E as discussões continuam; o novo Código Florestal

Os debates sobre a aprovação do novo Código Florestal brasileiro, que entra na reta final e esquentam as discussões; aumentam os debates, tudo dentro da normalidade democrática, que interessa a sociedade. participar das discussões nas salas de aula, na leitura de jornais e noticiários na TV e rádio vão permitir uma maior consciência ambiental e decisiva para o nosso futuro. Brasil precisa de uma definição e conciliar o meio ambiente e a economia sustentável.
Quem defende o novo Código Florestal afirma que ele vai retirar cerca de 90% de agricultores da ilegalidade; Vai garantir uma maior disponibilidade de terras para a agricultura. A Sociedade Brasileira para o Progresso das Ciências (SBPC) e a Associação Brasileira das Ciências (ABC) discordam que falta terra para a agricultura no Brasil.
A ONG WWF defende que a aprovação do novo Código pode resultar em impactos significativos no ecossistema; as emissões de gases do efeito estufa seriam 12 vezes maiores que as emissões atuais. Haveria impacto na biodiversidade e na produção da água, afirma a ONG. O debate vai longe. O novo Código prevê proibição de novos desmatamentos por cinco anos, mas desobriga o agricultor a recuperar áreas desmatadas antes de julho de 2008. Os pequenos agricultores, pelo novo Código, não precisam de reserva ambiente legal. Leia os pontos polêmicos do novo Código Florestal;
* Diminuição das áreas de reservas legais.
*Áreas de Preservação Permanentes (APPs) dentro de propriedades privadas.
*Proteção de 30 metros das margens dos rios, diminuiria para 15 metros.
*Fim da obrigatoriedade dos proprietários recuperarem áreas que foram desmatadas ilegalmente até julho de 2008, incluindo topo de morros e encostas.
Vamos aguardar o resultado das discussões e a aprovação pelo Congresso Nacional do novo Código Florestal Brasileiro. Paz e Bem! Prof. Vilmar.