segunda-feira, 27 de julho de 2015

Estados Unidos e seus desafios atuais.

Aqui na Europa,os Estados Unidos tem sido constantemente citados nas questões econômicas,políticas,ambientais e principalmente sobre suas últimas decisões referentes à tradicionais países de regimes revolucionários. Os EUA,estão abandonando o tradicional; ameaçar,gritar e insultar e substituindo essa conduta por;"conversar,não como amigos,mas conversar,uns com os outros". Primeiro: o acordo nuclear com o Irã,que foi no passado seu maior aliado no Oriente Médio,depois substituído por Israel.Não se tira o direito do Irã de enriquecer o seu urânio para fins energéticos,portanto,pacíficos.O que vale para um deve valer para todos.Ou não? Reatamento das relações diplomáticas com Cuba,uma vitória de toda a América Latina,gostem ou não os republicanos americanos e a comunidade de origem cubana que vivem no leste,Sudeste e sul dos Estados Unidos. É o fim de duas rixas internacionais. O caminho ainda é longo,o mundo aguarda,ansiosamente,novas decisões: Os EUA ratificando o Protocolo de Kyoto,assinou mas não ratificou.Na última reunião do G7,que ocorreu aqui na Europa,pressionados os americanos devem apresentar novidades na COP21-Paris,em dezembro deste ano(2015)onde os países buscarão,num momento crucial,conter o aquecimento global abaixo de 2 graus numa agenda de soluções bastante desgastante,pois vai envolver certas renúncias econômicas em nome do meio ambiente,sobretudo com alternativas energéticas menos poluidoras.Todos os países aguardam a posição dos EUA e China,responsáveis por 45 das emissões de carbono.Vamos acompanhar,pessoalmente estarei na Europa e vou acompanhar a COP21,pode conferir. Só para lembrar,em 2012 foi estabelecido uma meta de redução das emissões de 2013/2020 e só 23 países aderiram,claro,EUA e China não estavam entre eles. Fim da prisão política de Guantánamo situada em Cuba.Estào detidos 116 suspeitos por atentados terroristas.A maioria republicana no Congresso americano é contrária ao fechamento do campo de prisioneiros de Guantánamo.Havana,aguarda a devolução do território como parte da normatização complexa das relações entre os EUA/Cuba. Paz e Bem! Prof.Vilmar

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Bélgica; peculiaridades de um pequeno país.

O pequeno é exclusivamente para as dimensões territoriais pois apresenta uma enorme importância numa Europa que vem enfrentando sérios problemas com imigrantes clandestinos,uma enorme desigualdade entre seus países,notadamente dos países do leste e da Europa Mediterrânea,é visível a apreensão da população quanto ao futuro da consolidação da União Européia,na Bélgica também,aliás como em todo o BENELUX.A crise econômica atinge todo o conjunto da população européia. Na Bélgica alguns aspectos chamam a atenção;como por exemplo na populaçào que é de maioria flamenca e vive norte(Flandres)0 idioma é o holandês, embora a lingua oficial seja o francês.Isso pouco significa para população de origem flamenca,são fluentes nos dois idiomas.Não é o que ocorre com a população do sul(Valônia)que fala apenas o francês.No cotidiano ocorrem casos de comunicação: relaçào paciente/médico ou estudantes da Valônia e estudantes de Flandres,são situações curiosas,embora "normais". Muitos flamengos veêm os valônicos como preguiçosos,pois esses resistem em aprender a língua flamenca. O norte é liberal e claramente de direita,o Sul está mais à esquerda,essa divisão vai ao Parlamento belga com todas as forças.No norte defende a austeridade,o sul as conquistas sociais. Como o norte é industrial e com uma populaçào de grande poder aquisitivo,com alto desenvolvimento econômico ela sente-se culturalmente menos representada, alêm de sustentar uma outra região menos desenvolvida,o sul. O futuro da Bélgica é incerto,o que une o norte e o Sul é a Monarquia. E Bruxelas? É um cidade internacional,a população que nela vive,se comunica em holandês,francês e inglês além alemão.No caso de uma separação,não irá pertencer a nenhuma região e sim seria ou será a Capital Oficial da União Européia,aliás vários órgãos da U.E, tem Bruxelas como sede. Esta época do ano,início do verão europeu,o país comemora a derrota de Napoleão Bonaparte,em Waterloo,que fica a cerca de 1,6Km à sudeste de Bruxelas.Talvez uma das poucas uniões entre o sul e o norte,apesar de Napoleão ser naturalmente.No local,há um monumento designado de Monte do Leão,e foi construído com a terra do local da batalha entre britânicos,prussianos,austríacos,belgas e holandeses contra Napoleão Bonaparte,que derrotado foi para o degredo na Ilha de Santa Helena,onde posteriormente faleceu - fim da era Napoleônica. Sugestões para leitura: The Guardian,BBC,Belgium Federal Postal,Tensóes separatistas na Bélgica-Prof.Diego Cristóvão Alves de Souza Pães - PUC Minas - 2008. Paz e Bem! Prof.Vilmar

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Bélgica; a questão da identidade; flamencos ou valões,eis a questão.

Esse pequeno país em termos territoriais,mas importante no contexto sócio econômico do BENELUX e da própria U.E.apresenta uma questão cultural muito complicada e que gera tensões na unidade da Nação Belga; O norte é predominantemente Flamenco,região mais rica(industrial)e com fortes raízes culturais nos Países Baixos(Holanda).O sul,é predominante valônica(Valões)de forte influência francesa,hoje é agrícola,no passado foi uma área de exploração do carvão,fonte de energia predominante no século XIX deixou muito pouco para a região,principalmente a pobreza. A Bélgica já esteve sob domínio da Espanha,da Austria,da França e dos Países Baixos.Um país de forte presença colonial no continente africano,sobretudo no Congo Belga(Zaire) e hoje República Democrática do Congo e nos diminutos estados de Uganda e Ruanda,este marcado por massacres entre as nações Hutus e Tsutsis de triste memória para toda a humanidade. Monarquia Parlamentar,o rei é um sīmbolo da união entre o sul francês e o norte holandês - não existe um sentimento nacionalista que una a Bélgica. O atual governo,cujo mandatário,Primeiro Ministro é de uma coligação entre nacionalista e flamengos do N-VA,tem sido criticado pelas medidas de austeridade adotadas recentemente,como;atraso na idade de aposentadoria e o fim da indexação salarial que era anual.O povo não aprovou tais medidas,lògicamente. Bruxelas continua bonita,como sempre foi e hoje é considerada a capital da União Européia,pois recepciona vários órgãos dessa união,principalmente o que diz respeito à economia do bloco. Paz e Bem! Prof.Vilmar

terça-feira, 7 de julho de 2015

Grécia: O NÃO venceu! O significado.

Ajustes fiscais devem ocorrer sempre para recuperar uma economia estagnada e garantir os direitos sociais da população,SEMPRE - foi o que disse nas urnas na população grega.Serve de lição à outras economias em crise. Austeridade é sempre uma alternativa proposta pelos emprestadores de dinheiro,uma forma de receber o que emprestou,claro sob juros astronômicos,mas que geram desemprego e os governos punem a população com cortes de direitos sociais,que é sempre bom lembrar foram constituidos(formados)com o trabalho, com a produção e impostos dessa mesma população que sofre com os cortes,é assim no mundo todo. A Europa têm optado pela retirada de direitos sociais para reequilibrar seu problema de caixa,como ocorreu,na Grécia,Portugal e Espanha,entre outros. Um ajuste fiscal deve combater a sonegação de impostos;investigar a remessa de lucros para paraísos fiscais e uma tributação mais alta para heranças e para os que ganham mais(ricos). Investir na produçào,buscar novos mercados,proteger o emprego,aumentar a competitividade frente a outras economias,permanente formação de recursos,alternativas energéticas para baixar custos de produção,evitar endividamento da população e dos governos.Aqui na Europa,assim pensa a esquerda,como o Podemos(Espanha),o Siryza(Grécia)e os sindicatos de trabalhadores irlandeses,portugueses. Viajando pelo interior da Inglaterra,uma peculiaridade dos ingleses,como qualquer povo tem.Uma delas é o gosto por barcos - explica-se,trata-se de um povo que conquistou o mundo pelos mares. Paz e Bem! Prof.Vilmar