
O cobogó - paredes feitas em blocos vazados,que permite maior ventilação e claridade,é mais do que furinhos na parede.
Para a jornalista Conceição Freitas,"Brasília é um enigma que a medida que você tenta decifrar e vai decifrando,você vai se apaixonando,suas distinções me fizeram descobrir uma Brasília de encantos".
As cidades,no processo civilizatório é um porto seguro,e não apenas selva de pedra ou ente isolado no território: cidades vivem,vibram,se comunicam.São expressões culturais.A ciudad È nos define,individualiza..Cidade é cultura em si.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Habitat - novos desafios e soluções

Em 2016, no mês de outubro acontecerá o Habitat III, em Quito,no Equador,quando mais uma vez a Conferência das Nações Unidas sobre moradia e desenvolvimento urbano sustentável estará na pauta principal das discussões; problemas que impactam o território urbano,desigualdades,migrações,assentamentos urbanos precários,questões de gênero,raça,poluição e mudanças climáticas.
O mundo em que vivemos,tem metade da população (54%)vivendo nas cidades.Estimativas da ONU apontam que até 2050 outros 2,5 bilhões passarão a viver em cidades,sendo que 90% deles na África e na Ásia,lugares de grandes precariedades atuais.
Passados 40 anos desde o Habitat I (Canadá -Vancouver-1976) o mundo não apenas se urbanizou,mas também se globalizou,como resultado,temos uma grande concentração das riquezas,relegando a metade da população mundial estar presente em alguma estatística de pobreza ou precariedade.Enquanto 1% da população concentra metade de todas as riquezas, na escala das nações,o país mais rico do mundo,no início dos anos 70 detinha um PIB 80 vezes maior que o país mais pobre e hoje,essa razão passou para 270!
A concentração das riquezas e o aprofundamento das desigualdades se dá também na remuneração do trabalho,ou ainda,na configuração urbana.Há lugares onde a urbanidade é assegurada em todos os detalhes,enquanto em outros,a urbanidade,quando existe,é um detalhe acessível a poucos.
Lembro que dentro do processo civilizatório,a cidade é o maior feito da humanidade,ou por outro lado, a porta da sua barbárie.
Um bom Natal a todos e sem nenhuma barreira que separe iguais.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Um pouco mais de Svetlana Alexienvich.

Jornalista e escritora mordaz,é a mais nova ganhadora do Nobel de Literatura - 14 mulher a recebê-lo.
Ucraniana de nascimento,cresceu e viveu na Bielo Rússia. É uma crítica da União Soviética.
Gosta de afirmar que não escreve a história dos fatos,mas a história das almas.
Sua primeira publicação foi  War uno manly face(1985)foi um relato sobre a guerra que não tem uma face feminina,são experiências vividas pelas mulheres na 2a.Guerra Mundial.
"Tudo o que sabemos da guerra foi contada pelos homens.Por que as mulheres suportaram este mundo masculino e não defenderam sua história,suas palavras e seus sentimentos?".
Em 1990 publicou Garotos de Zinco - uma excepcional narrativa sobre jovens soviéticos enviados ao Afeganistão e que uma grande parte retornava para casa em "caixões de zinco",mortos por uma causa injusta.
Em 1997,publicou Vozes de Chernobyl(tradução livre) - acidente nuclear de proporções catastróficas.
"Você não podia ver a radiação,nem sentir o cheiro dela.Quando viajei para Chernobyl,me disseram:"não colha flores,não sente na grama,não beba água de poços.A morte se escondia em todos os lugares,mas era um tipo diferente de morte".
Lá em Chernobyl não me sentia nem ucraniana nem russa e sim uma representante de uma espécie biológica que facilmente pode ser destruída.
Svetlana Alexienvich é uma cronista implacável,é um monumento do sofrimento e da coragem em nosso tempo.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Até quando?

Até quando o modelo industrial de transmissão de conhecimento - pautada na doce ilusão de que todos aprendem da mesma forma,no mesmo ritmo e no mesmo tempo!
Afinal que escola queremos?
Há condições de um autista ser presidente?
Os sem braços  ou sem pernas jogar futebol?
Cego ser cirurgião ou piloto de avião?
Ou...
Conviver com a heterogeneidade humana?
Conviver com as diferenças?
Sempre é bom lembrar os objetivos fundamentais de uma sociedade esclarecida e atuante é;
Perseguir a construção de uma sociedade livre,justa e solidária.
Promover o bem de todos sem preconceitos de origem,raça,cor,sexo,idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Combater as desigualdades sociais e regionais.
É dessa forma que se constroem sociedades justa,livre,pacífica e plural.
Este é o objetivo da escola,pública em especial.
Mas não assim,infelizmente.
No caso brasileiro, a escola pública é ou está deficiente por descaso dos governos,começa pelas precárias acomodações e reduzido material didático - essa escola produz um destino; a formação de uma mão de obra desqualificada que vai alimentar um sistema que reforça as desigualdades.
Não é essa a escola que queremos!
Os personagens protagonistas,os jovens estudantes,em sua grande maioria,não são alienados,descomprometidos,preguiçosos e ignorantes.São rotulados dessa forma.Socialmente são reduzidos a uma condição subalterna.
A escola que todos queremos tem uma família presente nos destinos da educação de todos, grêmios estudantis representativos e atuantes,gestores,professoras e professores voltados a uma formação em que o economicismo cede espaço ao humanismo,a solidariedade,a naturalização quanto a equiparação
de mentalidade,sobretudo entre jovens de classes sociais diversas seja cada vez menor o que favorece
a superação de um conflito tão estimulado em gerações passadas.
"Conhecer a realidade das coisas pode ser doloroso e incômodo.É papel da escola,ter a responsabilidade de transmitir todo o conhecimento de forma crítica".Lamentàvelmente muitos não veem dessa forma.
Essa é a escola que todos queremos!
Paz e Bem!
Prof.Vilmar






terça-feira, 1 de dezembro de 2015

COP 21 e Paris para todos.

COP 21 - Quem vai pagar a conta;quem polui  mais?Quem polui menos?Não existe conta alguma,existe uma questão que pertence à todos,sem exceção - não permitir que a temperatura da nossa morada se eleve nas próximas décadas,depois veremos o que fazer.É muito simples!
Desde Kyoto,a história é sempre a mesma.Cansamos das boas intenções e delas o mundo está cheio.
Vamos conhecer um pouco mais sobre Paris e suas contradições - bela e cruel.
Páris é de todas as gentes - uma grande comunidade é a de argelinos,são mais de 5 milhões aproximadamente.Para muitos,a guerra não acabou,muitos vivem em péssimas condições de vida em determinados bairros da grande Paris.A identidade Franco argelina remonta a guerra da Argélia (1956/1962) e tem influências até os dias atuais.
Os Banlieues parisienses são áreas de população de baixa renda que concentra imigrantes do norte africano e do Oriente Médio,muitos que aí vivem não tem emprego formal - a delinquência é grande,essa é uma Paris pouco conhecida da maioria,lamentavelmente.
Estou seguindo para a Europa,em busca do meu próximo objetivo; sul da Alemanha ,floresta negra e os Alpes,na segunda semana de dezembro e trarei material para o blog.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar.


segunda-feira, 30 de novembro de 2015

França: Paris centro de atenções

COP 21 - hoje,30 de novembro marca o início  da Conferência das Partes,vai reunir mais de uma centena de chefes de Estado e de Governos,além de ONGS e ativistas.
A busca por alternativas para a diminuição do CO2 no planeta é o foco principal.
Quem deve se preocupar mais?
Os que fazem maiores emissões ou todos sem distinção?
Será que as discussões atingiram todos os setores da economia que polui ou não?
Quais as propostas que "deveriam" ser apresentadas para o agronegócio?A conta será para quem planta,apenas?E quem consome,como por exemplo a indústria alimentícia?
E quanto as alternativas energéticas.O que terão a dizer os detentores das matrizes energéticas com base nos combustíveis fósseis?Vamos acompanhar.
E a mineração?E os transportes?
Enfim até o dia 11 de dezembro muita discussão pode acorrer,apenas discussão,nada mais que isso.
Respostas e ações concretas para todas as questões ambientes,senão será uma repetição do Protocolo de Kyoto - fracasso.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Sugestão: O filme: Deephan - o refúgio - Palma de Ouro 2015 - Festival de Cannes .


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Um pouco de história para uma reflexão.Parte II.

Mundo árabe: uma sucessão de terrorismo de Estado: 2001- Afeganistão,2003-Iraque,Líbia -2011,Siria-2012,Mali-2013,e embates permanentes na Palestina.
Quem são os responsáveis?
Não perguntem apenas para o mundo árabe,para wahhabistas,xiitas,sunitas.
Não perguntem apenas para o mundo ocidental-EUA,Rússia,França,Inglaterra.
Não se pode responsabilizar religiões pelo extremismo praticado,muitas vezes até em seu nome.
Tudo o que acontece agora já aconteceu antes:
Torres gêmeas - Pentágono - Abu Ghraib - Guntánamo - Maratona de Boston - Noite em Paris.
Nesses cenários: símbolo da arrogância capitalista,potências mundiais,tortura,abusos,discriminações e pobreza.
O inimigo é o mesmo nas suas características e ideologia.
Reproduzo um trecho do editorial de Mino Carta da Revista Carta Capital que ajuda na reflexão:
"Sabemos sem chegar tão longe em busca do passado,das prepotências cometidas pelas potências ocidentais no Oriente Médio.Com o fim do Império Otomano,quando a Grã-Bretanha e a França atribuíram-se o direito de redesenhar o mapa da região.Faz exatos cem anos.Violência sem conta,imposições insuportáveis,mentiras ferozes caracterizaram um século de história marcado por guerras cruentas,guerrilhas e terrorismo em nome da ganância dos poderosos do ocidente.
Pode o homem livrar-se do seu destino,do único bicho sempre em luta com seus semelhantes?"
Ou como afirma Jeremy Corbyn,líder do Partido Trabalhista Britânico:"Medidas contra radicais e recuperar corações e mentes terão de ser exclusivo do mundo árabe e muçulmanos e não podem vir de intervenções externas.".
As guerras coloniais,o controle de pessoas e recursos naturais,alvo de cobiça internacional,armas,e demais artefatos que fazem a guerra,produziram nos homens locais o ódio,o escárnio a repulsão pelo outro.
Para muitos esses conflitos não acabarão jamais!
Ou melhor acabará quando a mobilização popular dos povos amantes da paz e de todos que lutam por uma sociedade livre de ingerências e soluções justas para todos os conflitos.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Um pouco de história para uma reflexão.Parte I.

O Oriente Médio e particularmente grande parte da Península Arábica foi durante todo o século XVIII,controlada pelo Império Otomano,que controlava inclusive as peregrinações para as cidades de Meca e Medina.
Dessa forma os Otomanos afrontaram as tribos beduínas tradicionais e produziu enormes discórdia entre Otomanos do Islã liberal e beduínos tradicionais do Islã puro,para esses,apenas o Alcorão e as palavras tradicionais do Profeta deveriam valer.Essa luta pelo retorno do Islã às suas origens marcaram o início do Wahhabismo.
Wahhabismo: a busca pelo Islã puro,é praticada,principalmente na Arábia Saudita - seita Wahabi-sunita.Seu criador foi Abdel Al Wahab,clérigo purista e filósofo,tinha como desejo,expulsar os xiitas é demais infiéis do Oriente Médio.
Sunitas tradicionais,Muçulmanos Liberais,Sufis e Xiitas,todos têm um outro entendimento sobre o Islã.
Os xiitas,muitas vezes ficam privados de seus direitos civis,considerados de 2a. classe religiosamente,culturalmente e politicamente,segundo alguns especialista,como Michel Kiefer,daí o tenso relacionamento entre xiitas e wahhabistas.Para ilustrar, o Irã é predominantemente xiita,assim como grande parte da população iraquiana.
O Wahhabismo é encontrado em todo mundo árabe: Oriente Médio,África Subsaariana,Índia,Paquistão,Indonésia e em algumas ex-Repúblicas da URSS.
À Arábia Saudita,segue a ultraconservadora vertente wahhabi do islamismo sunita.Clérigos sauditas,do alto escalão Wahhabita aceitam execuções por decapitação em casos de delito por;apostasia(renegação de uma religião ou renúncia à fé religiosa:desvio da verdade),adultério,feitiçaria.Se opõe que as mulheres dirijam veículos e definem os xiitas como hereges.Divergem quanto a promoção de revoltas violentas.
Amanhã,excepcionalmente a parte II.
"A mídia não cobre mais os acontecimentos.Ela gera versões e tenta transformá-las em verdade"(Laymar Garcia dos Santos).
Paz e Bem!
Prof. Vilmar



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mianmar - a luta continua,numa terra muito diferente.

Hoje Mianmar,ontem foi Estado da Birmânia.
Hoje a capital é Naypyidaw,ontem foi Rangum.
Situa-se no sudeste asiático e faz fronteira com a China,Laos,Tailândia,Índia e Bangladesh.
Pobre como a maioria dos países asiáticos vive da agricultura,praticado nos vales férteis dos rios Irawadi e Saluen,com destaque para o arroz,algodão,cana de açúcar,amendoim,tabaco e leguminosas.
Possui a maior reserva de madeira de teca,a maior do mundo,além da borracha e bambu.
No subsolo,petróleo,gás natural,zinco,estanho,carvão,jade e rubis.
Com esse potencial, a cobiça externa se fez presente na vida dos birmaneses.
Esse Estado foi criado em 1942,em plena 2a.Guerra Mundial,tornou-se um Estado Fantoche como parte do Império do Japão que invadiu e ocupou o seu território.Dissolvido em 1945.
Foi também uma colônia britânica e independente em 1947,com o fim do Império Britânico.
Um mosaico étnico!
Aqui vivem os Bamah(maioria),os Shans,os Karens,,os Karenmis,os Kachins,os Palaung e chineses.
Os conflitos são intensos entre essas etnias.Cada grupo tem identidade cultural e linguística próprias,fortes e distintas!
Os Bamah se consideram "puros",embora seus descendentes sejam resultados da miscigenação de outros grupos.
Lembramos que a influência estrangeira a nível cultural é praticamente zero,apesar da presença japonesa e britânica,
Lutam por maior autonomia dentro da federação de Estados e são reprimidos fortemente pelo governo central que não admite separatismo.
Brutalidade e repressão marcaram o país,sobretudo contra as minorias étnicas,mesmo após acordos firmados em 1996.
Uma ditadura militar levou as etnias a se unirem numa aliança sem precedentes!Deixaram de lado suas diferenças numa luta vitoriosa contra o opressor fardado.E venceram!
Eleições livres depois de 25 anos governado por militares(1962/2011) levou a Liga Nacional para a Democracia,liderado por Aung San Suu Kyi,prêmio Nobel da Paz em 1991 é filha do lendário General Aung San - herói da independência da ex-Birmânia.
San Suu,ativista pelos direitos humanos,foi prisioneira dos militares por 15 anos!A pressão internacional levou à sua libertação.
Para concluir,"Um país especial por muitas razões:ética,cultural,religiosa,geográfica,histórica e monumentos.Se puder conquiste-o,como fez William Faulkner;com a sola dos seus sapatos".
Ou,"Uma terra totalmente diferente de qualquer outra conhecida"-Ruyard Kipling.
Todos se vestem de forma única,homens e mulheres - é o olongyi,túnica de algodão que vão até os pés e amarrada na cintura.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar.
Li e recomendo: Um mundo e Uma escola, de Salman Khan.
Afinal,uma criança,um livro,um Professor,uma caneta podem mudar o mundo(Malala Yousafzai)







segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Índia e Paquistão: realidade que vai além das diferenças religiosas.

Os conflitos entre a Índia e o Paquistão existem desde a descolonização britânica mas ganharam força na década de 90.
Características sócio econômica dos dois países;
A Índia é país do BRICS,hoje é a 10 economia mundial e o 2o.pais em crescimento econômico,ficando atrás da China.Muito populoso e povoado,com uma desigualdade social crescente,ao invés de diminuir.Incoerência?Não! É um país de fortes tradições e de cultura milenar é que tornou-se nas últimas décadas um polo de tecnologia da informação.Esse avanço repercute na economia e na sociedade indiana.
Gera com a produção de softwares e serviços milhares de emprego qualificados,o que acentuou ainda mais as diferenças sociais.O setor cresceu na economia e como está orientado para a exportação,não atinge a maioria da população indiana.Criou uma nova classe social,empreendedora e de perfil global que ainda persiste na sociedade dividida em castas.
Os incentivos governamentais para a formação de pesquisadores no exterior e queretornaram ao País,tem aumentado as diferenças entre os de "fora" e os "locais".
Por sua vez o Paquistão continua muito pobre,aumentado as diferenças com a Índia,o que é muito preocupante.Seria a Índia uma alternativa para a emigração paquistanesa?Há controvérsias e barreiras religiosas difíceis de serem transportas.Baixos investimentos estrangeiros,ao contrário da Índia.Com uma economia debilitada,diminuem os gastos públicos diminuem,assim o nível de pobreza aumenta.Dentro desta realidade,os conflitos territoriais,étnico e religioso aumentam,sendo o maior deles,a Caxemira de população majoritária muçulmana e um governo hinduísta.
Para agravar,dois países emergentes e governados por políticos nacionalistas,possuidores de tecnologias nucleares para fins bélicos; A Índia coloca satélites no espaço com know how próprio é tem submarinos atômicos.O Paquistão dispõe de mísseis de maior alcance que a Índia e em caso de conflitos pode receber ajuda de outros países muçulmanos.
A Índia fez a sua 1a. experiencia nucleares em 1974,o Paquistão em 1998.
Índia e Paquistão parecem ter olvidadoque a sadia convivência entre vizinhos e a inter-relação econômica é fator sinergético e impulsionador do crescimento e demonstração de maturidade.
Lembramos Gandhi;todas as etnias e religiões podem conviver pacificamente.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O futuro das religiões no mundo

The future of world religions population growth projections 2010/2050; os muçulmanos que tem a mais alta taxa de natalidade e a mais baixa taxa de idade média entre populações estimadas por religião,terá segundo a pesquisa sobre religiões no mundo,uma notável alteração; hoje seus adeptos são avaliados em 1,6 bilhão (2010) e serão 2,76 bilhões em 2050.
O que isso vai significar?
Haverá um empate entre muçulmanos e cristãos(até então o maior grupo religioso).
Tem aumentado na Europa,EUA e Austrália o número de pessoas sem  uma filiação religiosa,talvez estejam tornando-se agnóstico ou ateus.
Tudo indica que essas mudanças nos relacionamentos entre muçulmanos e não muçulmanos,sobretudo nos países do sul da Ásia,ocorrerão.A maior mudança poderá acontecer na Índia que poderá ter a maior população muçulmana do mundo;
Sua população Hindu vai passar de 1,03 bilhão (2010) para 1,38 bilhão (2050),com um crescimento de 35%. Já os muçulmanos indianos vão aumentar 76%, passando de 176 milhões para 310 milhões no mesmo período.A maior expansão da população muçulmana no sul da Ásia se dará na Índia.
No sul da Ásia,há uma eterno impasse; A Caxemira,uma disputa entre A Índia,o Paquistão e a China. Aí vivem hinduístas,muçulmanos e minorias religiosas.
Onde fica e quem controla a Caxemira?
Uma fronteira geográfica comum,e situa-se;
Norte da Índia e controla 40% do território; Nordeste do Paquistão e controla 1/3 do território e Sudoeste da China que controla o resto.
Território montanhoso,estratégico para esses países;nascentes dos rios Indo e Ganges e vale médio do Hindukush/Himalaia - água,muita água!
Disputas desde 1947,logo após a descolonização britânica, com guerras entre Índia e Paquistão e Índia e China.
Atualmente a Caxemira é governada por hindus que tem uma população predominantemente muçulmana.
A quem deveria pertencer a Caxemira?
A todos e com paz!
Paz e Bem!
Prof.Vilmar.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Século XXI - uma aldeia cada vez mais global.

O espaço geográfico mundial neste século tem passado por acelerado processo de reestruturação,fruto da revolução tecnológica e de abertura dos mercados nacionais,que começaram a acontecer na segunda metade do século passado.As economias mundiais,diante dos avanços tecnológicos dos meios de transportes e comunicações,tornaram mais rápidas e intensas os fluxos de mercadorias,capitais,informais e pessoas,os refugiados dos conflitos na Ásia e África,são um exemplo,por mais incrível que possa parecer.
Hoje não temos como passado: 1o. Mundo,2o.Mundo,3o.Mundo,4o.Mundo ou Ricos,Emergentes e Pobres.
Temos uma imensa aldeia global com centenas de aldeias,pequenas,médias e grandes,muito desiguais,extremamente desiguais.
Alguns tentam minimizar essas desigualdades,outros a mantê-las.
É preciso reconhecer,apesar de todas as contradições,que a China,chama a atenção,talvez em função do seu imenso mercado consumidor,para a glória dos exportadores e pelo seu sistema político peculiar"socialismo de mercado"para tristeza do Timoneiro Mao Tse Tung.
Cuba começa a mudar e resta a Coréia do Norte que também sucumbirá,quem viver verá: o socialismo inflexível é fechado não vai resistir.A aldeia global é cada vez mais flexível e aberta: informações circulando,beneficiando o conhecimento,a educação,geração de lucros alternativos e diversidade de empregos.Seu maior desafio é e será,DIMINUIR,EILIMINAR a as desigualdades entre essas várias aldeias,combatendo a concentração de renda e a falta de informação.Como não é possível negar a existência do,ESTADO é necessário redefinir o seu papel para minimizar e evitar as demandas sociais reprimidas na maioria dessas aldeias.
"A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples fatos do vôo - como ir da costa à comida e voltar.Para a maioria,o importante não é voar,mas comer".(Fernando Capelo Gaivota-Richard Bach.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Mundo atual;pobreza,bem estar e consumo.

O mundo na atualidade é fruto de uma transformação estrutural vivida durante a década de 90,na qual prevaleceu a ideologia neoliberal.Com isso tivemos o advento da teoria do Estado Minimo que impôs uma redução do Estado e lhe conferiu novas funções.
Fica a pergunta; Este foi o melhor sistema econômico que a humanidade alcançou?
Outra pergunta; Existe outra sociedade animal com tamanha desigualdade?
Para refletir
Pesquisa recente do Banco Credit Suisse e publicado no jornal espanhol El País.
8% da população detém 85% da riqueza mundial,no outro extremo,71% dos miseráveis detém 3%.
No blog Tijolaço.com.br uma curiosa comparação muito didática e pedagógica sobre a pesquisa acima.
Temos 100 biscoitos para dividir entre 100 pessoas.
8 pessoas vão ficar com 85 biscoitos.
75 pessoas vão se digladiar com 3 biscoitos.
Outros dados sobre a disparidade entre privilegiados e o resto da humanidade:
1% da população mundial detém 700.000 dólares ou 2,96 milhões de reais.
Os muito ricos estão assim distribuídos;
EUA - 59.000 pessoas.
China - 10.000 pessoas.
Reino Unido - 5.400 pessoas.
A China lidera com mais pessoas na classe média,embora a distribuição da renda esteja ainda muito distante,a a desigualdade continua brutal.
A classe mēdia, apresenta a seguinte distribuição;
46% vive na Ásia/Pacífico.
29% na Europa.
16% na América.
Em termos relativos,a América do Norte,EUA e Canadá detém a maior classe média,com 39% da população nesta faixa.
Europa 1 em cada 3 adultos são classe média.
Na Ásia, 1 em cada 10 pessoas.
Na América Latina 1 em cada 11 pessoas.
Fonte Brasil El País.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar.







segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Megalopolis: o dia a dia

AUTOMÓVEL - quadrúpede da família dos transportes que vive nas grandes cidades e se alimenta de água,óleo,gasolina e eventualmente algum pedestre.
Costuma andar em bandos e pode ser criado em garagens ou ao ar livre,em cima das calçadas.Muito vigoroso,sua força equivale a de vários cavalos.Veloz quando instigado a correr demais,pode perder o controle e atacar indiscriminadamente outros automóveis,casas,postes,árvores e pessoas.Se não provocado,convive tranquilamente com outras espécies, ao contrário do de ocorre com o rinoceronte-uma raça em extinção - o automóvel vem se reproduzindo com muita rapidez e há de suspeitar que no futuro ocupará todos os espaços reservados para o homem.
TRÂNSITO - pegue 1800 ônibus cheios e fumacentos,70 000 carros particulares,30 000 vagas,centenas de caminhões,17 000 táxis,1milhão ou mais de pedestres,misture bem(não precisa bater).
Adicione 1498 buracos com profundidades e formas variadas,556 semáforos sem sincronia,211 desligados e 500 guardas sem iniciativa.
Leve tudo ao forno e em menos de cinco minutos estará pronto o maior bolo do mundo chamado trânsito carioca ou curitibano ou paulista ou tantos outros por aí.
Viva a vida urbana!
*Uma adaptação de Caos Nosso de Cada Dia,do jornalista Carlos Eduardo Novaes,1974.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Refugiados;uma questão humanitária.

 Segundo a ÔNUe a sua Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados,realizado em 1951 e adotada em 1954, para ser considerada refugiada,a pessoa precisa declarar que se sente perseguida pelo Estado de sua nacionalidade por razões de raça,religião,nacionalidade,grupo social ou opiniões políticas:que se ausentou de seu país em virtude desses termos,ou que não consegue a proteção do poder público pelas mesmas razões.
Parece que para os europeus,que aliás muito sofreram durante os dois grandes conflitos mundiais do século XX, vivem novos impasses com a presença de asiáticos do Oriente Médio e africanos.
Qual é o problema principal?
Com a palavra a União Européia e os EUA.
Os refugiadaos que nasceram no lado errado da fronteira real tem o recurso da fuga para a Europa e conta com o bom coração dos europeus.
A maioria dos refugiados que conseguirem chegar em seus destinos na Europa sobreviverão,mas não necessariamente viverão longe da miséria e da desigualdade.
Não basta soltar as rédeas do mercado para tudo dar certo,ou pelo menos do que eles chamam de certo,numa visão neoliberal.
O caos humanitário não pode se basear na arrogância e no preconceito.
Essa crise de refugiados do Terceiro e Quarto Mundo,desafiam os bons sentimentos e a hipocrisia de todos.
O Brasil,segundo o Conare(Comitê Nacional para Refugiados)recebeu em 2015,cerca de 7,7 mil pessoas; 25% são mulheres e em termos de nacionalidade,a maior parte é composta por sírios,com 23% desse total.Destacam -se também colombianos,angolanos,haitianos e os congolesas.
O Brasil deve resolver os problemas relativos às questões relacionadas no âmbito da legalização.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
4 de outubro - Francisco de Assis.
Sugestão bibliografia: Vida de um homem,Autora: Chiara Frugoni.Ed.Cia. Das Letras.



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O islamismo e suas vertentes.

O profeta Maomé não deixou herdeiros diretos.Após a sua morte em 632 e sem que seus filhos tenha sobrevivido à idade adulta,quatro(4)califas se sucederam na liderança do califado. O ramo Sunita e o ramo Xiita tem suas origens no século 7 da era cristã. Sunitas são maioria neste século 21,e como são tradicionalistas,reconhecem os primeiros 4 califas.Já os xiitas,por sua vez,reconhece a legitimidade do quarto(4) califa.Os xiitas tem uma forte influência no Irã e no Iraque. Quando tratamos da Síria,de onde são originários os refugiados que enfrentam problemas de acesso ao continente europeu,na busca por uma vida melhor é preciso observar que o poder sírio está sob controle dos Alauitas,que por sua vez tem a sua origem no ano 850,sua doutrina básica é a deificação de Ali(4califas)é uma vertente dos xiitas e que conta como o apoio do Irã e do grupo Hezbolah,grupo xiita baseado no Líbano. São,declaradamente opositores à dominação geopolítica no Oriente Médio e do norte da África,majoritàriamente islâmico e com inúmeras vertentes tendendo ao nacionalismo árabe. Este,por sua vez,o nacionalismo árabe,conheceu o seu auge durante os anos 50/60."Nossas ruas transbordavam de esperanças e de transformações".Adotamos uma atitude rebelde e crītica em relação aos nossos sistemas tradicionais.Os ideais de libertação e justiça social estavam em nossa literatura,teatro,música,enfim em nosso cotidiano.Algumas marcas profundas desse nacionalismo;a nacionalização do Canal de Suez e do petróleo iraniano(persa). Paz e Bem! Prof.Vilmar Sugestão para leitura;Uma primavera quente(2008)- autora Sahar Khalifeh.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Refugiados:A história não tolera equívocos.

Quem nos últimos 30 anos ajudou a invadir,atacar,destruir,vilipendiar no Oriente Médio e norte da África?
Quem equipou,treinou,pessoas para defender e atacar no Oriente Médio e no norte da África?
Quem prometeu a paz, a liberdade e a prosperidade no Oriente Médio e no norte da África?
Quem produziu no Oriente Médio e no norte da África;
A guerra e com ela veio a fome,o caos humanitário e um migrante refugiado que invade.
A história não tolera equívocos!
Quem ajudou a criar o gigantesco engodo da Primavera Árabe?
Um imenso território que tem nome,identidade e muita história,às vezes muito mal contada,fazendo que acreditemos na história de uma só versão.É proibido ser opositor à dominação geopolítica do Ocidente no Oriente Médio e no norte da África.
Tudo tem nome; Palestina,Afeganistão,Irã,Iraque,Kuweit,Iêmen,Síria,Líbano,Turquia,Israel,Egito,Líbia,Argélia,Marrocos.
Tudo tem causa;
Economia e política.
Quem gerou tudo isso agora se vê diante da hipocrisia,da arrogância,produzindo uma fronteira real entre desiguais; xenofobia numa mesma espécie.
Com a palavra as elites econômicas,políticas e militares da Europa e EUA.
A história não tolera equívocos!
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Corrupção; coisa antiga é permanente.

Tenho sido procurado pelos seguidores do blog,a opinar sobre corrupção,acho que representa bem o tema desta postagem,um trecho da obra de Patrick Wilcken,no seu livro Império ã Deriva,capítulo;Um Novo Mundo,página 121,a saber;
"A corrupção sempre fora uma característica da vida ao redor do Império,mas assumiu uma forma concentrada no Rio de Janeiro(1808/1821).O afluxo repentino de milhares de burocratas exilados criou um terreno fértil para os abusos, de modo que foram devidamente construídas fortunas misteriosas pelos frequentadoras dos círculos íntimos da corte portuguesa no Brasil.Enquanto 
a vida era uma luta para muitos dos cortesãos mais periféricos,os ministros do governo logo passaram a ter um padrão de vida muito acima dos recursos que poderiam ter ganho legitimamente.Joaquim José de Azevedo,o funcionário da corte que havia supervisionado o embarque da família real portuguesa,enriqueceu tanto no Brasil que acabou por se tornar o banqueiro da corte,e,segundo um emigrado,fez"um empréstimo gratuito ao Erário,que deu carga a cinco carros cheios de prata e a 11 negros carregados de ouro".Por trás das bengalas,mantos e perucas,e por trás das cerimônias formais e dos éditos proferidos em linguagem refinada,o roubo em nome da Coroa disseminou-se à larga".
Bons livros,novos descobrimentos,novas indagações e compreensões do que vivemos hoje.Ou nào?
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Será possível ver a fronteira que divide a miséria da pobreza?

Sim!Dizem os especialistas.
Os dois termos,miséria (pobreza extrema ) e pobreza (pobreza absoluta) são níveis diferentes,e apresentam variações entre países! Como se houvesse fronteiras físicas,cartográficas e geopolíticos!
Ou,cada caso é um caso! E outro caso...
No "caso" brasileiro,o termo miséria é a pobreza acentuada e traduzida pelos "especialistas", a todos que tem um rendimento médio domiciliar per capita de até 1/4 de salário mínimo é a pobreza extrema.
A pobreza,coloca-se num patamar superior,é identificado como aqueles que apresentam rendimento familiar de até 1/2 salário mínimo  é a pobreza absoluta.Muito simples e fácil de identificar,consulte a carteira de trabalho e o IBGE,Muito simples,ou não?
Não!
É artificial essa divisão,afinal,tanto os miseráveis quanto aos pobres,compartilham dos mesmos indicadores,vivem em péssimas condições de vida comum.Conceitos diferentes não distinguem diferentes realidades,ao contrário,criam uma falsa noção de melhoria,quando se migra de uma condição para outra,da miséria para a pobreza,como querem alguns!
Muitas vezes nem se dão conta,como no Brasil.Pode-se sair de um mundo e entrar em outro,dobrando-se uma esquina,atravessando uma rua. A fronteira da desigualdade é a que vemos da nossa janela,na calçada,no restaurante,na praça,na igreja,na escola.
Quem nasce no outro lado tem que esperar e torcer.
No mundo também as fronteiras demonstram as desigualdades crescentes,miséria e pobreza estão juntas e também tem que esperar,é o que resta,esperar,esperar e esperar!Ou não?Quem sabe,talvez,faça a hora.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A vida urbana e o cotidiano

No Brasil,a maioria dos 204 milhões de habitantes vivem o dia a dia nas cidades,sobretudo nos grandes e médios centros urbanos ou nas regiões metropolitanas,logo estão submetidos aos problemas decorrentes dos seus deslocamentos diários;
-A população tem seu tempo de sono e lazer diminuídos com os deslocamentos diários,além do estresse com o trânsito,dentro ou fora de um meio de transporte - perda de qualidade de vida.
-O sono é o purificador do cérebro,ele consolida o aprendizado do dia (Diogo Lara-neurocentista).
-Quem vive no trânsito tem picos hormonais e descargas elevadas de adrenalina e cortisol.O passageiro fica submetido a esta situação durante todo o deslocamento.Esses hormônios,em grande quantidade,não fazem bem à saúde.Na história da humanidade eles auxiliavam o homem na caça ou para fugir de um ataque qualquer.Uma coisa é ter essa descarga hormonal durante 30 minutos,outra é conviver com ela 2 ou 3 horas todos os dias! Lá,no fim da linha,pode acarretar consequências graves,como infartos e derrames,hipertensão arterial e mecanismos inflamatórios (Carlos Alberto Penatti,neurologista).
Logo,não é mais possível pensar nas cidades,nos municípios metropolitanos,nos subúrbios,nas periferias de forma isolada,a circulação de pessoas mostra a necessidade de articulações entre essas localidades,especialmente na mobilidade urbana(Rosana Baeninger-NEPO-Unicamp).
Antes de tudo,até mesmo do meio de transporte utilizado,rapidez,eficiência,pontualidade,via expressa,velocidade controlada,semáforos sincronizados,ligeirão,metrô,bicicleta,skate e tudo mais é preciso duas condutas que vão minimizar a vida do urbano.
-Escalonar horários de entrada e saídas das pessoas,horários alternativos,evitando o pico do trânsito.
-O tempo gasto no transporte público especialmente,ler e ouvir música é aconselhável,dizem os especialistas.
Naturalmente que investimentos públicos podem contribuir para que se eleve a qualidade de vida de todos os usuários das cidades: principalmente no que diz respeito a enchentes(impermealização do solo),lixo e segurança.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Uma sugestão para leitura:A longa viagem da biblioteca dos Reis-autora:Lia Mortitz Scharwcz.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Brasil: uma realidade,a desigualdade está ao lado.

O IBGE divulgou dados sobre a população brasileira que possibilita inúmeras reflexões:
População absoluta de 204 milhões de habitantes: diminui a taxa de natalidade e aumenta a expectativa de vida.
Com seus 5.570 municípios,mostra uma alta concentração da população nos grandes centros urbanos.
41 municípios com mais de 500 mil habitantes concentram 29,9% da população ou 61,2 milhões de habitantes.
304 municípios o que corresponde a 5,5% do total,concentra 56% da população ou 114 milhões de habitantes.
2.451 municípios concentra 6,3% da população com até 10 mil habitantes.
11 milhões vivem em favelas(2010).
A partir desses dados;
Quem vive nas cidades está vivendo melhor de quem vive no campo?
Está garantido a todos os habitantes,tanto do campo como da cidade um padrão de vida digna para todos?
Todos têm acesso à; saúde,educação,segurança pública,luz,água,moradia,mobilidade entre outros direitos básicos?
Com uma intensa urbanização,que vem desde a década de 1950,chegamos a 2015,com uma avassaladora população urbana refém de um modelo econômico que não contemplou de forma definitiva essa população metropolitana,urbana e suburbana.
Não se resolveu nossos problemas com exportações de minérios,petróleo.Não existe mais o Brasil republicano do café,do mate,da borracha,da Madeira,da soja do porco,do frango,do boi,do peixe.
Existe um Brasil muito desigual intra e interurbano!
O economista Carlos Lessa,doutor em Ciências Humanas,Economista,Ex-Reitor da UFRJ e Ex -Presidente do BNDES,em entrevista ao IHU On-Line,disse:
"A idéia de região não se aplica mais ao Brasil:O Brasil é urbano e metropolitano com mais de 80% da população,50% dela é metropolitana espalhada por todo o país - o Brasil é uma enorme rede urbana que vai das metrópoles aos pequenos distritos do interior.
Qual a política que devemos  praticar?
Corrigir as desigualdades regionais?
Não!
E sim,uma política para ELIMINAR AS DESIGUALDADES intra e interurbanas.
Toda desigualdade urbana é reflexo da grande desigualdade na distribuição da renda.
Vive-se muito mal nas grandes e médias cidades do Brasil.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Curdistão: um território que divide uma nação.Até quando?

Conflitos étnicos e separatistas são as principais consequências das divisões territoriais sofridas por nações-estados,que em muitos casos,lhes é imposto através das armas e pelo poder econômico político.
O mundo em que vivemos é conflitante por natureza histórica - o mais forte se impõe perante o mais frágil.Tem sido assim, o mais vulneråvel é submetido pelo outro,além,é claro,das disponibilidades que esses territórios controlados proporcionam ao dominador: localização estratégica,disponibilidades de recursos naturais e espaço,simplesmente espaço para proporcionar expansionismo e poder.
A nação curda - a maior nação sem pátria do mundo,vive "espalhada" no Oriente Médio e áreas próximas,abrange parte dos territórios da Turquia,Iraque,Síria e Irã.Sofrem repressões de todas as ordens,o sonho de um Estado Curdo está muito longe de se tornar uma realidade. No Curdistão,marcado pela violência da guerra,do petróleo,do radicalismo religioso,dificultam a formação de um Estado soberano curdo.O sonho pela independência política é uma luta eterna.
Nenhum dos Estados onde o Curdistão está localizado quer abrir mão de seus territórios para ser repassada à nação curda.O mundo livre pouco se importa com essa situação.
No entanto é preciso ressaltar que no norte nordeste da Síria,está localizado Rojava,que significa oeste em curdo,ou Curdistão Sírio.É formado por 3 Cantões;Cizre(o maior),Rojava e Afrin(a menor).Em Rojava encontra-se a cidade de Kobani,que mantém uma luta histórica contra o Estado Islâmico(E.I) e jihadistas que atacam,roubam,estupram e escravizam mulheres do Cantão e comercializam,vendendo-às como escravas na região.Kobani é um sīmbolo da revolução Rojava que inclusive possuem batalhão exclusivo feminino no  combate esses radicais islâmicos.
Em Rojava de maioria curda,vivem também árabes e cristãos,além de outras minorias e comunidades religiosas,todos tentam construir um modelo de administração híbrido: socialismo e democracia direta.
Quer saber sobre Rojava?
Acesse revolução Rojava-Evangelos Aretalos.
Open Democracy - Free thinking for the WordPress
Nova Democracia - Google.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
"Pecado não se perdoa sem se restituir o roubado".Padre Antônio Vieira.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Minorias;ciganos no mundo.

Conhecidos por muito nomes:gitanos,zíngaros,sinti,calon,rhome,é uma etnia minoritária e que forma uma sociedade comunitária à parte,com sua ética e seus códigos de conduta.Sofreram e ainda sofrem perseguições,xenofobia e ressentem-se de um isolamento.O desconhecimento que as pessoas têm dessa minoria,faz com que sejam vistos como perigosos,para não falar outros rótulos,lamentàvelmente.Não é verdadeiro.Trata-se de uma sociedade nômade que é obrigada a viver com uma sociedade esmagadoramente sedentária,que é formal,organizada e dotada de regras rígidas,dessa forma,os ciganos são obrigados a segui-las,senão...o isolamento é inevitável,é o que ocorre na maioria dos países. Como toda minoria étnica,religiosa ou linguística,os ciganos tem direitos fundamentais:acesso ao registro civil,estabelecer acampamentos provisórios sem serem molestados,direito a frequentar a escola,saúde e segurança pública. No Brasil,por exemplo,a Constituição de 1988,em seus artigos 215 e 216 mandam preservar,proteger,e respeita o patrimônio cultural brasileiro.Esse patrimônio é constituído pelo modos de ser,viver e se expressar. Mas,quais as dificuldades em suas adaptações,além de serem nômades? Começa pela origem.Há muita controvérsia:São originários da Índia?Vieram da Caldéia(Iraque)?Por serem monoteīstas,seriam de origem semita? Sua história é transmitida de geração para geração pela tradição oral,o que permite que se crie lendas,mitos e deixa poucos registros. O certo é que chegaram na Europa no final do século XIV,ocuparam o leste,os Bálcãs e o sul ibérico,como nômades foram se espalhando por todo o continente europeu,perseguidos,muitos migraram para a América,no Brasil,a relatos de suas presenças por volta de 1560/70. Para concluir,sáo designados de Rom ou Rhom a maioria dos grupos ciganos,os demais são chamados de Sintos. Nomadismo ou mobilidade são o caráter fundamental dos romani(ciganos). Para consulta:acesse UNESP-S.P. - Profa. Solange Lima Guimarães. Paz e Bem! Prof.Vilmar.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O mundo multipolar e suas demandas

O G 20 é um grupo que reúne países do G7, (Alemanha,Inglaterra,Canadá, França,Italia,Japão e EUA)não é G8, a Rússia está fora devido às questões que envolve a Criméia e os separatistas na Ucrânia,são os mais industrializados do mundo e que também vivem uma crise econômica desde 2008, os menos atingidos são Alemanha e o Reino Unido,os demais,com maior ou menor intensidade administram situações desfavoráveis,como queda nas vendas internas,reestruturação na logística,mão de obra qualificada com salários elevados como é o caso do Japã e a Itália, que devem administrar custos sociais elevados e um PIB com pequeno crescimento,além da entrada de imigrantes ilegais,especialmente na Itália.
Entre os emergentes que formam o G20,estão os chamados BRICS que apresentam características promissoras para as próximas décadas,apesar das questões socio-econômicas e políticas vividas no presente.Politicamente, a situação mais grave envolve a Rússia e o Brasil, é preciso aguardar.
A questão mais emblemática é a dos EUA,dentro deste mundo multipolar; primeiro porque as eleições presidenciais estão próximas,os debates entre republicanos e democratas deverão nortear novos rumos para questões delicadas; terrorismo,energia alternativa,novas alianças políticas,e sobretudo um novo horizonte no mundo multipolar;Líder hegemônico da ordem mundial no século XX, e desde 1945, tornaram-se o principal pilar do sistema financeiro e bancário mundial e,desde 1971,com o fim do padrão dólar/ouro,instituído em Bretton Woods,ficou aberto o caminho para uma crescente circulação de dólares americanos no mundo.
A emergência de novos polos industriais no mundo e a perda da competitividade da produção americana,implicaram num aumento da dívida pública e privada norte americana.
Que fatores contribuíram para a perda desse dinamismo?
Perda da competitividade frente a U.E.,para os Tigres Asiáticos e China.
Crise no sistema educacional,afeta a formação de recursos humanos.
Dependência energética,afetando os custos de produção.
Endividamento do governo e da população,como resultado:baixa poupança para investimentos.
Gastos militares elevados.
Tecnologias de uso comercial,gastos sociais,mão de obra cara e menos competitiva,colocam o governo americano diante de um quadro pouco otimista para o enfrentamento num mundo cada vez mais multipolar.Vamos acompanhar.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

BRICS - uma realidade,uma alternativa para o mundo

Lembramos que a idéia dos BRICS foi formulada pelo economista da Goldman Sachs,em 2001 e foi intitulado "Building Better Global Econômica BRICs.Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros,empresariais,acadêmicos e de comunicação.Em 2006,o conceito deu origem a um agrupamento,incorporando à política externa dos países membros.Em 2011, a África do Sul passou a fazer parte do grupo,que adotou a sigla BRICS. Recentemente foi inaugurado em Xangai(China)o Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS que vai trazer muitas novidades para a economia mundial,a sua atuação pode levar a uma mudança positiva,vai concorrer aos tradicionais FMI e Banco Mundial - pode determinar o fim da hegemonia do dólar,que é a moeda reserva em quase todas as nações do mundo é praticamente única nas transações internacionais.Vamos acompanhar! Além do Banco do BRICS,foi criado o Arranjo Contingente de Reservas que deverá permitir a realização de projetos conjuntos,dentro e fora do BRICS. Tal cooperaçào financeira será benéfica para a estabilidade da economia mundial.Há intenção de utilizar moedas nacionais nas transações comerciais entre os seus membros - Os BRICS,detém 40% do PIB mundial.passa a ser uma ameaça para os EUA que tem a sua moeda como de reservar desde 1944 - Bretton Woods. Os BRICS,considerados de economia emergente,apresentam elevados índices de crescimento,com ampla mão de obra,matéria-prima e mercados consumidores,alêm de uma ràpida expansão em seu PIBs.No entanto esses países ainda enfrentam problemas estruturais complexos,sobretudo no que diz respeito à qualidade de vida de suas populações,seus índices de desenvolvimento humano são baixos,as desigualdades são grandes. Paz e Bem! Prof.Vilmar

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Estados Unidos e seus desafios atuais.

Aqui na Europa,os Estados Unidos tem sido constantemente citados nas questões econômicas,políticas,ambientais e principalmente sobre suas últimas decisões referentes à tradicionais países de regimes revolucionários. Os EUA,estão abandonando o tradicional; ameaçar,gritar e insultar e substituindo essa conduta por;"conversar,não como amigos,mas conversar,uns com os outros". Primeiro: o acordo nuclear com o Irã,que foi no passado seu maior aliado no Oriente Médio,depois substituído por Israel.Não se tira o direito do Irã de enriquecer o seu urânio para fins energéticos,portanto,pacíficos.O que vale para um deve valer para todos.Ou não? Reatamento das relações diplomáticas com Cuba,uma vitória de toda a América Latina,gostem ou não os republicanos americanos e a comunidade de origem cubana que vivem no leste,Sudeste e sul dos Estados Unidos. É o fim de duas rixas internacionais. O caminho ainda é longo,o mundo aguarda,ansiosamente,novas decisões: Os EUA ratificando o Protocolo de Kyoto,assinou mas não ratificou.Na última reunião do G7,que ocorreu aqui na Europa,pressionados os americanos devem apresentar novidades na COP21-Paris,em dezembro deste ano(2015)onde os países buscarão,num momento crucial,conter o aquecimento global abaixo de 2 graus numa agenda de soluções bastante desgastante,pois vai envolver certas renúncias econômicas em nome do meio ambiente,sobretudo com alternativas energéticas menos poluidoras.Todos os países aguardam a posição dos EUA e China,responsáveis por 45 das emissões de carbono.Vamos acompanhar,pessoalmente estarei na Europa e vou acompanhar a COP21,pode conferir. Só para lembrar,em 2012 foi estabelecido uma meta de redução das emissões de 2013/2020 e só 23 países aderiram,claro,EUA e China não estavam entre eles. Fim da prisão política de Guantánamo situada em Cuba.Estào detidos 116 suspeitos por atentados terroristas.A maioria republicana no Congresso americano é contrária ao fechamento do campo de prisioneiros de Guantánamo.Havana,aguarda a devolução do território como parte da normatização complexa das relações entre os EUA/Cuba. Paz e Bem! Prof.Vilmar

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Bélgica; peculiaridades de um pequeno país.

O pequeno é exclusivamente para as dimensões territoriais pois apresenta uma enorme importância numa Europa que vem enfrentando sérios problemas com imigrantes clandestinos,uma enorme desigualdade entre seus países,notadamente dos países do leste e da Europa Mediterrânea,é visível a apreensão da população quanto ao futuro da consolidação da União Européia,na Bélgica também,aliás como em todo o BENELUX.A crise econômica atinge todo o conjunto da população européia. Na Bélgica alguns aspectos chamam a atenção;como por exemplo na populaçào que é de maioria flamenca e vive norte(Flandres)0 idioma é o holandês, embora a lingua oficial seja o francês.Isso pouco significa para população de origem flamenca,são fluentes nos dois idiomas.Não é o que ocorre com a população do sul(Valônia)que fala apenas o francês.No cotidiano ocorrem casos de comunicação: relaçào paciente/médico ou estudantes da Valônia e estudantes de Flandres,são situações curiosas,embora "normais". Muitos flamengos veêm os valônicos como preguiçosos,pois esses resistem em aprender a língua flamenca. O norte é liberal e claramente de direita,o Sul está mais à esquerda,essa divisão vai ao Parlamento belga com todas as forças.No norte defende a austeridade,o sul as conquistas sociais. Como o norte é industrial e com uma populaçào de grande poder aquisitivo,com alto desenvolvimento econômico ela sente-se culturalmente menos representada, alêm de sustentar uma outra região menos desenvolvida,o sul. O futuro da Bélgica é incerto,o que une o norte e o Sul é a Monarquia. E Bruxelas? É um cidade internacional,a população que nela vive,se comunica em holandês,francês e inglês além alemão.No caso de uma separação,não irá pertencer a nenhuma região e sim seria ou será a Capital Oficial da União Européia,aliás vários órgãos da U.E, tem Bruxelas como sede. Esta época do ano,início do verão europeu,o país comemora a derrota de Napoleão Bonaparte,em Waterloo,que fica a cerca de 1,6Km à sudeste de Bruxelas.Talvez uma das poucas uniões entre o sul e o norte,apesar de Napoleão ser naturalmente.No local,há um monumento designado de Monte do Leão,e foi construído com a terra do local da batalha entre britânicos,prussianos,austríacos,belgas e holandeses contra Napoleão Bonaparte,que derrotado foi para o degredo na Ilha de Santa Helena,onde posteriormente faleceu - fim da era Napoleônica. Sugestões para leitura: The Guardian,BBC,Belgium Federal Postal,Tensóes separatistas na Bélgica-Prof.Diego Cristóvão Alves de Souza Pães - PUC Minas - 2008. Paz e Bem! Prof.Vilmar

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Bélgica; a questão da identidade; flamencos ou valões,eis a questão.

Esse pequeno país em termos territoriais,mas importante no contexto sócio econômico do BENELUX e da própria U.E.apresenta uma questão cultural muito complicada e que gera tensões na unidade da Nação Belga; O norte é predominantemente Flamenco,região mais rica(industrial)e com fortes raízes culturais nos Países Baixos(Holanda).O sul,é predominante valônica(Valões)de forte influência francesa,hoje é agrícola,no passado foi uma área de exploração do carvão,fonte de energia predominante no século XIX deixou muito pouco para a região,principalmente a pobreza. A Bélgica já esteve sob domínio da Espanha,da Austria,da França e dos Países Baixos.Um país de forte presença colonial no continente africano,sobretudo no Congo Belga(Zaire) e hoje República Democrática do Congo e nos diminutos estados de Uganda e Ruanda,este marcado por massacres entre as nações Hutus e Tsutsis de triste memória para toda a humanidade. Monarquia Parlamentar,o rei é um sīmbolo da união entre o sul francês e o norte holandês - não existe um sentimento nacionalista que una a Bélgica. O atual governo,cujo mandatário,Primeiro Ministro é de uma coligação entre nacionalista e flamengos do N-VA,tem sido criticado pelas medidas de austeridade adotadas recentemente,como;atraso na idade de aposentadoria e o fim da indexação salarial que era anual.O povo não aprovou tais medidas,lògicamente. Bruxelas continua bonita,como sempre foi e hoje é considerada a capital da União Européia,pois recepciona vários órgãos dessa união,principalmente o que diz respeito à economia do bloco. Paz e Bem! Prof.Vilmar

terça-feira, 7 de julho de 2015

Grécia: O NÃO venceu! O significado.

Ajustes fiscais devem ocorrer sempre para recuperar uma economia estagnada e garantir os direitos sociais da população,SEMPRE - foi o que disse nas urnas na população grega.Serve de lição à outras economias em crise. Austeridade é sempre uma alternativa proposta pelos emprestadores de dinheiro,uma forma de receber o que emprestou,claro sob juros astronômicos,mas que geram desemprego e os governos punem a população com cortes de direitos sociais,que é sempre bom lembrar foram constituidos(formados)com o trabalho, com a produção e impostos dessa mesma população que sofre com os cortes,é assim no mundo todo. A Europa têm optado pela retirada de direitos sociais para reequilibrar seu problema de caixa,como ocorreu,na Grécia,Portugal e Espanha,entre outros. Um ajuste fiscal deve combater a sonegação de impostos;investigar a remessa de lucros para paraísos fiscais e uma tributação mais alta para heranças e para os que ganham mais(ricos). Investir na produçào,buscar novos mercados,proteger o emprego,aumentar a competitividade frente a outras economias,permanente formação de recursos,alternativas energéticas para baixar custos de produção,evitar endividamento da população e dos governos.Aqui na Europa,assim pensa a esquerda,como o Podemos(Espanha),o Siryza(Grécia)e os sindicatos de trabalhadores irlandeses,portugueses. Viajando pelo interior da Inglaterra,uma peculiaridade dos ingleses,como qualquer povo tem.Uma delas é o gosto por barcos - explica-se,trata-se de um povo que conquistou o mundo pelos mares. Paz e Bem! Prof.Vilmar

terça-feira, 30 de junho de 2015

Muros;até quando?

A queda do Muro da Vergonha,assim era designado o Muro de Berlim,significou o fim das intolerâncias ideológicas,o que de certa forma,estimulou o grande fluxo migratório em todo o mundo na década de 90: mundo globalizado,interdependente e sem fronteiras.Foi uma ilusão,lamentàvelmente.É proibido circular,principalmente da África,alguns países da Ásia e da América Latina; vocês são indesejáveis na Europa Ocidental e América Anglo Saxônica,claro,com algumas exceções,para justificar o pleno estado do direito de ir e vir. Novos muros passaram a ser erguidos,agora não mais ideológico,mas étnico,político,econômico e social. Os novos muros que se erguem em várias partes do mundo mostram que se a globalização eliminou as fronteiras para o capital e criou uma integração entre as nações do mundo,aprofundou as desigualdades entre ricos e pobres com a criação de barreiras que não são apenas simbólicas,mas cada vez mais física entre territórios nacionais e dentro dos territórios de uma mesma nação.Até quando? Estou percorrendo no momento,o interior da Inglaterra,para em primeiro lugar ver de perto o estilo de vida mais tradicional,sem a influência de fora que se vê nos grandes centros urbanos mundiais,percebo uma sociedade com pequenas distâncias sócio econômicas entre seus integrantes,aqui os muros são mais invisíveis,principalmente para alguém que vem de uma América Latina marcada por profundas desigualdades.Uma sensação de tranquilidade em se viver no interior de um país menos desigual. Paz e Bem! Prof.Vilmar

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Europa:manifestações públicas no Dia do Refugiado no último sábado

Aqui na Europa,no último dia 20 ocorreu inúmeras manisfestações de rua e em sua maioria liderada pela esquerda européia.Nas principais capitais:Londres,Berlim,Paris,Roma os manifestantes estavam solidários à Grécia,aos refugiados asiáticos e africanos e contra às políticas de austeridade econômica imposta pelos governos. As palavras de ordem foram: #Por uma Europa diferente. #Não as fronteiras. #Não às Naçóes. #Parem as deportações,os refugiados são bem vindos. Na Inglaterra,os manifestantes,cerca de 250 mil apoiam os gregos nas negociações com o BCE da U.E. E protestam,sobretudo contra as novas políticas do governo conservador recentemente reeleito.Os manifestante afirmam que esse será o primeiro protesto e muitos outros virão,seguidos de greves e de desobediência civil em todo o Reino Unido e de modo particular na Inglaterra.Os manifestantes admitem que os cortes impostos pelo governo será ainda mais cruel,agora que os conservadores governam sòzinhos após a vitória nas últimas eleições e agora tem a maioria no Parlamento. As palavras de ordem nas manifestações de Londres foram; ¥Austeridade não funciona. ¥Não aos cortes orçamentários. ¥Fora Tories(conservadores)! ¥Contra o uso de energia nuclear. ¥Contra a suspensão de auxílios sociais para as famílias carentes. ¥Pela permanęncia na U.E. A Reino Unido fará um referendo popular em 2017 sobre a permanência no bloco. Ao que tudo indica,a Europa está se unindo contra o poder do capitalismo selvagem.Para muitos europeus,tenho ouvido por aqui, que é hora de mudar,inovar e criar.Será? Um tema recorrente em toda a Europa é a presença de imigrantes ilegais,na Inglaterra,o governo promete endurecer no combate aos ilegais.Dias atrás, o Primeiro Ministro,David Cameron afirmou que"Um país forte não é o que fecha as portas,é o que controla a imigração de forma apropriada.Será? Paz e Bem! Prof.Vilmar

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Considerando que...

O declínio do petróleo afeta todos os aspectos da vida moderna,o que tem graves implicações políticas e geopoliticas. Que é desejável atender a novos desafios,como as mudanças climáticas,a estabilidade econômica e financeira e as eternas ameaças e ocorrência de conflitos,principalmente aqueles que são dirigidos para acesso aos recursos críticos,como água,por exemplo. Quanto à energia,o mundo precisa: Evitar a especulação com a escassez; Permitir que os países pobres continuem a manter suas importaçóes,no caso do petróleo,a escassez gera incertezas e instabilidades irreversíveis; Encorajar os consumidores a evitarem o desperdício; díficil?Mas não é impossível. Estimular energias alternativas; Evitar desestabilizar fluxos financeiros decorrentes de preços excessivos obtidos pelo petróleo. Algumas "curiosidades"interessantes sobre o tema: Micróbios que se alimentam de açúcar e produzem diesel deverão ser testados em breve no Brasil,vamos acompanhar essa possibilidade; Coletores solares nanotecnológicos que poderiam ser diluídos em tinta ou produzidos em filmes para janelas,contêm o potencial de transformar cada casa,edifício comercial em um gerador de eletricidade em potencial. O Brasil,por exemplo possui fatores únicos em âmbiente mundial quando se trata de; biotecnologia,biodiversidade,clima favorável,abundância de solo e água, isso tudo favorece a agricultura,agroindústria,agrotecnologia e produção de biocombustíveis. Paz e Bem! Prof.Vilmar

sábado, 13 de junho de 2015

Qual o caminho pós petróleo?

Na visão clássica e tradicional,a divisão da história da humanidade é feita por períodos; Idade da Pedra Lascada,Pedra Polida,Metais(Ferro,Cobre e Bronze)Idade Média,Idade Moderna e Idade Contemporânea que é marcada pela Revolução Francesa(1789) até os dias atuais.Vários acontecimentos políticos,econômicos e sociais marcam esse período,entre um determinante;a Revolução Industrial e os combustíveis,e entre eles uma marca do século passado(XX)e do atual - a Idade do Petróleo. Está chegando ao fim esse período da história contemporânea? Alguns afirmam que sim outros que ainda vai levar um tempo. Quando chegar ao fim,o que virá? Biomassa e hidroeletricidade. Energia eólica e energia solar. Novas fontes de biocombustíveis. E outras e mais outras fontes,com certeza. Fim do motor à combustão e substitução por carros elétricos ou hībridos - plug in. Alteração radical nos transportes: caminhão e automóvel substituídos por transporte de massa e carga eletrificados. Desenvolvimento de tecnologias para "regenerar" as atuais energias fósseis e captura do carbono aplicando-o diretamente nas usinas elétricas,hoje alimentadas a carvão,diesel ou combinada com gás. Reatores nucleares menos poluente e baratos. Desenvolvimento da fusão nuclear. Com certeza que na transição haverá um período de escassez global de energia e preços elevados para o petróleo é demais combustīveis fósseis. Espera-se que as poucas reservas(disponibilidades)não traga confrontos entre nações. Algumas perguntas que inquietam: -Será possível uma vida digna no planeta sem depender dos combustíveis fósseis? -Até quando,efetivamente vamos precisar do carbono,petróleo,gás? -De quanta energia necessitamos para assegurar boa qualidade de vida(eletricidade,aquecimento e combustível)? Está muito claro: As fontes renovåveis só podem mover o mundo se os muito ricos reduzirem o seu consumo,para que todo o planeta atinja um nível sustentåvel. Com a palavra TODOS NÓS - OS HUMANOS! Ou não? Paz e Bem! Prof.Vilmar

domingo, 7 de junho de 2015

Estado Palestino: obstáculos

Uma eterna luta entre palestinos e israelenses.Os obstáculos são muitos,as negociações caminham lentamente.A paz está distante. Questões emblemáticas: *Jerusalém - palestinos reivindicam a parte oriental da cidade como capital do seu país.Israel a considera eterna é indivisível. *Assentamentos judeus - palestinos querem o fim de assentamentos de judeus em território ocupado por Israel,no caso,a Cisjordania. *Refugiados palestinos - israelenses nào aceitam o retorno de todos os refugiados palestinos que somam cerca de 3,5 milhões de pessoas. *Água - israelenses e palestinos reivindicam o controle da água na Cisjordânia. Como se pode observar,é muito difícil uma negociação que atenda ambos os lados,além do que,dentro de cada comunidade,existem problemas : ultra conservadores,religiosos ortodoxos,radicais palestinos,a direita israelense e naturalmente as questões ainda na resolvidas nas guerras entre Israel e Árabes no século XX. Ainda deve-se levar em conta o Califado - EI, a guerra civil na Síria,a instabilidade no Iraque e Afeganistão,tornando o amplo Oriente Médio um autêntico "barril de pólvora"pronto para explodir. Paz e Bem! Prof.Vilmar

segunda-feira, 1 de junho de 2015

América Latina; novos rumos,novas alternativas e integração

"Senhoras e Senhores, o mundo dentro de 5 anos,não dentro de 5 séculos vai ser diferente.Dentro de 5 anos, a China vai ser o mais importante ator econômico,se já não for,do mundo.Como,se durante toda a nossa vida nos disseram que tínhamos que ter relações carnais com aqueles que nunca nos davam nada e nos tiravam tudo?Como não vamos ter relações normais,econômicas,diplomáticas e estratégicas com aqueles que vem nos oferecer investimentos?
Não se pode ser tão estúpido,nào se pode ser tão colonizado mentalmente,tão subordinado intelectualmente,tão pequeno de cabeças e neurônios..." Presidente Cristina F. de Kirchner,na Abertura do ano legislativo argentino,quando foi questionada sobre acordos comerciais firmados com a China.
No Brasil, que é país do BRICS, os chineses vão,entre outros negócios,financiar a construção de uma ferrovia que ligará o oceano Atlântico ao oceano Pacífico - cruzando o Brasil de leste - oeste: no eixo-RJ,MG,GO,MT,RO,AC e o Peru.
Trará benefícios inegáveis para a economia brasileira e chinesa.Para o Brasil,o maior deles é pelo fato de não ter acesso ao oceano Pacífico,fato limitante para o produtor exportador-hoje o maior mercado consumidor do mundo está na bacia do Pacífico e com tendências a aumentar.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

terça-feira, 26 de maio de 2015

Relevância brasileira na questão energética.

Um dia no passado foi dito; petróleo no Brasil?Nunca! Ledo engano.
As recentes descobertas de petróleo no pré sal brasileiro(2007),influenciam não apenas o desenvolvimento econômico do país,mas também na comunidade internacional.Desde o boom do etanol(2005) e a descoberta de Tupi no pré sal em 2007, o Brasil passa a ser visto como potência mundial emergente.
O The economist escreveu "Brazil an econômic super power,and now oil too"-27/12/2008.
Os grandes importadores de petróleo: EUA,China,Índia,U.E. e Japão tendem a atribuir crescente prioridade no relacionamento com o Brasil,como um fornecedor futuro daquelas comunidades.Será preciso escolher.A quem o Brasil dará prioridade?Ou apenas colocará à disposição do mercado,quem chegar antes leva!
Aqui entra uma questão que deve envolver outros interesses,principalmente parcerias e contrapartidas.Deve-se deixar de lado alianças políticas,o mundo que vivemos será muito mais multipolar no futuro.Logo...o Deus mercado vai falar mais alto.
Outra certeza no Brasil; o país não depende apenas de um ou duas fontes de energia,conta com fontes combustíveis e fontes renováveis em sua matriz,portanto não haverá contrapartida ou moeda de troca na questão energética.Autosuficiência absoluta.
O Brasil também foi cogitado para ingressar na OPEP,não interessa esse cartel,até porque é ainda um importador de petróleo e no futuro deseja exportar combustíveis refinados e não apenas petróleo bruto,com faz o Oriente Médio,a África e a Venezuela.
Associado à produção de petróleo,amplos negócios e amplas possibilidades: petroquímica(refino),construção naval,serviços de engenharia,transporte,armazenamento e logistica.
Apesar das turbulências na Petrobrás,corrigido o rumo,o sucesso está assegurado.
"É preciso sair da ilha para ver a ilha"José Saramago-O conto da ilha desconhecida.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A questão energética na América Latina

Não há dúvida; a questão energética na América Latina está relacionada a alguns dos mais persistentes estigmas históricos da região.Entre eles,a percepção da população do continente de que seus recursos naturais e energéticos foram explorados durante séculos por potências coloniais,empresas transnacionais e elites corruptas,com praticamente,nenhum proveito dos seus países e melhoria nas condições de vida das populações,os exemplos são clássicos; ver comunidades indigenas da América,por exemplo.
Lembro a eterna luta dos Mapuches(Argentina e Chile)pela recuperação do seu território ancestral,por mudanças constitucionais em prol dos direitos indígenas e reconhecimento por parte do Estado de suas especificações culturais.O Mapuche se pergunta:"Se tivesse a opção de escolher entre o caminhar sòzinho ou em má companhia", não teria dúvida na escolha,mas isso nunca lhes foi permitido.Que dirá o índio brasileiro,o caboclo,o quéchua,o aimará,com certeza, a mesma coisa,"Não nos permitiram escolher".
A conquista da soberania energética em diversos países latino americanos pode resgatar parte das injustiças impingidas no passado.
O Brasil neste contexto tem 50% do território sul americano,50%da população e do PIB,é o maior produtor e consumidor de petróleo.Pioneiro na produção de biocombustíveis,possui uma matriz energética com maior participação de fontes renováveis na região.Portanto,cabe ao Brasil,um papel central não só na integração regional do continente,mas também para a transição de um novo paradigma energético,não devemos ser relegados à periferia das grandes transformações globais;A América do Sul deve criar um forte estrutura econômica,capacidade tecnológica para garantir alternativas energéticas seguras para fazer face às necessidades futuras.Podemos ser protagonistas.
A UNASUL(União da Nações da América do Sul) precisa debater: correlação entre energia e meio ambiente:integração energética regional:proliferação de energia nuclear para fins pacíficos e cooperação científica.
Leia mais: Scielo - Estudos Avançados-USP
Fim da Era do Petróleo e a Mudança do Paradigma Energético Mundial - Fernando Pimentel.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Indústria nuclear na América Latina: viável?

Atualmente apenas o México, o Brasil e a Argentina possuem um programa de produção nuclear,embora outros países tenham demonstrado interesse em desenvolver projetos.
Chile,Equador,Venezuela e Bolívia,são os interessados e podem tornarem-se parceiros,do Brasil e Argentina dentro da América do Sul.Vontade política e construção de projetos, a partir de experiências acumuladas permitirão o desenvolvimento dessa importante alternativa energética no sub continente,ampliando a matriz energética e dessa forma,atraindo investidores que vão gerar renda,emprego e impostos,disso é o que mais precisa essa América,romper com a pobreza e fome:
Subdesenvolvimento e dependência. Nossas riquezas vegetais; milho,soja,cana de açúcar e mandioca devem ser prioridade como alimento e não como fonte de energia,como ocorrer muitas vezes.
Por outro lado,água,geleiras,sol e ventos são abundantes em toda essa porção da terra.
A América do Sul possui um imenso cenário na disponibilidade de energia alternativa,talvez,única no mundo.
Lembramos o xisto pirobetuminoso,o carvão mineral e o petróleo,também disponíveis em grandes quantidades.
Algumas potências centrais,por motivos óbvios estão preocupados com essas disponibilidades e de forma especial com a indústria nuclear.
Possuir ogivas nucleares é muito mais do que um artefato de ataque.A posse de um arsenal funciona como "arma" de dissuasão,de convencimento(Prof.Francisco Carlos Teixeira da Silva - UFRJ)
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


domingo, 10 de maio de 2015

Energia nuclear,apesar de polêmica,é limpa e segura,embora...

É uma modalidade de energia alternativa para um mundo com inúmeros desafios neste setor estratégico a qualquer país,independente do seu estágio de desenvolvimento:Os recursos energéticos demonstram claramente a escassez,no caso do carvão mineral(turfa,linheira,hulha e antracito) e do petróleo, distribuído de forma muito irregular nos terrenos paleozóicos,mesozóicos e terciãrios,em terra e no fundo oceânico.Caro para muitos dependentes dessa fonte.
É daí?O planeta dispõe de imensos recursos naturais! Água.Luz solar.Vento,recursos renováveis.
Nos dias atuais,essas alternativas 


são caríssimas,exigem muito investimento em
tecnologia,pessoal qualificado,recursos financeiros elevados,infraestura para localização e distribuição,manutenção,acidentes, além dessasincertezas a certeza que a natureza nos proporciona; usinas solares em épocas de solstícios,dias curtos e noites longas,estiagens prolongadas,irregularidade na ação dos ventos.
É daí,há outras alternativas,sem dúvida nenhuma - a biomassa,o lixo,o dejeto animal.Mas também tem um preço e escolhas como a soja; combustível ou comida?0u a cana de açúcar e milho.Planta-se o que dá mais lucro.Ou não?
É preciso diversificar as fontes de energia de tal forma que todo planeta possa se beneficiar sem riscos de destruição dos recursos naturais,pois a prioridade deve ser sempre o homem e suas necessidades básicas.Isso ainda nào acontece em vários lugares do mundo.
Energia nuclear - um mito de arma altamente destruidora,tê-la sempre significou poder,destruição,domínio,alianças,estatīsticas sobre quantidade de ogivas,existe até um ranking,mais ou menos assim: EUA,Rússia e França,detém mais 50%das ogivas no mundo!
Sempre temos um país como a bola da vez,atualmente o Irã e a Coréia do Norte.Porque será?
Energia nuclear e suas vantagens;
-não libera gases estufa.
-exige uma área pequena para a construção da central nuclear.
-grande disponibilidade de combustível.
-pequenos riscos no transporte do combustīvel.
-produz poucos resíduos.
-independe de fatores climáticos.
-fonte muito concentrada de geração de energia.
-tecnologia do processo é muito conhecido de forma que os riscos em sua operação são mínimos
-energia limpa com impactos ambientais mínimos.
Energia nuclear e suas desvantagens:
-lixo nuclear radioativo
-mais cara que outras fontes de energia
-riscos de acidente nucleares com consequências longas - Chernobill e Three Island (Rússia e EUA).
-problemas ambientais devido ao aquecimento do ecossistema aquático pela água de resfriamento dos reatores.
Atualmente a energia nuclear é a mais debatida no mundo!Assim pode-se quebrar paradigmas!
A sociedade civil jamais deve se omitir dessa questão é tudo começa na boa escola e na boa Universidade.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Do poço ao posto; não dá para ignorar ou dá?

Sob liderança de Arthur Bernardes,o Congresso Nacional derrota uma emenda entreguista e Getúlio Vargas,em 3/10/1953 sanciona a lei número 2004 e cria a Petrobrás que tem alma brasileira e que nunca enviou lucros para fora do país e sempre investiu tudo no Brasil.
Sempre sofreu dos países hegemônicos - exploradores de recursos energéticos e suas poderosas empresas petrolíferas o discurso derrotista:aqui não há petróleo!
Posteriormente passaram para um discurso mais ousado; falta de recursos e capacidade para explorá-lo.
Sempre sonharam ter concessão para explorar o subsolo brasileiro.
Não deu outra;
Líder mundial em exploração de águas profundas(http://www.enfpe.org.br/node/933).
Produçào diária de 2,376 milhões de barris.
Reserva comprovadas de 16,4 bilhões de barris.
Era um monopólio até 1997, daí,a exploração dos campos petrolíferos passou a obedecer a um modelo de concessão.Nesse caso, a empresa vencedora da licitação ficava dona do petróleo a ser explorado - pagando royalties ao governo por isso.
Com a descoberta do pré-sal,o governo mudou.Esses campos petrolíferos são licitados por meio de partilha; dessa forma,o vencedor da licitação se obriga partilhar com o governo a produção.Vantagens?Duas,é a operadora exclusiva dos campos petrolíferos e tem no mínimo 30% da participação nos consórcios com outras empresas.Claro que essas novas regras não agradaram os investidores internacionais.
Recomendo para leitura: Sobre Meninos e Lobos,de Dennis Lehane,Cia das Letras(editora).
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Do poço ao posto porque não ?

"Um dia eles invadem nosso jardim,roubam a nossa flor e não falamos nada".
"Um dia eles invadem nosso quintal,matam nosso cachorro e não falamos nada".
"Um dia eles invadem nossa casa,cortam nossa garganta e não podemos falar mais nada".(Maiakosvski).
Para um país crescer e proporcionar um bom lugar para todos viverem bem,é preciso:conhecimento(saber),energia,água,tecnologia(saber-fazer),transporte e recursos naturais.
Tudo o que usamos na vida diária vem da natureza - às vezes,essa natureza não revertem em nosso benefício porque são retiradas e exportadas ou o seu preço,lamentávelmente,é muito alto,aviltado!
Certos países,usam todos os meios possīveis para dominar e controlar os recursos naturais não renováveis do planeta,entre eles: a água,o petróleo e o gás natural.
Alguns países lideram algumas dessas disponibilidades,logo são alvos de contínuas ameaças.É preciso proteger,cuidar,fiscalizar,sempre!
Tudo começa com as crianças,elas têm vontade de perguntar;
Porque a água fervente amolece a cenoura e endurece o ovo?
O que faz a terra girar?
Quem inventou as palavras?
Se na Arca de Noé estavam leões e tigres porque eles não comeram as ovelhas e os coelhos?
Deixando de lado todas essas perguntas,de uma razão ímpia,voltamos as delícias da imaginação.Assim segue a humanidade,alimentando-se de ilusões ou não?
(Arca de Noé - Rubem Alves-18-01-2012-adaptado).
(Nova Democracia - Rui Nogueira-Império das águas-Petróleo - adaptado).
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Recomendo; Sobre meninos e lobos - Mystics River, Dennis Lehane.Companhia das Letras.


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Água! Um recurso finito.

O mundo enfrenta da cada vez mais,novos desafios,além dos conhecidos de todos,cada vez mais, aumenta a preocupação com a escassez da água em vastas extensões do planeta.Quando visualizamos o mapa do mundo,chama a atenção uma vasta área que no passado recente era o Terceiro Mundo - uma periferia imensa de um passado colonial avassalador - um mundo tutelado,onde a marca aí deixada foi a pobreza,que por sinal continua sendo o maior desafio - que legado!
Esse vaso território contribuiu com tudo na geração da riqueza que ficou com o outro.Forneceu matéria prima, trabalho braçal,energia e muito mais,deixou a disposição o maior dos recursos;a água,no subsolo,na forma de áquifero e lençol freático,nas imensas bacias hidrográficas,para citar algumas: Solimões/Amazonas, Nilo,Zaire,Iang-Tsé-Kiang,Ganges,milhares de lagos, e chuvas,muita chuva para o mundo.Hoje,todos esses recursos estão em perigo,ou não pertencem mais a quem devia possuí-los.
O planeta vive um dilema: a escassez da água,cada vez mais distante das pessoas,mais profunda,mais suja,mal utilizada, ou utilizada para fins econômicos.
O declínio da disponibilidade da água per capita e seus impactos na produção de alimentos,abastecimento urbano e geração de energia ou então as secas,alagamentos,falta de água potável,aumenta potencialmente os riscos desse recurso se transformar numa nova arma de guerra e de outras ações.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

sexta-feira, 17 de abril de 2015

1968 - dá para esquecer?j Jamais! A luta continua!

O ano de 1968 foi especial,um momento de uma sintonia mágica.Achava-se que se podia mudar TUDO através da ruptura da revolução.A ironia da história é que eles, os jovens,nào fizeram a revoluçào política,mas acabaram fazendo a revolução cultural(Zuenir Ventura).
A mensagem era de que ninguém educa ninguém,todos se educam em comunhão,com trocas de experiências vividas,misturados e juntos,solidários e determinados a mudar,mudar de verdade!
A pergunta nesta época era pertinente;
Quais as possibilidades de transformação social numa sociedade opulenta,como a norte americana,era a sociedade da época,dominadora,devastadora até,consumir,consumir,consumir.consumir o quê?Pessoas?Idéias?
No polêmico livro "A ideologia da sociedade industrial" (One -Dimensional Man,1964),Herbert Marcuse,filósofo alemão,percebeu que a sociedade unidimensional absorvia as classes subalternas,tornando-as NÃO CONTESTADORAS,ao contrário da bidimensional onde capitalistas se opõem aos operários.No capitalismo norte americano tardio,os trabalhadores eram acomodados SEDUZIDOS pelo consumo e bens materiais.Assim os agentes da transformação seriam os que estavam fora dos benesses,como as minorias étnicas,estudantes,apolíticos,intelectuais,pacifistas,feministas.Seria deles ainda que inconscientes,que partiria a contestação ao sistema capitalista e a ordem autoritária.
Atingir a utopia,implantar uma sociedade solidária e igualitária era preciso (Marcuse).
Sempre é bom lembrar," os franceses morrem de tédio por estarem fora dos grandes acontecimentos da década de 60 no mundo",assim afirmava Pierre Viansson,jornalista.
Na França,em 1965, na periferia de Paris,instalou-se a Universidade Paris-Nanterre para acolher estudantes que nào ingressavam no circuito superior tradicional,Sorbone,Escola Normal,Escola Politēcnica etc.Em pouco tempo tornou-se um centro de contestação e marcou a saída de estudantes e 
operários franceses nas ruas da capital: era  maio,o ano 1968, mudanças aconteceram!
Muito perto de Paris,tchecos e eslovacos,buscavam dar um "rosto humano"ao socialismo,buscar o fim do autoritarismo,do comportamento despótico,a indiferença, era preciso garantir os direitos civis inalienåveis, a liberdade plena do cidadão,imprensa livre,livre organização partidária,reabilitação e reintegração dos perseguidos políticos era a Primavera de Praga,era 1968.
A semente foi lançada,vinte anos depois veio a Glasnost.
O preço foi alto,mas valeu a pena.1968.
De uma forma ou de outra,todos foram protagonistas das mudanças no mundo que vivemos ou não?
Com a palavra,você.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Quer saber mais,leia: Ventura,Zuenir,1968,o ano que não acabou.Ed.Nova Fronteira,RJ,1985.
Marcuse,Herbert,o fim da utopia.Ed.Terra e Paz,RJ.1969 e Ideologia da sociedade industrial.Zahar Editores,RJ.1967.



domingo, 12 de abril de 2015

É impossível não concordar.

...E sobre as indicações do diabo,é criada a escola.A criança gosta da natureza,nós a encerramos em salas de aula fechadas.A criança gosta de ver que sua atividade serve para alguma coisa;nós fazemos de tal maneira que ela não tenha nenhum objetivo.A criança gosta de se movimentar,nós a obrigamos a ficar imóvel.Ela gosta de manipular objetos e nós a colocamos em contacto com idéias.Ela gosta de falar:nós a obrigamos ao silêncio.Ela gosta de se servir de suas mãos;nós apenas colocamos em movimento o seu cérebro.Ela gostaria de raciocinar,nós a fazemos memorizar.Ela gostaria de procurar a ciência;nós entregamos a ciência já feita.Ela deveria se entusiasmar;nós inventamos a preguiça.Assim,as crianças aprendem coisas que jamais aprenderiam,elas saberão dissimular,saberão enganar,saberão mentir.(Adolfo Ferreriere,pedagogo suiço-1879/1960).
Poucas exceções,e daí?
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Sugestão para leitura; Miragem da Paz,Guila Flint-Ed.Civilização Brasileira.


terça-feira, 7 de abril de 2015

Um mundo dividido - a busca de novos horizontes.Seria possível?

A Segunda Guerra mundial acabava,suas consequências foram devastadoras! Realinhar um mundo sob uma nova percepção seria difícil.
Em 1952, o sociólogo francês Alfred Sauvy dividiu o mundo em "mundos".
Primeiro Mundo - democracias capitalistas industrializadas.
Segundo Mundo - comunistas pró soviéticos.
Terceiro Mundo -  países pós-coloniais de população não branca predominante- grande parte da Åsia,África,Oceânia e América Latina.
Ainda nesta década de 50,algumas lideranças mundiais,entre elas Nehru(Índia),Nasser(Egito),Tito(Iugoslávia),Chou En Lai(China),lançaram um movimento; Países Não Alinhados - Neutralismo Positivo,isso aconteceu em Bandung(Indonésia) em 1955.
A questão levantada era;
Qual seria o lugar reservado nesta nova ordem,ao chamado Terceiro Mundo?
Tudo,menos a submissão!
Mas não foi o que aconteceu.
Este bloco de países,tinham uma bandeira:Coexistência pacífica,igualdade racial e reconhecimento ao direito de soberania de todas as Nações;Condenar todo tipo de colonialismo e imperialismo; neutralidade,uma alternativa em relaçào as duas superpotências - Estados Unidos e URSS-
Era o início da guerra fria, a nova ordem estava instalada,infelizmente.A rivalidade militar e ideológica iria falar mais alto entre os dois blocos e que perdurou até meados da década de 90.
Todos perderam,o Terceiro Mundo,Não Alinhado muito mais!
Sempre é bom lembrar:
O Não Alinhamento não representava neutralidade apenas,ia mais fundo;avaliar com cuidado todos os assuntos internacionais,recusando juízos pré determinados.Sem compromisso com qualquer um dos lados.
O Terceiro Mundo,apresentava uma grande diversidade social,cultural,política,religiosa e econômica(Magdof-1978).Ao contrário dos mundos que se rivalizavam - são predominantemente brancos e cristãos.
O Terceiro Mundo,muito diversificado,compartilhava de um passado comum:colonialismo e dominação - movimentos libertários predominavam era a consequência de décadas de submissão e imposições,sempre nocivas as suas autonomias.
Movimentos libertários eram uma ameaça as superpotências e seus aliados,pois constituíam riscos e oportunidades.
Uma bandeira era comum entre os Não Alinhados; militância contra a corrida armamentista,sobretudo a nuclear e o desarmamento.todos sabemos; o Terceiro Mundo perdeu,mais uma vez.
Para encerrar:
"Terceiro Mundo"expressào que parece estar fora do baralho.E, no entanto, numa época não tão distante,tinha sucesso.Será que um tal apogeu e declínio se inscrevem no eterno ciclo das "modas passageiras"? Ou encobririam um revés político maior?(Immannuel Wallenstein).
Volto mais tarde.Paz e Bem!Prof.Vilmar.


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Os eternos embates no Oriente Médio.Confira.

O sēculo XX,marcou inúmeros embates neste emblemático território que é o Oriente Médio. A começar com duas ideologias nacionalistas fortemente apoiadas na fixação territorial,no controle estratégico de territórios vitais aos interesses locais e internacionais e fortemente influenciado pelas grandes potências do século XX,notadamente os Estados Unidos,e isso desde a Primeira Guerra.
A saber: Sionismo,movimento judeu que previa a criação do Estado judaíco de Israel e o Nacionalismo árabe,reunindo povos e tribos,nômades ou não,após a queda do Império Turco Otomano e a criaçào
da Liga Árabe em 1945.
Conflitos armados marcaram o século XX na região;
1a.Guerra Árabe-Israelense(1948/49)
2a.Guerra ou Guerra de Suez(1956)
3a.Guerra ou Guerra dos Seis Dias(1967)
4a.Guerra ou Guerra do Yom Kippur(1973)
Os árabes foram marcados também,por inúmeros conflitos internos,dificultando a unidade do povo; contra o colonialismo Franco Britânico,criaçào de Estados Nacionais e disputas internas: monarquistas,radicais religiosos,fundamentalistas e interesses petrolīferos além de disputas territoriais,caso específico dos palestinos e dos curdos que até hoje sonham com a formação de seu próprio Estado.
No mundo árabe,cumpre destacar um nacionalista africano - Gamal A.Nasser,o mais autêntico líder nacionalista no povo egípcio e para os demais árabes do Norte da África e Oriente Médio.
Para o mundo externo terceiro mundista foi um representante da
neutralidade tanto para a Ex-URSS como para os Estados Unidos (era cobiçado pelos dois lados) durante parte da guerra fria, seu exemplo foi  seguido por outros líderes mundiais como Nehru(Índia)
Chou En Lai (China),Tito (Iugoslávia),Sukarno (Indonésia) e Hailé Selassié(Etiópia) entre outros
Para o mundo interno egípcio significou: nacionalização dos bancos, nacionalização do Canal de Suez, nacionalização do algodão com uma radical reforma agrária,Nasser passou a preocupar o mundo ocidental com essas medidas.
Seu declínio começou com a guerra dos Seis Dias com um derrota para Israel e a perda de vários territórios,como o Sinai,Golan,Cisjordânia e Jerusalém Oriental,territórios que pertenciam aos seus aliados da guerra - Jordânia e Síria. A Península do Sinai,era a marca asiática do Egito,mais tarde foi devolvido por Israel,após intensas negociações.
A versão nasserista caminhou para o fracasso.
O islamismo,o petróleo,a resistência palestina - Al Fatah e OLP seriam os novos motores do mundo árabe,segundo Richard Lebeau em História Viva.
De qualquer forma,Gamal Nasser deixou um legado extraordinário ao povo egípcio;
Em 1937, o Egito contava com 240 mil meninos,entre 15 e 17 alfabetizados, em 1960 esse número saltou para 600 mil!
Entre as meninas os números apontaram para 210 mil escolarizadas,sobre 40 mil em 1937! Um feito magistral - mulheres letradas num mundo conservador!
Construiu a gigantesca barragem de Assuã, na montante do rio Nilo,para controlar as cheias e assim beneficiou milhares de agricultores egípcios.
Produziu novas vertentes nacionalistas no Iraque,Líbia,Síria,Argélia,Iêmen.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


sexta-feira, 27 de março de 2015

Conceitos de Nação; Árabes,uma grande nação,uma rica história.

Segundo Smith(1999).Nação é constituída por uma população que compartilha elementos culturais,mitos e memórias distintas de outros grupos,um sistema econômico unificado,um código de direitos e deveres,de sentimentos de solidariedade que brota de experiências comuns e um território.
Adapte este conceito para a realidade árabe e observe as inúmeras barreiras nesta civilização; religião,geografia(norte da África,Vale do rio Nilo,Chifre da África,Golfo Pérsico,Penīnsula Árabica,nomadismo,sedentarismo,tribos diversas,petróleo,falta ou excesso de água,imperialismo europeu, o colonialismo devastador,monoteismo(islamismo,judaísmo,cristianismo).Esses elementos justificam as dificuldades em torno de um ideário comum,mas,nunca desistiram!
Também é importante lembrar das ameaças externas,como o Império Turco Otomano em especial,apesar de islâmico,como todo o povo árabe.No Oriente Médio e no Norte da África ocorreu muitas tentativas de constituir uma Nação,mas deu-se,quase sempre de "cima" para "baixo",imposto para as populações etnicamente divididas que se uniam para obter a independência,isso conquistado,tendiam a se voltar umas contra as outras pelo domínio do Estado.
Lembro aqui,o Nacionalismo Árabe de Faysal(Siria-1920) foi o responsável por uma teoria rudimentar do nacionalismo árabe.Em 1918,assumiu o poder na Síria e disse"vou perseguir a justiça e a igualdade - tratarei TODOS de forma igual,os que falam a língua árabe,independente da seita ou religião.Nas leis não haveria qualquer discriminação entre muçulmanos,católicos e judeus.
E mais,disse em 8 de novembro de 1918:"Sou árabe e não desfruto de nenhuma superioridade sobre outros árabes...Exorto meus irmáos árabes,independente da religião,a permanecer unidos,avançarmos em educação,não somos NEM MINORIA,NEM MAIORIA,nós árabes,somos ligados em vida e separados só na morte".
Os árabes formam uma civilização que não deve ser confundida ou chamada de islämica,ainda que o Islã seja a religião nacional árabe e serviu de importante elemento de coesão.A língua e a geografia desempenharam papéis cruciais para a unidade(Edmondo Rabaath,Unité Syrienme et Devenir).
E mais,segundo Haim,1976), a religião é concedido um lugar importante em todas as nações,mas separada da vida política - religião ensina a viver no paraíso e não pode conflitar com o nacionalismo que ensina a viver na terra.
Para saber mais,sugiro:Tratado sobre o nacionalismo árabe - A Constituição Nacional dos Árabes de Abdullahal Alayali-1941.
Nacionalismo Árabe:Apogeu e Declínio - Roberta Ragoni Nogueira Vicenzi -USP-Depto de Ciências Politicas-Programa de Pós Graduação.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
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sábado, 21 de março de 2015

Oriente Médio: território,nacionalismo árabe ou pan arabismo:interesses internacionais.

O Oriente Médio ocupa uma imensa área do planeta,estende-se pela Ásia e África e onde está a civilização árabe e suas complexas realidades.
Geogràficamente, o Oriente Médio é dividido em; Magreb Africano,formado pela Mauritania,Marrocos,Argélia,Tunísia e Líbia - palco da Primavera Árabe e de conflitos permaneces.  Vale do rio Nilo onde encontram-se o Egito,Sudão e Sudão do Sul(nasceu em 2011) conflitos contínuos dominam este trecho do mundo árabe.Mashreq(Levante),dividido em Crescente Fértil:Líbano,Síria,Iraque e Jordânia.Penīnsula Arábica:Arábia Saudita,Iemen(conflitos) e Omã e os países do Golfo Pérsico:Kuwait,Bahrein,Qatar,Emirados Árabes,a mais pacífica região do Oriente Médio.
A maioria da população professa o islamismo e suas inúmeras correntes e se estende a outros países que não fazem parte do mundo árabe; Afeganistão,República Islâmica do Irã e o Paquistão.
No passado o mundo árabe sofreu fortes pressões dos Impérios Turco Otomano,Império Russo e Império Austro Húngaro.No final do século XIX e início do século XX a Inglaterra e a França passaram a controlar grande parte deste território, foi o imperialismo europeu o responsável por inúmeras desavenças e divisões entre a numerosa comunidade árabe,enfraquecendo qualquer tentativa de reação,e mais tarde,ainda no século XX,a presença dos Estados Unidos com seu poderio econômico e militar e atualmente com sua politica expansionista e que trouxeram mais conflitos.Iraque,Afeganistão,Líbia e Síria são os maiores exemplos.Conflitos que trouxeram o caos,a desordem e a morte.
Estes países eram ameaças ao controle do petróleo no Oriente Médio, devido ao forte sentimento nacionalista do povo árabe,ou em qualquer parte do mundo,como é o caso da Venezuela e porque não o Brasil com o pré-sal? 
Nada é mais fácil do que controlar populações desorganizadas e em conflitos internos como os que ocorreram e ocorrem nos países árabes no passado e no presente.
No mundo dependente do petróleo,no caso EUA,Europa e Japão,um elemento é essencial;garantir o abastecimento de petróleo para complementar a produção declinante nos EUA e Europa e busca de outras alternativas ainda mais caras.
Observe que no caso do Oriente Médio, a quase totalidade dos conflitos tem como causa determinante as disputas territoriais ou a presença de forças estrangeiras em seus territitórios.
Para o Ocidente é melhor mostrar os grupos fundamentalistas que fazem uso de atos terroristas,como fanáticos que desprezam sistematicamente os direitos universais do que apresentá-los como agentes em prol de uma causa,como soberania ou controle de território(Fonte:SECOM UNB-Carlos Eduardo Vidigal-www.unb.br/notícias).
Paz e Bem!
Prof.Vilmar



segunda-feira, 16 de março de 2015

Poder Mundial e desafios

Há mais de cem anos, ainda na primeira década do século XX, a Europa era o centro do mundo. O Reino Unido era a potência mundial e possuía a maior marinha de guerra do mundo. Outros três países europeus - França, Alemanha e Rússia tinham os mais poderosos exércitos. A disputa pela hegemonia mundial levou as grandes guerras mundiais e a liderança passa a ser disputada por duas potências: Estados Unidos e União Soviética. Com a crise do mundo socialista e com o advento de novos pólos ou centros econômicos mundiais, de forma particular a China Continental, há uma nova mudança na ordenação econômica e política global e novos personagens, no caso o Brasil e a Índia e especialmente os Tigres Asiáticos e mais o Japão - o econômico é o determinante. Um equilíbrio em termos internacionais nas relações econômicas, diplomáticas e militar entre os Estados Nacionais.
Outros inimigos rondam no mundo: xenofobia, o radicalismo, a intolerância, além da desigualdade entre os vários "mundos" - África, Ásia e América Latina. Até quando?

Paz e Bem!

Prof. Vilmar

É impossível deixar de registrar as manifestações democráticas no Brasil neste último final de semana. Demonstra maturidade e consolidação da democracia, uma luta de toda uma sociedade que acredita em mudanças pela via pacífica e civil. É preciso lembrar todos aqueles que de uma forma lutaram contra as ditaduras de Getúlio Vargas e contra o golpe de 64.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Oriente Médio; do céu para o inferno. Até quando?

Essa parte do mundo onde um dia reinou a paz entre etnias,com seus hábitos e costumes,suas tradições e religiões sofreu profundas transformações com a chegada de "forasteiros" europeus em meados do século XIX, Inglaterra e França,potencias econômicas da época e que buscavam ampliar mercados,além de novas áreas para obtenção de matéria prima.Foram dois atores na disputa pela fonte de energia;o petróleo,encontrado no Golfo Pérsico - Arábia Saudita,Irã,Iraque,Kuwait,Catar,Emirados Árabes.Tudo mudou.As intensas disputas, através do imperialismo aprofundou essas disputas territoriais, intensificou as rivalidades étnico-culturais entre etnias que até então dividiam um território de forma pacifica e com um profundo respeito pelos valores religiosos,afinal aqui é o berço do judaísmo,islamismo e cristianismo.É onde está Jerusalém e Meca,símbolos maiores do monoteísmo.
No século XX, a presença de outra potência; Estados Unidos e seu imperialismo devastador.No final do século XX e neste começo de século XXI, as religiões passaram a exerce uma maior influência no contexto social e cultural na sociedade mundial,e de modo particular, no "berço do monoteísmo"- o Oriente Médio,e assim acabou a paz,veio a guerra infame.O ódio passou a imperar.
O poder da fé é de tal magnitude que é capaz de influenciar em aspectos políticos,sociais e econômicos de nações cujas autoridades,leis ou fronteiras são fortemente delimitadas por questões religiosas.Além disso,conflitos nos últimos tempos tem sua origem nessas divergências religiosas extremas.No Oriente Médio e vizinhanças.devido ao complexo e explosivo clima politico e fundamentado por princípios religiosos,radicais e fundamentalistas de várias religiões,e cujo ideário é a revogação dos costumes modernos e a aplicação de leis religiosa à vida cotidiana,
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


sexta-feira, 6 de março de 2015

Espaço è vital!

O espaço è uma categoria fundamental no discurso històrico,geogràfico e geopolitico, pergunte a qualquer estrategista militar ou civil.È uma questão de Estado.È no espaço que se constroe o imaginàrio territorial,que se definem as fronteiras nacionais,que se desenvolve o "corpo da pàtria".È nele que se concretiza as identidades,que se manifestam as culturas,que se estabelecem os hàbitos,que se consolidam os costumes,onde circulam os valores ideològicos.È nele ou por ele que se deflagram os conflitos entre nações,que homens se odeiam e se aniquilam uns aos outros,È no espaço que as atividades econômicas se estabelecem e os individuos trabalham.È no espaço que os individuos exploram e são explorados,que transgridem normas ou se submetem a elas.È nela que os climas se materializam,que as catàstrofes ocorrem,que as vegetações se desenvolvem,que o relevo ganha relevo.
O espaço è fìsico e econômico.Não hà como pensar o homem abstraindo essa categoria.Não hà como pensà-lo senão em razão do lugar que o constitui como sujeito.O ser humano è assim,sem o espaço,passa a ser uma abstração.Dessa forma è possivel entender o significado de uma conquista,invasão,dominação,controle,submissão de um espaço,como temos acompanhado durante o sèculo XX,principalmente e neste inicio de sèculo na Europa,Àsia,Àfrica e Amèrica Latina.
Concluindo;
O espaço è,um produto da història,um ato de sujeitos,sendo a sua matèria prima a relação sociedade-natureza e desse intercâmbio nasce a sobrevivência. dessa sociedade.
O espaço produzido,alterado pelas relações capitalistas de produção torna-o heterogêneo,è de responsabilidade do Estado e o do capital,daì o surgimento de àreas diferenciadas em desenvolvimento.
As mudanças imposta pelo homem no espaço  geogràfico,alteram os padrões sociais,politicos e ambientais,produzem,ora benefìcios ora atrasos nefastos.
Veja os exemplos que perturbam a ordem mundial atual;disputas territoriais,poluição nos oceanos,desertificação,mudanças climáticas,lixo,escassez de àgua,moradias,saùde,educação.
refugiados,fome,trabalho escravo,intoleância,racismo e xenofobia explícita e inontrolável.
Alguma dúvida quanto o que significa o espaço para uma sociedade?
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Arquipélago de Fernando de Noronha;um patrimônio nacional

Estou embarcando para o Arquipélago de Fernando de Noronha,este patrimônio arqueológico,geográfico e principalmente histórico e é este que vou em busca,explorar os personagens que fizeram e fazem parte deste arquipélago estratégico para o Brasil desde a sua descoberta por volta de 1503. É parte importante na história do Atlântico sul,juntamente com As Ilhas de Trindade e Martim Vaz(Brasil) e do Arquipélago das ilhas Malvinas ou Falkland's,( em disputa pela Argentina e Inglaterra) na agenda para o futuro.
O arquipélago está distante do litoral brasileiro de Pernambuco 545 Km e do Rio Grande do Norte 345 Km.
É um municipio(Distrito Estadual) do estado de Pernambuco desde 1988(Constituição Federal)anteriormente foi um Território Federal sob administração do Governo Federal.
Fernando de Noronha,um cristão novo, foi um judeu português que se converteu ao catolicismo e destacou-se como um hábil comerciante de pau brasil,pois tinha essa é outras concessões para explorar os recursos naturais do Brasil.Não era o único,mas um dos poucos com esse privilégio.O Árquipélago foi cobiçado por invasores holandeses e franceses que por pouco tempo ficaram,as dificuldades com a distância,com os poucos recursos e o isolamento geográfico contribuíram para que os portugueses não fossem ameaçados quanto ao seu domínio.Sua importância está relacionada com a posição geográfica no Atlântico Sul - 3 graus de latitude sul e é claro,a algum tempo, pelo turismo controlado.
Muitos foram seus moradores temporários, a maioria presos políticos das Intentonas Comunistas de 1935 e 1937: Do Estado Novo e da Ditadura Militar de 1964.Este é o meu objetivo no Arquipélago,buscar elementos que fizeram parte desta história temporária nestas ilhas.Dentre eles;
Barbosa Lima, Abreu e Lima,Gregório Bezerra, Miguel Arraes e Agildo Barata Ribeiro e outros menos conhecidos da história política do Brasil.
Também alguns fatos pitorescos e pouco lembrados nas escolas do Brasil,como o degredo de capoeiristas nordestinos,considerados como bandidos no início da República brasileira,isso por volta de 1890 e também os ciganos do Brasil,considerados desordeiros e vadios,esses em uma época mais distante, em 1739,acredito encontrar algum registro na ilha de Fernando,vou tentar.
Também,por mera curiosidade, a presnça de Charles Darwin-Teoria da Evolução das Espécies,que esteve no Árquipélago em 1832,atraido pela biodiversidade insular.
Em 2001, a UNESCO  contemplou o Arquipélago como Sítio do Patrimônio Mundial Natural.
Fernando de Noronha é para ser vivida e não descrita,dizem.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar