sexta-feira, 23 de agosto de 2013

IPEA: O Brasil persegue índices das nações ricas.

Pará o IPEA, o Brasil precisa de uma taxa de crescimento elevado com inflação baixa.No momento isso não está acontecendo, lamentávelmente.
Simultaneamente precisamos atrelar a produção de bens e serviços de maior valor agregado e de elevado conteúdo tecnológico, o que implica em qualidade de educação, sempre ela!
Na questão redução da desigualdade social, a uma maior complexidade, em virtude das realidades regionais serem muito díspares, ou seja o que ocorre numa população do interior da Amazônia ocidental não é igual a uma realidade do sertanejo do semí árido ou do oeste do Rio Grande do Sul. É um Brasil muito desigual no IDHM, recentemente publicado.
A maior dessas desigualdades está no recolhimento de impostos,isso mesmo!Impostos pagos! Famílias de menor renda pagam proporcionalmente mais impostos e, assim, contribuem mais para a arrecadação dos recursos que sustentam as políticas públicas e em trocam, recebem menos do que precisam: transporte público, segurança pública, saneamento básico,nem se fala em saúde e educação de qualidade mínima para poder enfrentar os desafios de um mercado de trabalho e ou plenas condiçóes de saúde necessárias.
Outro obstáculo é a precária qualidade dos gastos públicos, apesar dos avanços alcançados, ainda é pouco. Para o IPEA, os gastos públicos sofrem fragmentação, dispersão e sobreposição.
Segundo Marcelo Neri (Centro de Políticas Sociais do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vergas)- "Zerar a miséria extrema até 2016 não é um cenário factível,nem mesmo desejável, pois é muito ambiciosa, levando sempre a frustrações".
(fonte: Pobreza diminui, mas desigualdade persiste.Zero Hora.P.A.Economia p. 20.Trechos adaptados).
Recomendo a leitura de Carregando o Elefante, de Ostrowiescki,Alexandre e Feder, Renato.Ed Hemus. Apresenta uma linguagem simples e clara, li e gostei.
Paz e Bem! Prof. Vilmar

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