quinta-feira, 13 de julho de 2017

Metrópoles e a globalização desenfreada.

Vivemos uma era verdadeiramente global,em que o global se manifesta horizontalmente e não por meio de sistemas de integração vertical.Muito da literatura sobre a globalização foi incapaz de ver que o global nesses densos ambientes,as metrópoles em geral,quase sem exceção,sofrem os efeitos da globalização e seus diretos impactos sobre quem vive e a utiliza,no caso a sociedade urbana e seus forasteiros e que esses mesmos espaços,produzem a globalização!
A cidade é uma paisagem que deve ser entendida como uma escrita sobre a outra,um conjunto de objetos que têm idades diferentes,uma herança de muitos momentos,logo,preservar seus bens arquitetônicos,impedir demolições,novos traçados,sempre em nome do poder financeiro,do político do econômico,ou quase sempre.Preservar esse patrimônio,está se impedindo que esses elementos sejam apagados da história dessa cidade.
Interesses privados relacionados à especulação imobiliária,produzem a gentrificação,sobretudo nos bairros centrais,históricos ou com potencial turístico,muitas vezes reduto de populações de baixa renda,portanto,pouco valorizado,sem atrativos,Imagine que a estrutura desses bairro melhorou- iluminação,segurança,ciclovias,transporte seguro,ruas reformadas,comércio variado,muitos benefícios para o bairro,exceto que os moradores de baixa renda não podem mais morar lá - pessoas de maior poder aquisitivo passam a ocupar esses espaços.Exemplos de gentrificação?Londres,Nova York, no Distrito do Brooklin,São Paulo,Buenos Aires.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar

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