domingo, 20 de outubro de 2013

10 anos depois, a fome continua tendo pressa-Betinho, o irmão do Henfil disse.

O começo de tudo foi em outubro de 2003, no vale do vergonhoso e injusto Vale do rio Jequitinhonha, norte de Minas Gerais, mais precisamente em Itinga.Era o Fome Zero, depois batizado de Bolsa Familia, muita discussão, muita polêmica,prós e contras.Ensine a pescar,não dê o peixe,clientelismo, demagogia, mas a "fome tem pressa". Vamos aos resultados desses 10 anos, dados do IPEA(Instituto de Pesquisa Aplicada),SAE(Secretaria de Assuntos Estratégicos e Ministério do Desenvolvimento Social. Entre 2001 e 2012, a renda per capita entre os mais pobres cresceu 120,22%,quase cinco vezes mais que a faixa dos mais ricos, que subiu 26,41%. A pobreza extrema caiu 69,2% desde 2002, acima da meta estipulada pela ONU- ainda 600 mil pessoas estão abaixo da linha de pobreza, vivendo com menos de 70 reais por mês. Temos muito ainda a fazer - a fome continua tendo pressa.Sem o Programa haveria um crescimento de 36% no número de pessoas extremamente pobres. O Programa atende hoje 13,8 milhões de pessoas. Custou caro esse avanço? A conclusão é sua; o custo é de 24 bilhões de reais ou 0,46% do PIB(Produto Interno Bruto). A contribuição para o crescimento econômico do país é de que cada 1 Real pago ao beneficiário do programa provoca um aumento de 1 Real e 78 centavos no PIB - pois quem recebe gasta esse dinheiro no dia a dia. O programa de transferência de renda consome 0,5% das riquezas nacionais, países como França e Reino Unido gastam 4% em seus programas. "O povo pobre não depende mais do coronel local. O Bolsa Familia é uma pancada na velha politica do coronelismo" - Jorge Hage. Saiba mais; será lançado no próximo dia 30 um livro "Programa Bolsa Familia uma década de inclusão e cidadania" é bom conferir. Até. Paz e Bem! Prof. Vilmar.

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