O aumento do risco de estiagens em consequências do El Niño é mais um fator de deslocamento e da deteriorização das condições ambientais se apresenta como um vetor do deslocamento da população sertaneja do Nordeste Brasileiro,a região mais afetada do País.A escassez de água prolongadas,redundam numa seca também prolongada,como acontece nesta década,que já dura mais de cinco anos e é considerada uma das mais severas.Seria,quando cocluida(?!) a transposição do rio São Francisco a solução?Há controvérsias,de qualquer maneira,quando ocorrer vai minimizar esses deslocamentos.
Esses eventos naturais comprometem a disponibilidade de água e a segurança alimentar nessa região,fatores de deslocamentos populacionais.O fenômeno não é recente e faz parte da nossa realidade,nordestino que migraram para São Paulo em razão das secas em diferentes períodos,típica migração ambiental,mas sempre foram tratadas e receberam tratamentos predominantemente do ponto de vista ECONÔMICO E SOCIAL,e não AMBIENTAL,que é a origem da questão.
O Brasil figura entre os vinte países com o maior número de pessoas deslocadas por desastres entre 2008 e 2014,sobretudo na Amazônia,inundações e secas,no Nordeste.
As política públicas brasileiras de migração,meio ambiente e mudanças climáticas AINDA NÃO estão sintonizaras com o problema,infelizmente.
Emigrar sempre é um sofrimento para aquele que parte - a primeira tarefa é possibilitar a cada um o direito de viver dignamente na região que nasceu - é proibir expulsar por causas múltiplas,inclusive por desastres naturais,como as inundações e secas.Migrações são econômica e politicamente benéficas,porque o sistema CONTINUA profundamente desigual,ou não?
Paz e Bem!
Prof.Vilmar
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