sábado, 3 de janeiro de 2015

Ásia;o sucesso econômico tem explicação no confucionismo e no budismo.

No início dos anos 90,o sucesso econômico muito rápido nos Tigres asiáticos,Novos tigres e especialmente na China,com números para fazer inveja a qualquer país ocidental,tem suas raízes em distintos valores asiáticos - mistura do confucionismo com o budismo,pelo menos é como pensavam Mahatir Mohamad(Malásia) e Lee Kuan Yew(Cingapura).Os governos autoritários nestes países foi diferente de qualquer outra parte do mundo; o poder foi usado para promover o bem estar social e econômico,mantendo,assim, uma boa e interessante relação com a tradição do confucionismo,e afastou grupos de interesses seccionais e pluralista que pudessem obstruir o bem estar geral.A democracia entrou no caminho dessa mobilização disciplinada de recursos.A crença na família permitiu o desenvolvimento de grupo confiáveis que tínham como objetivo construir empresas ao longo do tempo.Essa crença também significou que esses países podiam gastar menos com sistemas de bem estar social,porque a família tomava para si muitas responsabilidades relacionadas a este bem estar que eram asseguradas pelo Estado no Ocidente e que não contemplavam a todos, por exemplo,pobres,índios,negros,imigrantes,entre outros,havia exceções,mas foram poucas.
A crença no autodesenvolvimento e na ética de trabalho confucionista contribuíram para um forte impulso na educação,no treinamento,no trabalho.Portanto,o modelo asiático consistia em impostos baixos,bem estar social reduzido,altos índices de educação,reservas financeiras elevadas,alto investimento,criação de negócios,empreendedorismo e um governo autoritário,guiado pelo confucionismo.Em 1993,muitos governos asiáticos,suportaram pressões,sobretudo quanto aos direitos humanos,suas posturas,deveriam ser julgadas pela cultura e pelos padrões asiáticos e não pelos padrões ocidentais assim concluíram seus dirigentes em Bankok.
É interessante refletir: "O ideal utópico,nos EUA,por exemplo- que pelo trabalho duro se pode chegar a ter um lugar ao Sol - está sendo confrontado pelas experiências do dia à dia.Benjamin Franklin nasceu como o décimo quinto filho de um artesão de velas e se aposentou com 42 anos com uma fortuna suficiente para que ele confortavelmente buscasse uma vida de política e pesquisas científicas.A oportunidade para essa mobilidade está se restringindo assustadoramente e isso começa a afetar não apenas a sociedade americana mas o imaginário do país.
Paz e Bem! Prof.Vilmat

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