sábado, 2 de novembro de 2013
Belo Monte - poucos beneficios e muitos problemas
Mais uma vez no noticiário nacional a Usina de Belo Monte, agora a licença para a continuidade da construção do maior investimento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento. A polêmica em torno dessa construção, na bacia do rio Xingu, em terras paraenses, já dura mais de 20 anos. Intensos debates sobre os efeitos da construção e funcionamento estão em pauta;
-Problemas ambientais e sociais advindos de sua construção - qual a amplitude desse impacto?
-Vai beneficiar os grupos indígenas da região? Haverá uma valorização de suas terras? Os impactos ambientais serão atenuados?
-Vai oferecer um trabalho temporário ou permanente quando em funcionamento, nas áreas de manutenção e geração de energia?
-Perdas na biodiversidade; fauna e flora.
-Alteração no regime do rio Xingu.
-Inundação de áreas agricultáveis.
-Alterações no micro clima.
-Deslocamento(migração de locais;agricultores,coletores,pescadores)para áreas frágeis ou impróprias.
-Especulação fundiária; ocupações de terras para fins comerciais e industriais.
-Para onde vai toda essa energia gerada?
Os problemas estão postos, resolvê-los é a maior questão. Senão os maiores atingidos, como sempre, o meio ambiente e os povos locais, índios e caboclos serão duramente atingidos.
Relembrando. Entre 20 e 25 de fevereiro de 1989,foi realizado em Altamira (PA), o I Encontro dos Povos Indigenas do Xingu que bradaram ao Brasil e ao mundo o seus descontentamento com a construção da barragem de Belo Monte ( o nome original era Kararaô). O objetivo das lideranças indígenas era colocar um ponto final às decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios. Tratava-se de uma protesto claro contra a construção. De nada adiantou! A luta continua. Paz e Bem! Prof. Vilmar
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