segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ucrânia; povo nas ruas, contra decisão governamental.

Esse país do leste europeu, rico em petróleo, gás natural e famoso pelas "terras negras" o conhecido solo de Tchernozion, o mais fértil do mundo, vive uma crise interna, aproximar-se ou não da União Europeia. O governo disse NÃO, o povo disse SIM. Está criado o impasse. A Ucrânia tornou-se uma República da antiga URSS em 1922 e dela passou a depender, politica, econômica e militarmente.Ocupa uma posição geográfica estratégica - geopoliticamente sempre foi vista pelos russos como um território a ser preservado, mesmo depois da dissolução da URSS em 1991 - parte do petróleo escoado pela Rússia, oriundo do mar Cáspio, chega a Europa Ocidental através de oleodutos que cortam o território ucraniano, além dessas terras fertéis, que aliás foram expropriadas pelos russos dos camponeses ucranianos em 1932 e 1933, é um celeiro agrícola que atendeu a demanda para toda a antiga URSS e suas repúblicas europeias, além da exportação de excedentes, para Albânia, num primeiro momento e para a Ex-Iugoslávia, como se vê,estratégico aos interesses do Kremlim. Durante a II Guerra Mundial, a Alemanha Nazista ocupa a Ucrânia, e faz deste território uma base para futuros avanços em direção a Moscou, era o objetivo, mas como sabemos, não foi alcançado. A Ucrânia em 1991 proclamou a sua independência da ex-URSS e que foi ratificado por 93% dos ucranianos. Adere a CEI (Comunidade dos Estados Independentes)mas sofre uma forte crise no setor industrial; máquinas, mineiro de base e militar. O desemprego atinge níveis elevados, milhares de ucranianos migram para a Europa Ocidental e EUA - é uma ótima mão de obra! Desde 2004, o país vive convulsões sociais, pois a sociedade tem uma curiosa divisão interna; a Ucrânia Ocidental é pró Europa e a Ucrânia Oriental pró Rússia,semelhante ao que acontece na Bégica (FlandresXValônia). Na última semana uma decisão do governo ucraniano levou o povo as ruas;o governo central ucraniano desistiu de assinar uma acordo de aproximação com a União Europeia, o que seria um primeiro passo para a sua adesão ao bloco, e assim abrir suas fronteiras para seus produtos e receber investimentos do Ocidente. O governo alega sofrer pressão da Rússia que é contra ao acordo com a U.E. e colocar em riscos os negócios já existentes. O povo, dividido; o leste é pró-Rússia e o oeste é pró-Ocidente. Vamos acompanhar. Paz e Bem! Prof. Vilmar

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