quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

No palco global; um novo ator:CIRUS.

CIRUS(China,Índia,Rússia e EUA) - mais um acrônimo? Talvez não.Será preciso esperar a posse do no governo nos Estados Unidos para daí podermos definir o futuro da ordem global.
Fica muito claro que o mundo não vai aceitar uma hegemonia orquestrada por quem quer que seja.
Numa nova ordem global devem prevalecer acordos bilaterais ou plurilaterais,jamais um voz dominante terá vez.
Os exemplos são muitos nestas duas décadas do século atual; Crimeia,Ucrânia,Geórgia,Líbia,Palestina,Síria,Iêmen,Afeganistão e muitos outros exemplos de fortes presença de ações orquestradas através de acordos bilaterais e intervenções armadas em alguns casos, sem que,por exemplo,o Conselho de Segurança da ONU intervisse,em casos,como a Crimeia,Ucrânia e mesmo na Líbia,apenas para explicitar.
No passado o mundo ocidental era dominado por economias de mercado próspera,democracias representativas e era orquestrada pelos EUA e União Européia com uma retaguarda da OTAN(Organização do Tratado do Atlântico Norte).As crises econômicas,o nacionalismo,a xenofobia,o radicalismo e mudaram os rumos do mundo na última década.


CIRUS:
China,forte protagonista no comércio,nos investimentos,nos financiamentos de desenvolvimento e inovacão(o número de patentes cresce a cada ano na OMPI(Organização Mundial de Propriedade Intelectual)e está em disputa com a OCDE.
Índia,nos próximos 15 anos será mais populosa que a China: possuem território,classe gerencial,mão de obra abundante e de baixo custo - a China,só para o exemplificar,pode terceirizar a sua produção de bens de menor valor agregado para a Índia.
A Índia em 2016 terá um crescimento em % superior ao da China,falta publicar esse %,o que ocorrrerá em meados de janeiro de 2017.
Aumento no consumo por commodities agrícolas (aumento no consumo diário de calorias,com o aumento da renda do trabalhador indiano.
Commodities minerais com um aumento fantástico no consumo devido aos investimentos em infraestrutura.
China e Índia são protagonistas de maior peso na economia global nessa e na próxima década.
Rússia,detém um acervo gigantesco:militar e estratégico.Abundantes recursos minerais.Relevante papel político na vizinhança imediata e em outras regiões do globo.
Estados Unidos,deve rever posições na ONU,na OTAN,nas relações com a União Européia,no Nafta,no Mercosul,na ASEAN,enfim,buscar novos protagonismos nas relações com o mundo.
Continua sendo a maior potência econômica e militar do planeta.O novo governo será determinante neste novo contexto nas relações bilaterais e plurilaterais.Continuidade ou mudança?


Para 2017:
Três maneiras de agir com sabedoria;
A primeira,pela meditação,é a mais nobre;
A segunda,pela imitação,é a mais fácil;
A terceira pela experiência,é a mais amarga.
                                          Confúcio 

Paz e Bem!
Prof.Vilmar






Nenhum comentário: