quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SUDÃO;UMA DECISÃO,UMA SECESSÃO.FUTURO INCERTO

Um acordo feito em 2005, após 20 anos de guerra civil entre o norte do Sudão árabe e o sul do Sudão, negro, animista e cristão; muitas mortes, muitos refugiados, saques, incendios de plantações, estupros, está surgindo um novo país; o Sudão do Sul, uma região pobre mas com petróleo. Governos do mundo todo e entidades multilaterais, como a ONU e a União Africana deverão reconhecer a indépendência do sul que após uma consulta popular a maioria optou pela separação.Deverá o novo país ser formalizado em 9 de julho próximo, o norte reconheceu o resultado da urnas e prometeu reconhecê-lo.
Os problemas
* a maior do petróleo, reservas, fica no sul, mas a infraestrutura está no norte, o que vai obrigar uma cooperação entre os dois novos paises.
*o norte é árabe e o sul é negro, cristão e animista.As duas populações terão dupla nacionalidade?
a Constituição do Sudão permite dupla nacionalidade. Ela vai valer?
*muitos sudaneses vão migrar do sul para o norte e vice versa.Ir e vir será um direito dos dois lados, já que são inimigos históricos.
* o norte vai ficar com Darfur, uma problemática região ao oeste do Sudão onde no inicio deste século ocooreu um genocidio entre as populações da região. O sul vai apoiar o norte na região de Darfur?
Todos esses questionamentos deverão ser enfrentados a partir de 9 de julho. Vamos acompanhar.
Até. Paz e Bem! Prof. Vilmar.

2 comentários:

MandyPires disse...

Fiquei sabendo que esse plebicito,ou consulta popular, foi realizado com a minoria,com a população só do sul.Não é engraçado que a região possua a maioria das jazidas de petróleo do país e esteja recebendo tanto apoio para se separar? >principalmente dos EUA (estranho,não?)


Amanda 3ª2ª

Alexandre disse...

A realização e o reconhecimento do plebiscito se deram graças ao Conselho de Segurança da ONU, que impôs sanções econômicas ao Sudão, cortando a verba bélica das facções(principalmente as do norte, apoiadas pelo ditador Bashir). Com o embargo econômico as potências mundiais pressionaram o plebiscito, numa tentativa de retomar a exploração de petróleo na região.
Ponto pra ONU, que conseguiu contrapor a união do país africano aos interesses econômicos mundiais, originando o Sudão do Sul, que ja nasce como o país mais pobre do mundo.

Alexandre 3ª8ª