quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

1968 inesquecível,orgulho de uma geração.

Faz 50 anos!O estopim,Universidade Paris-Nanterre,estudantes na luta contra a repressão da polícia francesa: o cenário era o melhor possível: música de protesto,guerra do Vietnam,Primavera de Praga,Jogos Olímpicos no México,Martim Luther King,Guevara,Movimento negro.Ato Institucional número 5(Brasil).As consequências diretas e indiretas daquele tempo ainda são debatidas na sociedade mundial.
Cartazes,slogans irreverentes buscavam provocar cidadãos e autoridades francesas; estudante e operários provocam o poder em Paris.Nanterre,Sorbonne,Belas Artes,Teatro,Boulevards-muitos slogans:"Viva o surrealismo,"Parem o mundo que eu quero descer!"A anarquia sou eu!"A economia está ferida.Pois que morra!"Antes de escrever aprenda a pensar!"É proibido proibir"A liberdade do outro estende a minha ao infinito"A política se dá na rua"Não tomem o elevador,tomem o poder".(Fonte: site Slogonset Grafiti).
Protesto pró direitos inalienáveis: vida,escolha,decisão,participação,sonhos,realidade,desigualdade,direitos humanos,negros e mulheres na política,diversidade e aceitação do outro,o idealismo de uma geração que virou o século e está presente até hoje na vida do cidadão do mundo.Para outros, 1968 foi um ano louco e enigmático do século XX,que ninguém previu e poucos entenderam
Uma certeza,afetou toda a sociedade mundial.
"Quem é o ser humano na natureza?
Um nada diante do infinito
e um tudo diante do nada,
um elo entre o tudo e o nada,
mas incapaz de ver o nada
de onde é tirado e o infinito
para onde é atraído(Pascal).
no mundo se cruzam três infinitos
-o infinitivamente pequeno
-o infinitivamente grande
-e o infinitivamente complexo(Chardin).


O Brasil neste últimos anos,mais precisamente nos dois últimos,lembra muito Antônio Gramsci,filósofo marxista italiano,quando afirma que;vivemos uma época que morreu e a outra nova época que custa a nascer,se criam monstros e crescem os monstros.

Sugestão para leitura: Confesso que perdi - Memórias -Juca Kfouri(geração 1968) - Ed.Cia das Letras.

Paz e Bem!
Prof.Vilmar

Nenhum comentário: