segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Geopolitica do petróleo; a espionagem americana e a Petrobrás.

Duas opiniões respeitáveis; Engenheiro Armando Guedes Coelho que presidiu a Petrobrás entre 1988 e 1989 afirmou que o interesse dos Estados Unidos é sobre a nossa tecnologia de exploração e produção da Petrobrás em águas ultra profundas. A geopolítica do Petróleo pode apontar a costa sul atlântica, em toda a sua extensão- América do Sul e África como substitutas na oferta de petróleo, que sempre foi o conturbado Oriente Médio, com uma vantagem, sem conflito politico. Os norte-americanos podem querer o potencial das reservas de petróleo do Brasil em águas profundas, o que mudaria a geopolítica do petróleo,que hoje paga um alto preço com o Oriente Médio; questões como Palestinos X Israel, Curdos X Turquia, Rep. Islâmica do Irã X Ocidente; Afeganistão, Iraque, Síria e principalmente, o Estreito de Ormuz, a passagem natural do petróleo vindo do Golfo Pérsico, estão na pauta. Para David Zylbersztajn, ex-Diretor da ANP, Agência Nacional do Petróleo, a intenção dessa espionagem é reunir para as Companhias norte-americanas, o maior número possível de informações sobre as reservas brasileiras, nada mais do que isso.O petróleo brasileiro é do Estado brasileiro, nosso monopólio. Na área do pré sal, na bacia de Santos, as reservas são estimadas em 12 bilhões de barris. Os Estados Unidos estariam interessados em saber o real potencial de petróleo em toda a costa sul atlântica-Brasil, Uruguai, Argentina e na costa africana. Segundo a UFRJ, só o pré-sal brasileiro pode conter até 100 bilhões de barris. Paz e Bem! Prof. Vilmar.

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