A segunda batalha: ser mãe,trabalhadora,provedora e sua busca eterna pela igualdade de gênero.
A terceira batalha: uma luta eterna na busca do que foi perdido no passado e suas conquistas sociais,políticas e econômicas,um caminha muito longo,mas a luta continua.
Desde os primórdios do século XIX,mulheres lutavam por seus direitos na Europa e EUA,contra as longas jornadas de trabalho,15 horas diárias,salários medíocres e trabalho infantil.Práticas essas,introduzidas pela Revolução Industrial.
A quarta batalha: o direito de escolha,em casa,na fábrica e o mais importante na sua luta emancipatória: o direito de escolha política - o sufrágio universal - escolher e ser escolhida.
No Brasil os movimentos em prol dos direitos da mulher surgiram nos grupos anarquistas do início do século XX: busca pela igualdade entre homem e mulher,amor livre e o trabalho sob o sistema de cooperativismo:despertar a consciência crítica e participação política e conquistas sociais vivenciadas no dia a dia,na rua,na escola,no lazer,no trabalho,em casa.Essa luta culminou com o direito ao voto.
Em 1932 o movimento sufragista abriu as portas para ampliar as discussões sobre igualdade entre gêneros,a sexualidade,saúde feminina.Uma luta de todas!
Antes mesmo do direito ao voto,que ocorreu em 1932,ocorre a inusitada eleição da primeira mulher prefeita,isso em 1928 - Prefeita eleita em Lajes,na cidade do Estado do Rio Grande do Norte - Alzira Soriano.
Mulheres à frente do seu tempo empurraram a história do Brasil para frente.
A conquista do voto feminino tardou e de certa forma falhou.Fruto de uma longa luta,a resolução do então Presidente da República,Getúlio Vargas,dava direito de participar das votações; as mulheres legalmente casadas(com autorização do marido),às viúvas e as solteiras com renda própria.Essas restrições,foram eliminadas em 1934,pelo Código Eleitoral de então.
Em 1946 o voto feminino tornou-se obrigatório. O primeiro voto feminino no Brasil,ocorreu no Rio Grande do Norte,uma brasileira potiguar,e isso ocorreu em 5 de abril de 1928(Lei n.660-RN-estabelecia não haver mais "distinção de sexo"para o exercício eleitoral(não havia na época,nenhuma regulamentação para possíveis conflitos entre a legislação do Estado e a Constituição Federal brasileira).Esse caso ficou famoso mundialmente,mas a comissão de poderes do Senado brasileiro,não aceitou o voto.No entanto,a iniciativa da Professora votante,marcou a inserção da mulher brasileira na política eleitoral.
A luta continua!
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
Fontes: jornais,revistas e prospectos da época.
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