Em comum; Sibéria e Amazônia e a degradação ambiental.

Pode parecer estranho,dois lados literalmente opostos:Sibéria em altas latitudes e Amazônia em baixa latitude;gelada e seca e quente e úmida - em comum,as ameaças e ações humanas devastadoras,cujas maiores vítimas são os "locais" e tudo em nome do capital financeiro.Vou me dedicar a Sibéria,pois é de modo geral um território pouco divulgado para o mundo temperado e tropical.Começo com a sua maior riqueza: As tribos siberianas,a começar pelas civilizações mais antigas, os xingou é os ctas,que ocupam parte deste território desde o século X.Outras tribos,Sakha(Yakuts),Komi,Nenetz,Chukchis,Koriaques,Kamchadales,Yukaghires,Ketz,Evenks,Sentchy e esquimós russos,todos, em via desaparecimento:em virtude da migração,miscigenação,morte e caldeamento(mistura).Sempre viveram da criação de renas,pesca e da agricultura restrita,ocupam o espaço da tundra,ora da taifa e da estepe russa,alguns são nômades e outros semi nômades,hoje vivem em assentamentos,aliás,muito parecido com os "sem terras"da América Latina,África e Ásia.São na maioria trasumante-deslocam-se de acordo com as variações do clima.Os russos chegaram na Sibéria no século XVI e houve conflitos, as tribos defenderam o seu território,não conseguiram,foram submetidos pelo Império Russo,algumas tribos foram dizimadas.Durante a fase imperial da Rússia Czarista, a Sibéria foi utilizada para exilar cidadãos que se opunham a nobreza imperial russa,inclusive o brilhante Fiodor Dostoievski,autor de crime e castigo(mais conhecido dos seus livros)mas em Recordação da Casa dos Mortos,descreve tudo o que viveu quando reso na Sibéria.Após a queda do czarismo,com a Revolução Russa de 1917,a Sibéria passou a receber criminosos e inimigos do regime comunista - os famosos Gulaks, onde ficou preso o Nobel de literatura de 1970 Alexander Solsgenetsin,autor do livro Àrquipelago Gulak. Volto ao tema Sibéria na próxima postagem.Paz e Bem!Prof.Vilmar