quarta-feira, 7 de agosto de 2013

BRIC - a desaceleração preocupa?

Os países que formam o BRIC, emergentes do século atual; Brasil, Rússia, India e China, apresentam um baixo crescimento econômico, que é preocupante para quem vende para esses países e dentre eles é claro, a sua maior estrela - a China, é quem mais compra.
Nos últimos 30 anos a China cresceu a taxas de 10% ao ano com pequenas oscilações e agora vai para um crescimento de 7,5% e no futuro (2018/2022). A pergunta é; vai continuar a comprar? Essa é uma preocupação para os seus grandes fornecedores de produtos primários, as commodities, no caso Brasil, Argentina e EUA, os países que mais vendem para os chineses. É preciso buscar novos mercados? Sempre é bom diversificar, diz um velho ditado, distribua os ovos em várias cestas sempre que for possível. É mais seguro.
O consumo de alimentos nos últimos anos na China cresceu acima dos 10% da produção interna. É um bom sinal para quem vende.
O aumento da produção é limitado por fatores geográficos como o clima, o relevo. A preocupação com o meio ambiente é outro fator limitante e o mais emblemático deles; a baixa produtividade do agricultor chinês apesar do empenho do governo comunista para atenuar a questão.
Até o ano de 2025, o Plano Quinquenal Chinês prevê um aumento de 250 milhões de chineses nas cidades, isso significa aumento no consumo urbano chinês; hoje apenas 47% da população vive na zona rural; a migração interna na forma clássica de êxodo rural é uma realidade.
Entre 2000 e 2012, a China diminuiu as áreas plantadas, embora a produtividade tem aumentado em 20% - para comparar, a produtividade brasileira, neste mesmo período foi de 40%.
Logo, o desempenho da agropecuária chinesa é insuficiente para o crescimento populacional e a incorporação de novos segmentos ao consumo.
Conclusão; a China vai continuar a importar bens primários e industrializados e vai continuar a comprar do Brasil.
(Fonte para consulta; Rui Daher - Carta Capital 22/7/2013).
Paz e Bem! Prof. Vilmar

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