sexta-feira, 14 de maio de 2010

Brasil e seu projeto aeroespacial. Novidade? Nem tanto.

Atualmente o Brasil vem desenvolvendo um projeto para foguetes espaciais movidos a etanol - com meio século de atraso no programa de foguetes espaciais - há cerca de 15 anos atrás deu-se o inicio de um programa de pesquisa em propulsão liquida e tem com base o etanol nacional, muito chic. Esse programa é liderado pelo Instituto Aeronáutico e Espaço (IAE) e o desafio é movimentar foguetes com combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente a base de hidrazina empregado atualmente, este é corrosivo e tóxico, o etanol não. esse desafio conta com o apoio do Instituto Tecnológico da Aeronaútica (ITA) e o Instituto de Aviação de Moscou.
Nota; a produção será de foguetes de sondagem de baixo custo.Com que objetivo? Serão importantes para as Universidades Brasileiras, com a aplicação em estudos de microgravidade e para pesquisas atmosféricas. É um começo para projetos mais complexos e amplas finalidades, menos para produzir ogivas nucleares movidas a energia nuclear, é claro.Um Brasil diferente no século atual.
Quero registrar com alegria a visita da Andressa Ex-BJ, 3a.3a. 2009 e a sua resposta está absolutamente correta! Até amanhã. Paz e Bem ! Prof. Vilmar

2 comentários:

Unknown disse...

Meu queridíssimo professor! adoro o seu blog e o seu trabalho como professor! Queria muito que voce me mandasse alguma matéria para que eu possa compreender melhor a crise da Grécia !
obrigada profº
beijos, Larissa Mussi 3ª5ª

H.F.L. disse...

caro professor,
fui seu aluno ano passado e agora estudo no ITA. Gostaria de aproveitar o tema para por à tona um problema grave que o setor técnico brasileiro enfrenta: o embargo tecnológico. Países que detêm tecnologia de ponta não nos fornecem meios de desenvolver pesquisas. No caso do programa espacial brasileiro, por exemplo, não sabemos como produzir uma liga metálica essencial para a produção de foguetes e nenhum país quer vender as máquinas que produzem essa liga para nós. Por sinal, estou auxiliando uma pós-doutoranda numa pesquisa diretamente relacionada a esse material; estamos tendo que desenvolver seu método de produção do zero. Essas "sacanagens" dos países desenvolvidos tem prejudicado muito as pesquisas aqui no DCTA.