domingo, 29 de abril de 2012

Desconcentração industrial

Após 1970, houve uma relativa desconcentração industrial da grande São Paulo e um crescimento maior em outros estados brasileiros. Quais seriam as causas dessa desconcentração?
( ) a combatividade dos vários sindicatos do ABCD paulista em termos de reivindicações de salários e ampliação de direitos, entre eles o de greve.
( )  os incentivos variados para atrair as empresas por parte de outras áreas de atração, cidades e estados, no próprio Sudeste, mas também no Sul e Nordeste.
( ) a existência de e modernização de novos corredores de exportação.
( ) os elevados custos com impostos, especulação imobiliária, logistica, e alta poluição ambiental.
Se você concorda com todas essas causas, acertou. 
A desconcentração ou descentralização espacial da industria brasileira pode ser explicada pela a atuação do Estado e pelos mecanismo do mercado. A atuação do estado tem origem na década de 1950, em seu final, quando foi criada a SUDENE (Superintência do Desenvolvimento do Nordeste, que sendo estatal, ela patrocinou em nome do governo, incentivos a industrialização, como instrumento de correção das disparidades regionais. Em meados de 1970 esses incentivos foram estendidos a outras localidades e resultaram na aceleração industrial da Grande Belo Horizonte e do interior de São Paulo; nessa fase, além dos beneficios fiscais, foram utilizados outros beneficios, como as linhas de crédito especiais e a implantação de infra-estrutura necessária. Quanto aos mecanismo de mercado, destacam-se aqueles mencionados nas afirmações acima; a questão dos sindicatos, o alto indice de poluição, o trânsito, o custo de vida mais alto, o preço elevado para o uso do solo urbano.Os maiores destaques na desconcentração industrial na década de 90 foram Região Metropolitana de Curitiba, Norte e Nordeste de Santa Catarina, Distrito Industrial do Cabo, em Pernambuco, Distrito Indutrial de Aratú na Bahia, Campina Grande na Paraiba e o notável crescimento industrial na Grande Fortaleza, Ceará. Paz e Bem ! Prof. Vilmar

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