quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

À inserção internacional da África no século XXI:será um realidade.

No passado século XX:
Baixa crescimento econômico e poucas perspectivas de mudanças e falta de continuidade de projetos econômicos e sociais para enfrentar desafios sociais.
Fraturas nos Estados Nacionais.
Péssimos índices sociais.
Conflitos étnicos religiosos insolúveis.
No século XXI:
Crescimento econômico e modernização dos Estados.
Formação de uma nova elite dirigente inspirada numa "África para Africanos".
Renascer e inserir.
África em números:
30 milhões de quilômetros quadrado: um imenso potencial econômico:recursos naturais.
54 Estados.
1 bilhão e alguns milhões de habitantes,terceira concentração demográfica da Terra,depois da China e da Índia.
Um desafio gigante:A África Subsaariana com 800 milhões de habitantes.Vive;
Décadas de agruras.
Dificuldades históricas na assimetria social.
Dependência econômica das metrópoles de antes.
Uma nova fronteira do capitalismo global,e uma busca sem fim:
Crescimento econômico.
Normalização política.
Ampla cidadania.
Pacificação dos conflitos domésticos e entre os Estados.
Mitigação da pobreza.
Superação nas exportações de commodities em favor da agregação às cadeias produtivas globais no campo tecnológico e na inovação.
O renascimento africano para as novas gerações de africanos,o alcance de uma vida material,intelectual e socialmente saudável ao desenvolver suas possibilidades educacionais e de renda,darão a toda sociedade a garantia de processos contínuos para a democratização e respeito as diversidades é assim fazendo uma história própria.Sim é possível uma inserção.
O baobá africano chega a mil anos de idade - simboliza a resistência dos povos africanos e a igualdade da raça negra com todas as raças.
Gana,primeira nação negra independente,comemora 60 anos de emancipação política neste ano 2017.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Li e recomendo: O mundo se despedaça.autor Chinua Achebe.Companhia das Letras.São Paulo.
Título original Things fall apart.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

África e o seu lugar no século XXI.

A efetiva inserção internacional da África no século atual passa por erradicar a pobreza de forma absoluta e colocar os países individual e coletivamente na via do crescimento econômico e desenvolvimento sustentável,estancar a marginalização do continente neste século.Dificil?Impossivel?
Não!E já começou e bem neste início:Um crescimento econômico em torno de 7% ao ano,
é o que tem acontecido e que precisa ser mantido nos próximos anos.Reducao da pobreza e matrícula de todas as crianças no escola(metas estabelecidas em Adis Abeba pelos países africanos reunidos em 2001).
Quatro desafios permanentes:
-Baixa alternância do poder no continente;é urgente combater essa prática,muitas vezes com apoio internacional de empresas com negócios no continente.
-Combater as novas elites e setores médios das populações urbanas no narcotráfico internacional(tráfico de drogas e pessoas);
-Manter e ampliar ganhos econômicos,5%,6% ao ano,7% seria o ideal.Esse % permite a manutenção de políticas públicas volitadas ao desenvolvimento sustentável e para a inclusão social,combater a corrupção,educação,meio ambiente,politica para as mulheres e democratização dos regimes políticos.
-Tentação para diante de novas dificuldades que chegam do front internacional e recorrer ao velho discurso de vítimas - discurso de grande eficácia para as antigas elites africanas e que não serve para os africanos desta nova geração,que constroem no dia a dia o seu futuro,seu lugar no continente africano e no mundo.A relação da África com o mundo deve ser baseada no modelo de investimento,na educação na cidadania e não uma relação de esmolas.
Questões emblemáticas;
-Drama de Darfur(Sudão)
-Piratas da Somália(Chifre africano)
-Corrupção 
-Refugiados
Brasil/África: novas visões do mundo afro-brasileiro: o novo discurso sugere um Brasil menos exótico e articialmente africanizado,em favor de um Brasil mais verdadeiramente africano,por meio do reconhecimento da herança perversa da escravidão.
Fonte:A África no século XXI,um ensaio acadêmico -José Flávio Sombra Saraiva - Fundação Alexandre de Gusmão -Brasília 2015.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

EUA:Proibição de imigrantes não é novidade.

Na história dos EUA,restrições à entrada de imigrantes,são fatos:
1882 - proibição de entrada de trabalhadores chineses,com algumas variantes valeu até 1943.
1903 - proibição de imigrantes anarquistas declarados.
1930/1945 - ascensão do nazi racismo e 2a.guerra mundial:restrição nas cotas de imigrantes judeus.
1950 - proibição na entrada de comunistas.
1979 - proibição na entrada de imigrantes iranianos é que durou até 1981.
1987 - restrição à entrada de portadores de HIV - medida relaxada por George Bush Filho e Barack Obama.
2017 - proibição de entrada de imigrantes muçulmanos oriundos do Irã,Iraque,Iêmen,Sudão,Somália,medida que vale por noventa dias e para refugiados 120 dias.
(Fonte:Rede Brasil Atual.com.br).
Em contrapartida,os EUA foi no século XX foi o maior protagonista no movimento migratório em toda a história da humanidade: mais de 60 milhões de imigrantes entraram no país: irlandeses,alemães,escoceses,italianos,poloneses,judeus,chineses,coreanos,filipinos,indianos,porto-riquenhos,mexicanos,cubanos,brasileiros,salvadorenhos e outros.
"Se todo mundo sempre mentir para você,a consequência não é que você vai acreditar em mentiras,mas sobretudo,que ninguém passe a acreditar em mais nada"(Hanna Arendt).
Nos EUA, a desobediência civil é uma parte essencial do sistema político americano."Ninguém tem o direito de obedecer"(Hanna Arendt).
Não descriminamos com base em religião,raça ou nacionalidade - Quem somos nós como americanos?
Muro pode separar humanos,mas não separa mercadorias,pagamentos,investimentos.Contradição entre integração econômica e segregação de pessoas é mais das muitas realidades do modelo de sociedade que pertencemos.Ou não?

Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Sugestão para leitura; As origens do totalitarismo de Hannah Arendt.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Brasil:o futuro demográfico e uma nova realidade.

2050 - as projeções demográficas indicam que nesse ano,o tamanho da população brasileira será de 253 milhões de habitantes,e vai se constituir como a 5a.maior população absoluta do planeta,abaixo apenas da Índia,China,EUA e Indonésia.As projeções também indicam um novo formato:a proporção de idosos vai superar os jovens,uma semelhança em relação aos países hoje desenvolvidos;os idosos alcançarão 49 milhões e os jovens,46 milhões,pouco maior que o seu tamanho em 1980.
Esses dados vão definir novas políticas públicas nas várias áreas das atividades humanas e nos direitos dessa sociedade.As conquistas devem ser asseguradas e ampliadas em todas as áreas de serviços,seguridade é bem estar social pleno.É um desafio.
O surgimento do conceito de terceira idade,ocorrido há cerca de quatro décadas,por força dessa nova realidade demográfica que estamos vivendo no Brasil,tem provocado uma alteração positiva no grupo de idosos,até então,um excluído social,com raras exceções.
A maior novidade é o surgimento de projetos de Co-housing,condomínios residenciais compartilhados,voltamos para a terceira idade,como já existem na Europa e América Anglo Saxônica.
Convivência e qualidade de vida são prioridades,permitem e possibilitam a vida com independência e autonomia.
Reformas são urgentes para atender esse e outros desafios futuros.Asilos sempre deram a "falsa"idéia de "lar".Ledo engano.
O tempo faz o favor de provocar mudanças radicais na forma de encarar o assunto velhice,principalmente num país de jovens ou nem tanto,como o Brasil.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Sugestão:filme A Balada de Narayama,de Shohei Imamura,Palma de Ouro no festival de Cannes em 1983.