quinta-feira, 4 de maio de 2017

Refugiados climáticos;Refugiados ambientais.

Estudos recentes realizados pelo IPCC(Intergovernmental Panel no Climater Change)revelaram possíveis cenários que no futuro próximo,trarão mudanças significativas a milhões de pessoas em todo o mundo,independentemente do país em que habitam,da classe social a que pertencem ou grau de contribuição que tenham dado ao aquecimento global.
Mudanças climáticas são sentidas de várias formas,estilo de vida,modelos de produção,distribuição de pessoas nos continentes e no mundo.São forçados a se deslocar por causa do meio ambiente e conhecidos como "migrante" ou "deslocado" ambiental.
Dados preocupantes;
1995 - 25 milhões de deslocados;2010 - 50 milhões e a previsão para 2050 -  milhões se as previsões climáticas se confirmarem(IPCC).
Em áreas com elevações de até 10 metros do nível do mar,vivem atualmente 634 milhões de pessoas(seg.IED) - com o degelo nas calotas polares,este será ou é o mais impactante deslocamento de pessoas no momento,sobretudo nas áreas insulares(arquipélagos)e áreas litorâneas na sequência.
Políticas de proteção a esses migrantes definindo mecanismos que permitam atribuir responsabilidades diferenciadas aos países que mais contribuem com as causas desse fenômeno social de consequências irreversíveis é o caminho,como por exemplo,um Princípio de Responsabilidade Comum- minimizar as consequências das alterações no ambiente,mitigar seus efeitos diretos nas populações atingidas garantindo um reassentamento seguro.
O refugiado climático,obrigado a se deslocar em função de causas ambientais e o produto da má utilização dos recursos naturais pelo homem e potencializados pelas alterações climáticas.
"Emigrar sempre é um sofrimento para aquele que parte".
Os migrantes climáticos são,a dimensão humana da mudança climática.É preciso dar a ele VEZ e VOZ,reconhecendo-os como protagonistas essenciais das negociações sobre o clima.
Paz e Bem!
Prof. Vilmar


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