sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

E os desafios continuam

Além do impacto nas contas do governo brasileiro para o ano, temos que projetar o salário para 2012. Fica sempre uma dúvida, o que e como fazer. Cortar gastos? Criar novos impostos, olhe que os governadores nordestinos na sua maioria defendem uma nova CPMF. Nós, brasileiros, não devemos incorrer nos erros cometidos pela civilização ocidental, leia-se EUA e Europa Ocidental que terão que se ajustar a uma nova realidade, o desafio da competição de 3,3 bilhões de trabalhadores de economia emergente eurasiana-antiga Europa Oriental e Ásia. Mão de obra cada vez mais qualificada, sem encargos sociais e trabalhistas, sem beneficios previdenciários, que se tornou um desafio existencial aos abusos cometidos pela civilização ocidental e o seu declinio depois da crise de 2008 e 2009, Essa é a única certeza e nós temos que resolver o deficit público, os gastos com a previdência (beneficios e pensões) impostos elevados que oneram a folha de pagamento e uma eterna preocupação com a infraestrutura, principalmente; portos, aeroportos e transportes. Haja dinheiro. Volto amanhã. Paz e Bem! Prof. Vilmar
Ótimos comentários sobre salário mínimo. Uma sociedade deve ser crítica e participante.Omissão é a pior forma de abandono a uma causa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ola Professor!

Desafios é o que Dilma tem de sobra em seu governo, o que é absolutamente aceitável se tratando de um país tão populoso e diversificado. Com certeza para que as previsões salariais de 2012 ocorram com sucesso é necessária uma série de mudanças, tanto que o salário mais elevado não foi aceito logo este ano pois comprometeriam ainda mais as contas da previdência social e aumentariam o déficit público, possivelmente trazendo de volta a inflação. Se pretendem avançar no ano que vem, é melhor tomarem algumas atitudes. Tais como: O governo federal pretende reiniciar, na próxima semana, a discussão sobre a reforma tributária. Seria de grande valia para um ínicio de mudanças e assim aumento das chances de aceitarmos progressos dessa forma.

Álvaro Augusto Volpato disse...

Olá professor!
Acho que é importante considerar as últimas palavras citadas no artigo - uma sociedade se forma de baixo para cima, e não o contrário. O que quero dizer é que os governantes não são mais nada que servidores públicos, trabalhando pela tão aclamada causa chamada de sociedade civil. Assim, é importante que o povo saia às ruas, reforçando essa ideia. Particularmente, sou convicto ao dizer que a sociedade brasileira não busca seus direitos. As causas são inúmeras: mas principalmente porque somente uma elite tem a condição crítica necessária para efetivamente fazer valer a vontade do povo, devido a falta de investimentos na educação; e eu gostaria de reforçar aqui a pouca-vergonha dos políticos brasileiros (francamente, de desesseis para vinte e seis mil reais por mês e um aumento "considerável"). Em um país como a França, teríamos milhares de pessoas na rua protestanto ante um fato desses. Infelizmente, temos que nos contentar com a frase "Isso é o Brasil". É agora que Raul diria: a solução é alugar o Brasil!