sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Irlanda do Norte;um conflito sem fim

Nesta primeira semana de setembro o mundo voltou a preocupar com a volta das hostilidades e enfrentamentos na Irlanda do Norte entre os protestantes unionistas que são majoritários (60%) e os católicos separatistas republicanos que são a minoria (40%).
Um pouco da história para saber como tudo começou; no século XII a monarquia inglesa tentou anexar a ilha da Irlanda ao seu reinado (Henrique II). Não conseguram, os irlandeses católicos resistiram até o século XVII, quando a Inglaterra estimulou a emigração de ingleses, escoceses e galeses para a ilha, oferecendo terras para a agricultura e criação- o objetivo era transplantar uma sociedade britânica na ilha da Irlanda. A maioria desses imigrantes era constituida de protestantes (anglicanos), enquanto que os irlandeses eram católicos. Assima nascia o conflito religioso, que perdura até hoje.Os imigrantes se instalaram no norte da ilha, numa Provincia conhecida como ULSTER (dai muitas vezes a Irlanda do Norte ser assim chamada). No século XIX, o Norte da Irlanda rapidamente se industrializou e se urabanizou, e o Sul não, era agrícola,sòmente. Portanto a combinação de fatores étnicos, econômicos, sociais e religioso tornaram insustentável a convivência pacífica entre os grupos.Em 1920 o Parlamento inglês criou duas regiões com autogoverno; o Ulster, protestante e o sul católico.Em 1922 a Irlanda do Sul tornou-se um país totalmente independente da Inglaterra e de todo o Reino Unido. Os católicos que viviam no norte continuaram insatisfeitos-começa os confrontos armados entre os dois lados; o IRA, católico e pró-indepebdência) e os UNIONISTAS, protentante e pró-Reino Unido). O mais famoso episódio ocorre em 1972, quando um protesto de católicos, soldados britânicos mataram 14 ativistas na cidade de Derry - o incidente é conhecido como Domingo Sangrento (o Sunday Bloody Sunday, cantado pelo Bonno Vox-U2). Muita violência marcou essa região da Europa.Após um aparente periodo de trégua, o conflito retorna e parece não ter fim. Paz e Bem! Prof. Vilmar

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