sexta-feira, 18 de março de 2011

Tudo haver; globalização, meio ambiente a apartheid social

Observe um trecho do texto abaixo, por sinal muito rico nos detalhes, pertence a Michel Chossudovsky-A globalização da pobreza e o impacto das reformas. p. 27 *(...) uma minoria social privilegiada acumulou riqueza em prejuizo da grande maioria da população, inclusive se apropriando do meio ambiente e seus recursos, água, montanha, minas, solo, vegetação etc. usaram e depois dispensaram (adaptação). Essa nova ordem financeira internacional é nutrida pela pobreza humana e pela destruição do meio ambiente. Ela gera o apartheid social, estimula o racismo, e os conflitos étnico, solapa o direito das mulheres e, frequentemente precipita paises em confrontos destrutivos entre nacionalidades. Além disso, as reformas exigidas pelo FMI e Banco Mundial - levam a uma globalização da pobreza, processo que aniquila a subsistência humana e destrói a sociedade(...).
O quadro descrito acima relaciona-se com as transformações ocorridas entre o final do século XX e inicio do século XXI, período marcado pela crise no socialismo, pela expansão de politicas neoliberais. No meio ambiente; intensificou-se o desmatamento para a agropecuária, diminuição da taxa de infiltração da água no solo, extinção de espécies e alteração no modo de vida das pessoas.
As empresas multinacionais estão difundidas pelo mundo aumentando a destruição de recursos essenciais para uma nação; água, terra e vegetais. Comeremos no futuro dinheiro? Paz e Bem! Até. Prof. Vilmar, os comentários da postagem anterior vem de encontro (3.9 e 3.7) ao que foi colocado hoje.

Um comentário:

izadavi disse...

Na sociedade contemporânea, o materialismo e desvirtuamento de valores morais são consequências de nosso sistema econômico. Temos a desigualdade social como um dos maiores males que enfrentamos atualmente. Em um lado pessoas moram em luxuosas mansões, em outro pessoas têm como única opção morar nas ruas.
Esse antagonismo tem uma de suas causas na privatização de meios de produção. O patrão, que recebe o lucro gerado pelo trabalho de seus funcionários, repassa apenas uma parte para os trabalhadores. Isso agrava no acúmulo de riqueza nas mãos de uma pequena parcela social.
O socialismo sugere a igualdade entre classes, propriedade pública e o trabalho coletivo. Acho que seria ótimo viver em uma sociedade em que não há diferenças e todos trabalham para a subsistência do geral, e não pelo materialismo e consumismo. É uma sociedade utópica, mas que resolveria as grandes mazelas humanas.
Mas como mudar um geração que convive com essa realidade há anos?
Abraços
Ana Luiza, 3 7