quarta-feira, 19 de março de 2014

A voz das urnas!

Resultado do referendo na Criméia, reflete o óbvio, a vontade e o desejo de um povo, é o que vale e conta. Assim é o procedimento em qualquer sociedade, a livre manifestação pelo voto popular. Agora é legítimo. É preciso deixar a Criméia em paz, gostemos ou não. Vamos acreditar que a diplomacia responsável haja de forma isenta. Sanções econômicas, prática comum, não funcionam, podem agravar as dificuldades existentes; mobilizar exércitos para "treinamentos" em áreas de fronteira além de provocativo, também não resolvem problemas. Qualquer isolamento torna-se um imenso risco para a paz mundial. Logo, o reconhecimento do resultado é parte de um processo político e que o mundo vai ter que aprender - o destino de um povo de uma nação pertence somente a esta nação. Simples! Chega de jogo de provocação, sem medir as consequências em termos de agravamento do medo e da insegurança de um mundo precário e incerto. Quem tem poder deve colocá-lo a serviço dos outros, não se servir do poder para si mesmo. Quantos líderes atuais passariam neste teste? Só para completar; desafiar o domínio russo na Criméia é um provocação tão pueril que equivaleria a validar uma tentativa cubana de desalojar os americanos de Guantánamo. Aguardem um futuro muito próximo, novidades separatistas na Escócia, na Catalunha e porque não em Xinjiang? Vamos acompanhar as reações no mundo dos interesses que não podem prevalecer sobre os interesses do povo, de uma nação, enfim da vontade expressas nas urnas, pois é a voz da vontade da maioria. Paz e Bem! Prof. Vilmar

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