quinta-feira, 3 de maio de 2018

Maio

1968
Uma geração com seus slogans e grafites no Quartier Latin de Paris,na Universidade Sorbonne,na Universidade de Nanterre e no resto do mundo!
Sinônimos de liberdade:
"Sob os paralelepípedos, a praia".
"Há grama debaixo dos paralelepípedos"
                                Bernardo Cousin e Fritsch.

A revolta e a recusa:
"Jovem,aqui está sua cédula para votar  -  um paralelepípedo!
A sociedade materialista:
"Metrô,trabalho e dormir".
A utopia:
"Sejam realistas,exijam o impossível!

O movimento de maio de 1968,se mantém fiel aos seus ideais de justiça e liberdade.O ano não acabou!


25 de abril de 1974  -  44 anos!
Neste dia o povo português derrubou o Estado Novo,era o fim da mais longa ditadura na Europa.
O povo português ultrapassou a fome,a miséria,a repressão e conquistou a liberdade.Sem vez para o preconceito,intolerância e a ignorància.
O cravo ao invés de balas.
O cravo tem um poder simbólico;" é preciso saber o que são os cravos,por quem foram plantados,onde foram plantados e em que solo plantou-se".
Neste período,a censura intimidou,calou e perseguiu intelectuais e inibiu todas as produções artísticas de norte ao sul.


Coréias,uma reunificação é possível,uma desnuclearização também.É um processo amplo,irreversível é verificável.
Presidentes de uma peninsula dividida desde 1950 não necessitam de tradutor para se entenderem mutuamente.
Paz e Bem!
Prof.Vilmar.


Um comentário:

Vanessa Ronchi disse...

Olá Prof. Vilmar.

Quem lhe escreve é uma antiga aluna (Fera 2005). Vim à internet a procura do seu nome e, felizmente, encontrei o seu blog. Comecei a escrever o capítulo de apresentação da minha dissertação em educação e você está nela. Com certeza sabe que vc fez a diferença na vida de muitos estudantes que passaram pelo BJ... e fez na minha também! A minha dissertação começa assim:


Acredito que todo mundo encontra um educador que faz a diferença na vida. Foram os encontros com o Prof.º Vilmar Pauka, de geopolítica, nos últimos anos do ensino médio que, de alguma forma, me despertaram para a área da comunicação e, mais tarde, também para humanas. O colégio em que estudava – com muito esforço dos meus pais - tinha como principal característica o ensino conteudista, dedicado a preparar os estudantes para o ingresso nas melhores universidades do estado e do país. Mas, eram nas aulas do Prof.º Vilmar, que eu me sentia à vontade. Geralmente, a sala mudava de configuração. As carteiras, antes alinhadas uma atrás da outra para comportar uma turma de 45 estudantes, tomavam outros formatos para que o diálogo acontecesse. Ele sempre tentava problematizar e trazia as informações de notícias fresquinhas do jornal do dia. A gente escutava, mas ele também queria que discutíssemos, que déssemos a nossa opinião. Lembro que pensava em que horas ele acordava todos os dias para ler aqueles jornais já que nossas aulas começavam pontualmente às 7h10 das manhãs geladas de Curitiba. Essas aulas me levaram ao Jornalismo e, mais tarde, à graduação de Ciências Sociais.

Obrigada! Vanessa Ronchi