segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Mundo atual;pobreza,bem estar e consumo.

O mundo na atualidade é fruto de uma transformação estrutural vivida durante a década de 90,na qual prevaleceu a ideologia neoliberal.Com isso tivemos o advento da teoria do Estado Minimo que impôs uma redução do Estado e lhe conferiu novas funções.
Fica a pergunta; Este foi o melhor sistema econômico que a humanidade alcançou?
Outra pergunta; Existe outra sociedade animal com tamanha desigualdade?
Para refletir
Pesquisa recente do Banco Credit Suisse e publicado no jornal espanhol El País.
8% da população detém 85% da riqueza mundial,no outro extremo,71% dos miseráveis detém 3%.
No blog Tijolaço.com.br uma curiosa comparação muito didática e pedagógica sobre a pesquisa acima.
Temos 100 biscoitos para dividir entre 100 pessoas.
8 pessoas vão ficar com 85 biscoitos.
75 pessoas vão se digladiar com 3 biscoitos.
Outros dados sobre a disparidade entre privilegiados e o resto da humanidade:
1% da população mundial detém 700.000 dólares ou 2,96 milhões de reais.
Os muito ricos estão assim distribuídos;
EUA - 59.000 pessoas.
China - 10.000 pessoas.
Reino Unido - 5.400 pessoas.
A China lidera com mais pessoas na classe média,embora a distribuição da renda esteja ainda muito distante,a a desigualdade continua brutal.
A classe mēdia, apresenta a seguinte distribuição;
46% vive na Ásia/Pacífico.
29% na Europa.
16% na América.
Em termos relativos,a América do Norte,EUA e Canadá detém a maior classe média,com 39% da população nesta faixa.
Europa 1 em cada 3 adultos são classe média.
Na Ásia, 1 em cada 10 pessoas.
Na América Latina 1 em cada 11 pessoas.
Fonte Brasil El País.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar.







Um comentário:

Laís Ceni Lopes disse...

Querido professor, achei esse post muito propício para fazer um comentário sobre as discussões acontecendo na minha faculdade recentemente.
Esse mundo capitalista reflete o anseio das organizações em se manterem ativas a qualquer custo, sustentando crescimentos em detrimento da camada base da pirâmide e do meio ambiente. Fico muito feliz que vertentes como Negócios de Impacto Social, por meio de projetos desenvolvidos por grandes corporações como a joint venture Grameen Danone estão tão em pauta e instigando uma mudança no mundo corporativo - para mim, sim é esse setor que possui poder de mudar a sociedade. Ademais, o livro de Raj Sisodia, Capitalismo Consciente, consegue passar muito bem que as empresas que não possuírem um propósito claro e forte, o qual na maioria das vezes está vinculado a impactar positivamente a sociedade por meio de ações mais humanas ou com objetivos específicos de impacto, não conseguirão se perpetuar nos próximos 20 anos.
Acredito muito que esses são passos significativos para que uma mudança efetiva ocorra e que logo serão objetivo principal de muitas organizações e que essas utilizarão de sua capacidade e eficiência para fazer a diferença.
Um grande abraço!
Laís Ceni
Fera 2011
Adm. Empresas – Fundação Getulio Vargas de São Paulo