Até quando?

O noticiário nacional vem recheado de noticias que envolvem as comunidades indigenas do Brasil; ora Belo Monte, em construção no rio Xingú, ou crianças indigenas do Alto Rio Negro que estão morrendo em decorrência de diarréia, gripe por falta de atendimento médico,problemas simples se tratados clinicamente, mas que se transformam em doenças sérias.Nos últimos anos(2011-2012)o Mato Grosso do Sul foi palco de conflitos entre povos indigenas locais e fazendeiros, inclusive produzindo mortes. 
É um fato; a convivência do indigena com o resto da sociedade brasileira resume-se na falta de ética e tratamento que lhes é dispensado em decorrência disso; grilagem de suas terras, desleixo na assistência às comunidades indigenas, desvios de recursos ou inexistência deles, alcoolismo, prostituição tem marcado  essa etnia no Brasil e suas relações com o branco.
Os poderes da União devem cumprir o artigo 231 da Constituição Federal do Brasil que diz;"São reconhecidos aos indios sua organização social, costumes, linguas, crenças e tradições e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo a União demarcá-la, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. E mais, os seus parágrafos 1, 2 e 3; que tratam da;terras ocupadas e utilizadas pelos indios para sua sobrevivência, bem estar e sua reprodução física e cultural.Suas terras destinam-se a sua posse permanente,cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e lagos existentes.O aproveitamento dos recursos hidricos, minerais só podem ser efetivados com a autorização do Congresso Nacional.
Os xenófobos fazem uma leitura interessante "Essa gente pelada ou quase, estranha, só porque havia quem dissesse que eles andavam por cá há a dezenas de milhares de anos, são donos de alguma coisa?" ou "para que tanta terra para poucos?".
O não cumprimento de leis, o assistencialismo, o paternalismo e os oportunistas da hora estão levando o indio para a miséria absoluta e a extinção!Em tempo de carnaval, "Indio não quer apito!"Paz e Bem! Prof. Vilmar