sábado, 8 de dezembro de 2012

América Latina; crescer,os desafios continuam

Andrés Solimano,economista chileno,Presidente do Centro Internacional para a Globalização e Desenvolvimento enfatiza; cada país deve estimular investimentos, ampliar mercados consumidores e dar produtividade a industria local (criando infraestrutura, melhorias no sistema tributário etc.). O Banco Mundial publicou um crescimento na classe média em 50% e atribuiu o avanço, que resulta no mercado interno mais sólido - a politica de COMBATE A POBREZA(todos os paises estão empenhados nesta questão,embora os resultados em alguns deles seja lento, mas é um começo).
Há desafios comuns; Falta investimentos em educação; Mais medidas para diminuir a desigualdade de renda ;Ampliar a sofisticação das estruturas da região.
Alguns exemplos de sucesso na região;
Peru deve crescer 6% este ano (FMI); razão; preços altos dos minérios(commodities), mas também está ligado ao fortalecimento do mercado interno (consumo, após melhoria da renda) e investimentos privados estimulados pelo governo.
Para muitos analistas a alta dos commodities continua explicando muitos dos "sucessos" da região.
Em Brasilia, na Cúpula do Mercosul, onde a Bolivia assinou protocolo de adesão ao bloco, deixará de ser um Estado Associado para Estado Pleno, e assim o MERCOSUL será ampliado para 6 paises, a Presidente do Brasil, no discurso de anfitriã disse; "Temos que consolidar a integração política, econômica e social entre os paises do MERCOSUL; melhorar a competitividade no mercado, aperfeiçoar processos; inovações tecnológicas e produtos com maior valor agregado. Devemos deixar de ser APENAS PROVEDORES DE ALIMENTOS E MATÉRIA-PRIMA e sim PROVEDORES DE MANUFATURAS E CONHECIMENTOS". Como se nota....um longo caminho a percorrer. Paz e Bem! Prof. Vilmar

Um comentário:

Alexandre disse...

Olá professor Vilmar!

Sobre a Bolívia e o Mercosul, li muitos comentários negativos sobre essa adesão da Bolívia ao bloco econômico, dizendo que o presidente Evo Morales roubou uma parte da Petrobras e principalmente sobre ele ser um presidente de esquerda (pelo menos se diz ser) e sobre a cocaína do país. Talvez o senhor pudesse discorrer um pouco mais sobre esse novo membro do Mercosul.

Abraços, Alexandre Lisboa