Neste novo contexto econômico que vivemos; avanço da fábrica global, da transnacionalização econômica, da oligopolização, da terceirização e da crise mundial capitalista centrada nos EUA e Europa com suas implicações, o nosso caminho, é o MERCOSUL. Há problemas no MERCOSUL? Sim! Diversos; crise de confiança entre os países membros; divergências comerciais; falta de consenso. Mas é inegável a importância desta união comercial, em especial para o Brasil. Acompanhe os números dos últimos dez anos:
Exportações brasileiras dentro do bloco; 169 bilhões de dólares contra 123 bilhões de dólares com importações; este saldo é maior que o obtido com os EUA (17 bilhões) e com a União Europeia (71,6 bilhões).
Nossas exportações para o bloco foi de MANUFATURAS ( incluem maiores valores agregados), isto quer dizer que os países do bloco, são grandes consumidores dos produtos brasileiros, encontrados nos supermercados, farmácias, lojas, shopping e fábricas. É um fato.
Os EUA e a U.E. são grandes importadores de matéria-prima brasileira, sejam commodities agrícolas ou industriais, mas não colaboram tanto quanto o MERCOSUL no resultado comercial na área de manufaturas, a mais cobiçada de qualquer país.
No contexto de uma economia capitalista em crise, não devemos abandonar nenhum tipo de negócio; todos os lados nos interessam e necessitam ser ampliados, principalmente em relação ao MERCOSUL, as questões ideológicas devem ficar de lado. Afinal governos passam e os países ficam. Não devemos abandonar nossas posições comerciais, ao contrário devemos amplia-las.
Fazem parte do MERCOSUL; Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Futuro membro efetivo; Venezuela.
Países associados; Chile e Bolívia. Países participante/convidados Colômbia, Peru, Equador, México.
O MERCOSUL nasceu em 1991, através do Tratado de Assunção. Paz e Bem! Prof. Vilmar
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