quarta-feira, 23 de abril de 2008

Alta de alimentos no mundo

Com dificuldades de comprar alimentos,que ficaram mais caros,população de paises na África,na Ásia e na América Latina exigem medidas governamentais.De quem é a culpa?Biocombustível?Petróleo?Protecionismo?Vamos a alguns dados;O mundo tem 862 milhões de pessoas com fome,das quais 52 milhões vivem na América Latina e Caribe.E esse número pode aumentar com a alta os preços dos alimentos(Jacques Diouf-FAO).Quando produzimos biocombustíveis de produtos não usados como alimentos tudo bem.Mas,quando eles são feitos de produtos alimentícios isso representa sério problema moral(Dominique Strauss-Jhan-Diretor do FMI).Últimas notícias sobre alimentos e a fome;Haiti:a fome neste país tornou-se mais intensa nos últimos dias à medida que os preços dos alimentos subiram 45% em relação ao ano de 2006.
Na India as pessoas estão dando menos leite as crianças.As vasilhas servidas diariamente estão ficando mais ralas.No Egito,as Forças Armadas foram encarregadas de assar pão para a população.Em Burkina Fasso,país do Sahel,há disturbios populares pela falta de alimentos.Mesmo na Tailândia,maior exportador de arroz do mundo,os supermercados colocam cartazes limitando a quantidade que cada comprador pode adquirir.Na América Latina 43% da população pobre vive com menos de 2 dólares por dia.Opine.Dê sugestões.Participe.Até Prof.Vilmar.

3 comentários:

Unknown disse...

Interessante.

Hoje mesmo saiu nos jornais que o Ministro da Agricultura suspendeu a exportação de arroz para evitar desabastecimento interno do produto.
A demanda por alimentos está cada vez maior, como o senhor disse, e com isso o preço desse alimento subiu 7 dolares no ultimo 3 meses. O ministro tem medo de que falte o alimento para os brasileiros e que o governo nao consiga importa-lo daqui a alguns meses, comprometendo o mercado interno.

Unknown disse...

Tenho acompanhado que, não só a mídia televisiva, mas também os jornais do mundo todo e revistas voltadas à economia trazem o assunto da falta de alimentos êm evidência, como se fosse uma tentativa de ''avisar'' ou talvez ''precaver'' a população. Se isto está se tornando um problema grave, desde os países ricos aos emergentes, incluindo também os mais pobres e necessitados, não seria interessante diminuir as medidas protecionistas, impostas principalmente pelos países desenvolvidos? Alguns países já estão deixando de exportar seus grãos excedentes para garantir o abastecimento do mercado interno. E o que vemos? Outros países (os poderosos) que, sem nenhuma preocupação com as consequências da alta dos preços dos alimentos no mundo, mantêm suas barreiras protecionistas e ainda colocam a ''culpa'' no Biocombustível (que antes era tido como salvação do mundo, e agora como vilão). Enquanto isso, a fome agrava-se, quem já comia pouco agora passa a comer menos ainda.

Cleverson disse...

Por mais que pessoas influentes insistam em apontar o Biocombus´tivel como um dos responsáveis pela inflação alimentar, não deixa de ser só um modo de tentar desviar a atenção para as reais problemáticas existentes... a própria Gazeta do Povo de hoje demonstoru que apenas 1% de todos os alimentos produzidos têm fim não-culinário! Sim, é claro, é uma parcela extremamente significativa, mas pensemos: pelo menos esse percentual é utilizado de modo útil e inteligente, ao passo que em diversas regiões a produção agrícola que poderia ser melhor aproveitada é disperdiçada de maneira rudimentar e completamente banal. O que dizer das técnicas rudimentares de cultivo que ainda predominam nos continentes mais pobres, da concentração fundiária que delimita a produção a interesses de uma oligarquia e das crises globais que prejudicam os pequenos e médios produtores (visto que muitos deles são levados à falência por não poderem acompanhar o ritmo de mudança imposto pela valorização e desvalorização das sementes). Enquanto esses fatores forem uma constante global e não haja uma política de melhor uso dos meios de produção, o fantasma da escassez permanecerá presente e os alimentos continuarão se tornando caros e de mais restrito acesso. Infelizmente, é um ciclo que tende a se perpetuar.