terça-feira, 1 de outubro de 2013

Fundamentalismo religioso. Saiba mais.

O termo fundamentalismo tem origem norte americana,não nasceu no mundo islâmico como muitos imaginam, surgiu no mundo protestante e foi se firmando a partir de panfletos redigidos pela ortodoxia protestante no inicio do século XX, sob o título "The Fundamentals; a testimory to the Faith". No ocidente temos a percepção de que o fundamentalismo é algo somente ligado ao mundo muçulmano,ledo engano. No mundo islâmico, o fundamentalismo desempenha papel relevante como ideologia politica, em vários países do Oriente Médio, do Norte da África e Sul e Sudeste asiático rejeita os valores ocidentais. No mundo islâmico a secularização e a modernidade são vistas como um mal do ocidente (o que vem de fora), identifica a secularização e a modernidade com o mundo ocidental,exclusivamente.A religião islâmica possui várias vertentes, como fundamentalistas e não fundamentalistas, aliás, a diferença é que são condições opostas, com uma linha tênue entre fé construtiva e a fé destrutiva e que leva a identificar onde termina um e começa o outro. Um único princípio é sempre prejudicial e pior ainda quando se transforma em regra para uma comunidade, é o que acontece com seus seguidores em vários países islâmicos. As vertentes do islamismo nos leva a principio para a divisão em: Sunitas - sucessores diretos do profeta Maomé e Xiitas - o sucessor deveria ser Ali, o genro do profeta Maomé. 80% dos adeptos do islamismo são Sunitas, os xiitas são predominantes no Irã e no Iraque. Essas vertentes estão em conflitos frequentes. Duas outras vertentes, tratávamos num texto anterior, são os Salafistas, os conhecidos "primeiros muçulmanos"é um ramo sunita que exige pureza e a uma rejeição de qualquer Islã, salvo o dos primórdios e inspira ações violentas de vários grupos terroristas islâmicos.No Egito, o Partido El Nour, é um exemplo.Apoiaram a Irmandade Muçulmana, hoje proibida de existir pelos generais egípcios que comandaram o golpe contra o ex-Primeiro Ministro do País recentemente. Possuem vários seguidores e adeptos na Argélia e no Iêmen. Wahabismo; outro grupo, muito forte, sobretudo na Arábia Saudita, defendem uma doutrina em que a interpretação do Alcorão faz recriminar a veneração pelo profeta Maomé e prega a austeridade na vida pessoal. Encontra-se na Árabia Saudita desde o século XVIII quando foi introduzida na monarquia, que aumenta sua capacidade de poder, pois tem o dinheiro do petróleo e preservam o autoritarismo e uma secundária posição da mulher no país. No fundo a luta entre wahabitas, salafistas,sunitas, xiitas radicais fundamentalistas esta por trás de quase tudo no Oriente Médio.Paz e Bem! Prof. Vilmar

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