sábado, 25 de julho de 2009

Palestina - relembrando com detalhes

No dia 29 de novembro de 1947, a ONU decidiu criar Estados na Palestina- um judeu e um árabe. Em maio de 1948, David Ben Gurion anunciou a criação do Estado de Israel e os árabes começaram a guerra contra ele.(...)Jerusalém, que deveria ter sido uma cidade internacional, terminou dividida entre a Jordânia e Israel, divisão que durou até a guerra de 1967, quando Israel se apossou da cidade toda.
Israel, que deveria ter ficado com 14.942 Km2(56,7% da Palestina) ficou com 20.673 Km2(78%), 20,5% da Palestina(Cisjordania) ficou com a Jordania(5.529Km2) e os restantes 1,5%(Faixa de Gaza) tocaram para o Egito(354 Km2). A Palestina, originalmente prevista para os árabes e que deveria ter sido um território de 11.203Km2(42,88%) do total nem nasceu(...)
Antes de 1948, os palestinos árabes tinham 475 aldeias no território israelense. hoje só tem 90. Em regra, vivem de discriminação tal, que a ONU foi levada a condenar o sionismo como manifestação racista em 1975.
O fato de os palestinos árabes não poderem viver em Israel e não conseguirem se absorvidos nos outros paises árabes os levou a se organizarem para lutar por sua causa - um Estado Nacional Muçulmano Palestino. Em 1964, o Congresso Nacional Palestino criou a Organização para a Libertação da Palestina(OLP). Inicialmente temida pelos governos conservadores árabes. Dentro dessa frente ampla que era a OLP, aglutinaram-se diversos grupos guerrilheiros e terroristas. dos quais dois se destacaram; a Al Fatha, cujo lider, Yasser Arafat, veio assumir o comando da OLP, e a Frente Popular de Libertação da Palestina(FPLP) de coloração mais nítidamente marxista. Lembramos que em 2005, o então Primeiro Ministro de Israel, Ariel Sharon, devolveu aos Palestinos, a Faixa de Gaza, onde hoje é governada pelo grupo radical Hammas, que não reconhece os Estado de Israel. O atual Primeiro Ministro Benjamin Nethanyu de Israel, embora reconheça a necessidade de um Estado Palestino, não abrirá mão da Cidade de Jerusalém, como uma capital única do povo judeu, aliás está autorizando novas construções na parte oriental da cidade que é árabe, portanto, ocupando com população israelense um território histórico para os palestinos árabes. O impasse continua.Até amanhã.Paz e Bem! Prof. Vilmar

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